“Embora
a semeadura seja livre e a colheita obrigatória, é ainda Jesus quem nos
adverte: "E nenhuma das minhas ovelhas se perderá". Os espíritos
rebeldes, vingativos e obstinadamente adversos ao Cristo (que simbolizam o
Satanás bíblico) são também vossos irmãos, porque filhos do mesmo Deus! Os mesmos
carinhos e oportunidades de que já gozastes nos evos findos, eles também os
merecem, ante a lei de igualdade e de justiça do Criador! Quando renascem no mundo
material, o seu psiquismo é subjugado pela carne, e daí viverem para a satisfação
exclusiva de seus próprios interesses, não cedendo um só milímetro a favor do
próximo. O absurdo, para eles, é conceito de genialidade e a estultícia, em seus
agrupamentos, é levada à conta de excentricidade. Mas o Senhor da Vida não os
abandona à sua incúria e insensatez, assim como não vos abandonou, também, no
passado, quando éreis semelhantes a eles. Após um longo hiato contemporizador,
que é uma espera da eclosão natural dos estigmas psíquicos, esses seres
diabólicos são conduzidos à compreensão moral superior que lhes inspiram os servidores
do Cristo. As almas angelicais são produtos do serviço sacrificial prestado às
almas satanizadas; a glória de Francisco de Assis, a tenacidade de Paulo de Tarso
e a santidade dos apóstolos são resultantes dos ensejes que para isso os seus
próprios verdugos lhes proporcionaram nas vidas imoladas a Jesus! O adversário
mais feroz pode ser a moldura viva da alma santificada!
A
regeneração dos espíritos rebeldes se torna mais viável quando são reencarnados
em um grupo de almas amorosas e de boa vontade, ao invés de serem abandonados
totalmente às influências de indivíduos da mesma índole. Muitos dos satanizados
que descem ao seio da vossa civilização terrícola ainda poderão regenerar-se
até o término dos acontecimentos do próximo "juízo final".
RAMATÍS
– “MENSAGENS DO ASTRAL”
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