Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

PROBLEMAS DOS IDIMOMAS


Pergunta: - Há fundamento de que a humanidade, no futuro, fará uso de um só idioma nas suas relações humanas?

Ramatís: -
Os diversos idiomas do mundo são como os rios, que se ramificam por diversas latitudes geográficas, mas tendem a um só objetivo comum: o oceano! A história da humanidade pode comprovar-vos que os idiomas também nascem, crescem, amadurecem e depois Se extinguem, como tem acontecido com as mais consagradas raças do mundo, hoje apenas lembradas por suas línguas mortas, tais quais Babilônia, Semúria, Fenícia, Assíria, Pérsia, Incas, Astecas, Atlantes e outras. Nos planetas mais evoluídos do que a Terra, há uma só comunicação idiomática, pois além do vocabulário simplificado e dos verbos absolutamente regulares, ainda se facilita o entendimento recíproco ante a faculdade
telepática já desenvolvida em seus habitantes.

Pergunta: - Como poderíamos avaliar essa faculdade telepática, que facilita a linguagem entre os homens dos mundos superiores ?

Ramatís: -
Nos orbes de graduação superior à Terra, a palavra é usada com parcimônia e na medida exata para a sustentação objetiva do diálogo, cujos habitantes abreviam o curso das idéias pelo apercebimento intuitivo bastante desenvolvido. Só os povos primários, aldeônicos e emocionalmente instáveis, são verborrágicos, prolixos de palavras e circunlóquios inúteis, tão próprios dos terrícolas. Enquanto os animais ainda se comunicam aos gritos e esgares, o homem já conseguiu a articulação da palavra; mas a mímica, o gesto e a compreensão silenciosa também podem ser recursos mais evoluídos do que o manejo exclusivamente oral.
E como entre as humanidades mais evoluídas os espíritos já ultrapassaram a fase dos sofismas, mistificações e negaças verbais, tão comuns para esconder a realidade do pensamento nos lares e nas relações públicas, eles mantêm-se em certa intimidade espiritual, num entendimento autêntico, onde prevalece a técnica telepática como uma condição natural de eletividade superior Não há truncamentos ou sofismas entre o que "pensam" e o que "falam", pois a mente se assemelha a uma espécie de espelho, que reproduz fielmente as imagens das palavras que pronunciam. As idéias são permutadas num índice de máxima clareza, sem intenções sub-reptícias tão comuns entre os terrícolas. A faculdade telepática é muito desenvolvida por tais humanidades superiores, mas seria uma calamidade se exerci da livremente na Terra porque os homens, às vezes, a sua aparência cortês e sincera, encobre intenções malévolas.
Pergunta: - Porventura, já houve na Terra alguma linguagem que se caracterizasse por uma sincronia vocabular de tendência universalista?

Ramatís: - No mundo profano essa tentativa se fez um tanto enérgica e com sucesso durante a vivência dos povos atlantes, cujo idioma possuía alguns aspectos de feição internacional, adotados nos templos sagrados dispersos por todas as latitudes geográficas. Do idioma atlante derivou-se o sânscrito ou linguagem sagrada, ainda hoje cultivada nos templos budistas e brahamânicos. Era uma espécie de linguagem com raízes nos "mantrans" ou termos iniciáticos consagrados nas confrarias pelos sacerdotes e conhecido como idioma mantrânico, em que os sons exatos eram de suma importância na sua correspondência vibratória com o pensamento.
 
Pergunta: - Por que se diz idioma mantrânico?
 Ramatís: - "Mantrans", como peças idiomáticas consagradas pelo uso superior são letras e sílabas de articulações harmoniosas, cuja musicalidade iniciática provoca um estado vibratório peculiar no espírito dos seus articuladores. Quando essas palavras são pronunciadas num ritmo ou sonoridade peculiar e sob forte concentração mental, elas despertam no organismo físico do homem um energismo incomum, que depois proporciona certo desprendimento astral. Aliás, possuem a peculiar faculdade de acelerarem o sistema de "chacras" situados no duplo-etérico, principalmente na região laríngea, cardíaca e frontal. Em sua ação no campo etéreo-astral do homem, além de harmonizarem as funções dos centros de forças etéricos, os "mantrans" propiciam ao sistema neurocerebral um estado de tranqüilidade psíquica só comparável à tão desejada "paz de espírito"! Como todas as palavras se revestem de energia mental e astral do homem, elas atuam em todos os planos da vida oculta e física, dando curso às vibrações sonoras, que baixam para o campo da matéria e produzem uma sensibilidade incomum.As palavras mágicas ou "mantrans" revelam também, na sua mentalização disciplinada e sonorização de ritmo ascendente, o caráter, a força e religiosidade ou a ternura espiritual do homem ou do povo que as enunciam. Assim, os "mantrans" escolhidos para as práticas religiosas e esotéricas, no passado, eram selecionados nas expressões verbais medianeiras das idéias do mais elevado teor espiritual. 
O idioma mantrânico antigamente, tão peculiar e familiar nos templos e confrariasiniciáticas, tinha por função específica unificar o pensamento de todos os instrutores e discípulos numa disposição emotiva e freqüência mental sublimadas, compondo assim o clima eletivo para a manifestação dos elevados instrutores do mundo espiritual.
LIVRO: "A VIDA HUMANA E O ESPÍRITO IMORTAL" RAMATÍS/HERCÍLIO MAES - EDITORA DO CONHECIMENTO.

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