Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 11 de outubro de 2018

A PAIXÃO E O HOLOCAUSTO DE JESUS


PERGUNTA: - Mas é certo que o Mestre Jesus sofreu, realmente, o seu calvário até o sacrifício da cruz. Não é assim?

RAMATÍS: - A paixão de Jesus e o seu holocausto na cruz constituíram a imorredoura lição de um Avatar, ou Mentor Sideral, quando deve plasmar na face de um orbe físico, como é a Terra, o esquema educativo e a síntese dos ciclos encarnatórios educativos, que promovem a libertação dos espíritos e os desvinculam da vida animal.
Conforme escrevemos em obra anterior, 4 o verdadeiro sacrifício de Jesus não foi apenas durante aquelas horas amargas, desde o pretório romano até o seu último suspiro na cruz. Mas isso compreende e abrange a sua indescritível operação de abaixamento vibratório, qual ave sideral abandonando a atmosfera eletiva paradisíaca, para amoldar-se à gaiola estreita da carne humana e entregar ao vivo a mensagem do Amor que salva os homens.
Jesus despendeu mais de mil anos do calendário terreno, num descenso atroz, a fim de ajustar-se, campo por campo, cada vez mais restritos e coercitivos, até alcançar a matéria e modelar o seu corpo carnal no ventre feliz de Maria. Nascendo e vivendo sob o regime comum da vida de todos os homens, Jesus não somente foi o melhor e o mais puro dos homens, como ainda o mestre fiel, amoroso e sábio, que em sua peregrinação física ensinou ao homem a sua libertação definitiva da carne.
4 - Nota do Médium - Vide a obra "O Sublime Peregrino", capítulo 2, "Jesus e sua Descida à Terra", de que destacamos o seguinte trecho: "É um equívoco da tradição religiosa considerar que o supremo sacrifício de Jesus consistiu essencialmente na sua paixão e sofrimento compreendido entre a condenação de Pilatos e o holocausto da cruz.
Se o verdadeiro sacrifício do Amado Mestre se tivesse resumido nos açoites, nas dores físicas e na sua crucificação injusta, então os leprosos, os cancerosos, os gangrenosos deveriam ser outros tantos missionários gloriosos e eleitos para a salvação da humanidade.
Os hospitais gozariam da fama de templos e viveiros dos "ungidos" de Deus, capazes de salvar a humanidade dedicando a ela suas dores e gemidos lancinantes.
Milhares de homens já têm sofrido tormentos mais atrozes do que as dores físicas suportadas por Jesus naquela terrível sexta-feira, mas nem por isso foram consagrados como salvadores da humanidade". 


DO LIVRO: "O EVANGELHO À LUZ DO COSMO" RAMATÍS/ HERCÍLIO MAES - EDITORA DO CONHECIMENTO

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