Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

quinta-feira, 18 de janeiro de 2018

ELUCIDAÇÕES DE RAMATÍS SOBRE OS QUE DESEJAM DESENVOLVER A MEDIUNIDADE



PERGUNTA: - Que se deve fazer com as pessoas que se apresentam todos os dias nos centros espíritas, rogando a oportunidade de desenvolvimento mediúnico? 

RAMATÍS: - Nem todas as pessoas que se apresentam às reuniões espíritas com o fito de desenvolver sua mediunidade a conselho de outros, são realmente médiuns ou requerem esse desenvolvimento imediato. Já dissemos que muitos confundem manifestações fisiológicas com faculdades mediúnicas; doutra feita trata-se de enfermos; precisam mais de assistência espiritual, do medicamento, do passe e do conselho, do que mesmo de sentar-se à mesa espírita para fenomenologia mediúnica. É de pouca valia o desenvolvimento mediúnico na criatura que ainda não exercitou a paciência, não desenvolveu a bondade, nem perdoou os seus adversários; e ainda é intrigante, caprichosa ou ociosa. Sem dúvida, tal médium há de ser um tropeço entre aqueles que levam a sério sua responsabilidade mediúnica e desejam aproveitar todos os momentos disponíveis para o seu engrandecimento espiritual. Algumas vezes os candidatos a médiuns confundem hipersensibilidade mediúnica com a sua própria irascibilidade, descontentamento, amor-próprio, ressentimentos ou mau gênio, atribuindo aos espíritos desencarnados a culpa de suas próprias mazelas espirituais. Deste modo, aqueles que se apresentam nos centros ou nas reuniões espíritas buscando o desenvolvimento mediúnico, em primeiro lugar devem avaliar o seu grau de paciência, tolerância, renúncia e perseverança em assistir os trabalhos medi únicos, para então auferir os conhecimentos ali divulgados, corrigir sua conduta moral e afeiçoar-se aos demais conhecimentos do Espiritismo.
É indubitável que o médium não poderá beneficiar o próximo, se antes de tudo recusa-se ao burilamento interior, à leitura espiritista e afasta-se do contato benfeitor com os espíritos bons.

quarta-feira, 10 de janeiro de 2018

MULHERES ESTÉREIS - CARMA



Pergunta: - Alhures tendes dito que certas mulheres nascem estéreis e impedidas carmicamente de procriarem filhos, porque no passado repeliram o ensejo gestativo! Desde que é tão importante e necessária a procriação de mais corpos físicos, para atender aos bilhões de espíritos ávidos de renascerem na Terra, não é absurdo que a própria Administração Sideral ainda impeça deliberadamente novos nascimentos?

Ramatís:
- Em verdade, não há um júri punitivo no Espaço, ou instituição penal com a finalidade exclusiva de julgar e acertar as contas dos desencarnados sob o conceito de
"olho por olho, dente por dente"! As leis cármicas traduzidas pelos aforismos de "Quem com ferro fere com ferro será ferido", "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória", ou. ainda, "Terás de pagar até o último ceitil", são muito suavizadas pelo outro conceito de auto-responsabilidade, que assim diz: "A cada um será dado segundo as suas obras". Não se trata de sentenças ou leis punitivas determinando castigos aos pecadores, ou impedindo mulheres de procriarem filhos porque os rejeitaram no passado. Trata-se simplesmente de consequências técnicas, em que os efeitos resultantes derivam de causas semelhantes. É evidente que a "causa gelo" gera o frio, enquanto a "causa fogo" produz o calor, assim como um quilo de pólvora é uma causa que produz um efeito tão destrutivo, conforme seja o potencial da força ali acumulada e liberta durante a explosão! Assim, o homem rico, que consome a sua fortuna em seu exclusivo bem, e disso resultam prejuízos alheios, ele estabelece uma "causa" culposa pelo abuso do livre-arbítrio, devendo corrigi-Ia ao sofrer os seus efeitos danosos noutra vida, quando então enfrentará a prova da miséria como a terapêutica para o seu reequilíbrio espiritual.
Da mesma forma, a mulher que se nega a ter filhos fugindo ao sagrado imperativo do "Crescei e multiplicai-vos", na existência futura podem nascer-lhe gêmeos, trigêmeos e quíntuplos, constituindo uma prole numerosa para compensação da negligência pregressa. Os pais que abandonam os filhos nas vidas anteriores, como péssimos zeladores dos seus próprios descendentes, a Lei do Carma os torna estéreis nas encarnações futuras, a fim de que se adestrem e desenvolvam o sentimento paterno criando filhos adotivos! Malgrado a necessidade urgente de corpos físicos para dar vazão à simbólica "fila" dos espíritos angustiados pela sua encarnação, nem por isso a Lei deixa de agir, sob o conceito de "a cada um será dado segundo as suas obras"!

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

O QUE É ARUANDA?



O que é Aruanda

No dicionário da língua portuguesa encontramos a seguinte definição para o termo aruanda: "céu onde vivem os orixás e entidades afins".
Como os orixás são emanações do Todo cósmico, aspectos peculiares da Divindade Una que se manifestam em nosso Universo por sutis vibrações, sendo imanentes e onipresentes aos planos dimensionais do Cosmo e aos seres vivos que neles habitam, logicamente não são consciências individualizadas. Não habitam nenhum corpo sutil e muito menos incorporam, por serem vibrações manifestadas diretamente do "hálito" de Deus, sendo a imanência e a onipresença "qualidades" particulares do Divino. Informam-nos os amigos espirituais que Aruanda, uma terminologia comum nos terreiros, designa as colônias espirituais do plano astral superior ligadas à umbanda, plasmadas pela Alta Confraria Cósmica que deu origem a esse movimento na Terra, com a permissão direta do governador planetário, o Cristo-Jesus. Objetiva abrigar os espíritos que têm as tarefas de dirigir a umbanda, com as formas astrais de pretos(as) velhos(as), caboclos(as) e crianças. Assim, existem enormes cidades espirituais, como as do antigo Egito, que abrigam os pretos(as) velhos(as), e gigantescas tribos de silvícolas que habitam planaltos e montanhas de mata verdejante, entre rios e lagos de riquíssima fauna e flora, inexistentes na Terra. Todas essas coletividades espirituais do Além contam com muita tecnologia que, por enquanto, ainda não nos é permitido conhecer, inclusive com estações interplanetárias de extraterrestres que suportam a constante movimentação de naves de outras estrelas, de civilizações que estão auxiliando na evolução deste diminuto planeta azul.

DO LIVRO: "VOZES DE ARUANDA" RAMATIS E BABAJIANANDA/NORBERTO PEIXOTO - EDITORA DO CONHECIMENTO.

terça-feira, 2 de janeiro de 2018

O HOMEM EM BUSCA DA AUTO REALIZAÇÃO



PERGUNTA: - Mas se o homem foi feito "à imagem de Deus" e possui em si mesmo "o reino divino", por que ele comete equívocos, revela defeitos e até precisa ser corrigido? Qual o motivo dessa precariedade divina na criatura?

RAMATÍS: - Qual seria o valor do homem, criado por Deus para ser feliz por toda a eternidade, caso ele mesmo não fosse o autor de sua própria "conscientização"?
Apesar do protesto justificável, de que não há mérito, nem valor na criatura sofrer, para depois ser venturosa, muito pior seria se ela fosse um produto automatizado e elaborado mecanicamente em série. É a auto-realização, a transformação preliminar, garantia de um futuro venturoso, quando o espírito sentir, conscientemente, os seus poderes criativos e a possibilidade de plasmar nas formas do mundo toda a intuição superior, como poesia, arte e imaginação sublime. Não importa se o homem, em princípio, confunde as quinquilharias dos mundos físicos transitórios com valores autênticos de sua futura felicidade. O certo é que ele jamais se perderá nos labirintos educativos das vidas materiais, porque o seu destino glorioso é a angelitude e a luz que o guia queima no próprio combustível de sua centelha interna. Sem dúvida, precisa crer"e confiar na pedagogia traçada pelo Criador, cujo resumo o ser possui em sua própria intimidade espiritual, na síntese micro-cósmica do "reino divino".
E para a absoluta segurança da criatura alcançar mais breve e corretamente a sua ventura eterna, então a Divindade estatui a Lei do Carma, que disciplina, corrige e retifica os atos insensatos e enfermiços, que o espírito pratica nas vidas sucessivas na face dos orbes físicos. Assim, nenhuma criatura deve invadir o direito alheio ou perturbar o destino dos seus companheiros, em curso de aperfeiçoamento espiritual. Aliás, ninguém pode, sequer, carregar a cruz do seu irmão e sofrer por procuração quaisquer reações desagradáveis e indesejáveis, que devem ser vividas pelos próprios responsáveis ou culpados. 
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