Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

quarta-feira, 29 de julho de 2015

OS ESPÍRITOS DA NATUREZA



PERGUNTA:  Quais as características dos espíritos da natureza? Todos eles encarnarão em corpos humanos?

RAMATÍS:  São ainda almas-grupo. Quando nos referimos a corpos humanos, que fique entendido "humanizados", similares aos da Terra, encarnação que pode ocorrer em qualquer planeta do infinito Universo. Como se trata da primeira encarnação num corpo físico com estrutura setenária - o que não quer dizer que todos os corpos estejam energeticamente ativos -, nascerão entre selvagens. Estando em nível primário de evolução mental, instintivamente tendem à violência quando expostos ao meio desconhecido. Assim, afirmamos que, em determinado momento evolutivo, todos os espíritos da natureza encarnarão seguindo o ciclo carnal hominídeo. Como nos faltam palavras compatíveis no vocabulário terreno para nos fazer entender sobre as formas similares de vida em outros planetas, nossa última afirmativa é válida para qualquer planeta atrasado e denso, um tanto mais que a vossa Terra. Podeis verificar que são almas infantis, com a simplicidade que caracteriza os habitantes tribais mais antigos, "selvagens" na concepção do homem moderno.
Remetemos os leitores sequiosos de conhecimento às obras sobre os espíritos da natureza, para maiores elucidações. Contudo, realçamos que estão sempre presentes em todas as atividades da natureza, além do plano físico. São veículos da vontade criadora provinda de Deus, o Incriado, potencializando as energias e processos naturais da vida manifestada nas diversas formas do vosso planeta (mineral, vegetal e animal), tendo contrapartida nos subplanos etéricos e astrais. O que vos interessa fundamentalmente, na apometria, é que possuem um metabolismo intraluminoso de grande velocidade; são transmissores de energias espiritualizantes para as substâncias dos planos inferiores da natureza, no campo físico, e formadores das grandes correntes de energia reduzida, que utilizam com facilidade.
Assim, podemos compreender que ao invocá-las, associando-os aos cânticos dos orixás e à criação de campos de forças, são compactadas ou condensadas potentes energias cósmicas pela atuação desses irmãos espirituais, propiciando que os trabalhos apométricos, na verdade de alta magia, sejam mais efetivos.
Eles são simples e assimilam os pensamentos e idéias dos homens, executando-as como se fossem deles. Não têm discernimento para distinguir o bem do mal e o que é livre- arbítrio. Por isso, é de suma importância que sejam invocados com os cânticos e vibrações de Iori. As entidades que se apresentam na vibração desse orixá da umbanda atuam na forma de crianças, porque são puras .e não têm maldade nenhuma. Ao término dos trabalhos, são imediatamente liberados da sintonia com o grupo e o dirigente.

domingo, 26 de julho de 2015

CONSIDERAÇÕES SOBRE A ORIGEM DO CÂNCER



PERGUNTA:  Podeis dizer-nos se o câncer é uma enfermidade proveniente do meio planetário que habitamos?
RAMATIS:  Já vos dissemos anteriormente que o corpo físico é o prolongamento do próprio perispírito atuando na matéria; podeis mesmo compará-lo a um vasto mata-borrão capaz de absorver todo o conteúdo tóxico produzido durante os desequilíbrios mentais e os desregramentos emotivos da alma. Qualquer desarmonia ou dano físico do corpo carnal deve, por isso, ser examinado ou estudado tendo em vista o todo do indivíduo, ou seja o seu conjunto psicofísico. O corpo humano, além de suas atividades propriamente fisiológicas, está em relação com uma vida oculta, espiritual, que se elabora primeiramente no seu mundo subjetivo, para depois, então, manifestar-se no mundo físico.
O espírito é uno em sua essência imortal, mas a sua manifestação se processa em três fases distintas; ele pensa, sente e age. Em qualquer aspecto sob o qual for analisado, ou em qualquer uma de suas ações, deve ser considerado sob essa revelação tríplice, que abrange o pensamento, o sentimento e a ação. E para maior êxito no verdadeiro conhecimento do homem, é conveniente saber-se que ele é também a mesma unidade quando manifesta as suas atividades morais, intelectuais, sociais e religiosas. Deste modo, quer na enfermidade ou na saúde, não há separação entre o pensamento, a emoção e a ação do homem; em qualquer acontecimento de sua vida, há de sempre revelar-se numa só consciência, num só todo psíquico e físico, numa só memória forjada no simbolismo do tempo e do espaço.
Em conseqüência, como o espírito e o corpo não podem ser estudados separadamente, quer na saúde, quer na doença, é óbvio que também no caso do câncer e do seu tratamento especifico é multo importante e sensato identificar-se antes o tipo psíquico do doente e, em seguida, considerar-se então a espécie de doença. Embora certa porcentagem de incidência do câncer seja oriunda do choque ocorrido entre as forças ocultas que descem do plano superior e as energias astrais criadoras dos diversos reinos da vida física, a sua manifestação mórbida no homem é proveniente da toxicidade fluídica que ainda circula no perispírito e que foi acumulada pelos desatinos mentais e emotivos ocorridos nas várias encarnações pretéritas.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

OS CONGÁS IMPROVISADOS EM AMBIENTES DOMÉSTICOS.


PERGUNTA: Observamos alguns irmãos umbandistas arrastarem móveis, a fim de obter espaço para improvisar congás em suas residências. Logo estão a dar consultas e todo tipo de atendimento em suas moradas. Qual vossa opinião sobre as atividades de caridade realizadas em ambiente doméstico?



RAMATÍS:  Infelizmente, está situação é corriqueira. É generalizado o desconhecimento dos fundamentos mínimos da consagração vibratória de um templo de umbanda. Os trabalhos realizados durante uma sessão de caridade (consulta, desobsessão, desintegração de formas de pensamento, morbos psíquicos e larvas astrais), aliado ao desmanche de magia negra e de outras ferramentas de ataques psíquicos espirituais, necessitam de campos de forças adequados para proteção, como forma de dissolver todos os restos fluídicos que ficam pairando no local, no éter circunscrito à crosta terrestre. É como se uma casa de umbanda fosse uma enorme usina de reciclagem de lixo astral. Atividades sem nenhuma fundamentação defensiva no campo da alta magia, não amparadas pela corrente mediúnica e os devidos condensadores energéticos, tendem a se tornar objeto de assédios das regiões trevosas.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

QUAL A FINALIDADE DOS ESPÍRITOS DA NATUREZA?




PERGUNTA:  Qual a finalidade da existência dos espíritos da natureza? Eles são imprescindíveis?

RAMATÍS:  Imprescindível na evolução somente o amor, que leva ao Pai. Claro que na atual condição evolutiva do orbe, é indispensável a atuação dos espíritos que estagiam evolutivamente na contraparte etérica e astral das energias ligadas à natureza, para o equilíbrio do planeta.
Não esgotaremos o assunto, por demais amplo. Esperamos que a visão espiritual dos irmãos que simpatizam com nossos escritos seja estimulada a maiores estudos e reflexões à luz da razão e do bom senso. É inevitável que os médiuns que trabalham com espíritos que se apresentam nas formas astrais de caboclos e pretos velhos acabem tendo contato com os espíritos da natureza, que não devem ser confundidos com formas de pensamento elementares e energias elementais, diferenças descritas pormenorizadamente em outra obra.

PERGUNTA:  Podeis formular maiores comentários sobre a evolução "paralela" do reino dos devas, como preconizam alguns espiritualistas referindo-se ao plano ascensional dos espíritos da natureza?

RAMATÍS:  Muitos espiritualistas traçam dois caminhos evolutivos até as dimensões superiores: a dos espíritos da natureza e a dos espíritos humanos. Encarai isso como simples recurso didático, posto que o caminho ascensional ao Divino é um só e não existem privilégios no Cosmo.
Sendo os espíritos da natureza ainda "almas-grupo", todos terão a inexorável individualização. Logo, como conceber que para algumas mônadas espirituais seja oferecida a "doce" vida nos reinos elementais que cercam a natureza planetária e para outros o amargo estágio no ciclo carnal humano? Por que um número expressivo seria "premiado" com a suavidade campestre, de um "eterno" e leve arrebatamento amoroso próprio do equilíbrio que rege a natureza, um quase idílio permanente, enquanto para muitos seria dada uma intensa relação de causa e efeito pelo exercício do livre-arbítrio, caracterizando um "interminável" presídio cármico, de esforço retificativo e trabalho árduo para a libertação do ciclo das encarnações sucessivas? A balança assim colocada, onde estariam os critérios de equanimidade do Divino, oriundos de justiça e amor para com todas as Suas criações, pelo estabelecimento de condições desiguais, que a uns premia e a outros pune?
A separação existente é transitória, e não entraremos em celeumas e discussões estéreis. Na verdade, não existe uma evolução paralela. Muitos dos espíritos que estão se individualizando para uma primeira encarnação humana, que anteriormente foram insetos, peixes, pássaros etc., estagiam como espíritos da natureza antes desse importante marco evolutivo. Outros seguirão evoluindo mais próximos dos humanos, encarnando em animais domesticados: cavalos, cães e gatos. Será mero acaso a simpatia dos homens por eles e a adaptação desses animais no seio das suas famílias? Ambos os trajetos servem como ponte no processo de individualização das almas-grupo, fartamente ilustrado na literatura espiritualista disponível, à qual remetemos o leitor atento.
O contato dos espíritos da natureza, no plano astral, com entidades ditas caboclos, pretos velhos e outras, e a proximidade com os médiuns destes na apometria e na umbanda, fundamentados em princípios de amor e altruísmo, beneficia esses irmãos para que adquiram os primeiros lapsos de consciência humana. Assim, a matéria do corpo mental inferior dos espíritos da natureza é provocada a reagir, e o respectivo corpo astral a se adaptar a sentimentos (nesse caso, positivos), propiciando a formação dos corpos sutis, a contento, para a futura e decisiva primeira encarnação humana, que exigirá uma estrutura setenária, ao contrário do que eles apresentam quando estão estagiando nos reinos da natureza.

terça-feira, 14 de julho de 2015

O Diabo e a sede do seu reinado – VII




Pergunta:  Existe algum prejuízo mental ou espiritual em se continuar a manter a lenda do Diabo e do Inferno, como ainda o fazem as religiões escravas dos homens e dos mistérios sagrados?

Atanagildo:  Não vos esqueçais de que vos dou a minha própria opinião; em virtude do que me é possível observar no lado de cá, considero que tal lenda ainda causa prejuízos bem grandes, pois todos os dias aportam ao Além magotes de criaturas alucinadas com as idéias aterrorizantes do Inferno e a crença nos demônios, que elas evocam na mente desgovernada, o que as faz ficarem desesperadas de qualquer esperança de fuga ou perdão. Alimentam em si mesmas essas configurações tenebrosas e aniquilantes, que lhes impõe a morbidez dos credos religiosos infantilizados, a ponto de oferecerem sugestões mentais imprudentes aos próprios adversários das sombras, para que mais as convençam de que realmente se encontram lançadas no seio das chamas eternas do Reino de Belzebu. Aproveitando-se do desespero e do terror dos desencarnados obsidiados com a idéia infernal, os espíritos malfeitores atuam-lhes na mente perturbadora e clareiam ainda mais os quadros diabólicos ali já existentes. Mas, noutro extremo, também surgem almas demasiadamente ingênuas e otimistas, que se julgam credenciadas para habitar um Paraíso de ociosa contemplatividade, assim como lhes ensinaram os seus preceptores religiosos; então se imaginam prestes a viver entre as criaturas beatíficas e sempre escoltadas por anjos extremamente corteses e serviçais. Mas o cenário do mundo astral, que lhes surge como laborioso plano de trabalho digno e justo causa-lhes terrível decepção, deixando-as boquiabertas e espantadíssimas quando identificam as comunidades de espíritos laboriosos e disciplina dos, que em santificada atividade se dedicam à sua própria recuperação espiritual. 
Muitos desses "fiéis" confrangem-se, decepcionados, à idéia prosaica de que ainda existem trabalho, deveres, obrigações individuais e sociais nas regiões do "Além", onde esperavam apenas encontrar os santos e as almas eleitas refesteladas voluptuosamente sobre flocos de nuvens coloridas, enquanto gentis arcanjos as fariam adormecer ao som hipnotizante de harpas e rabecas.


Pergunta:  Considerais que seria de grande progresso para as próprias religiões dogmáticas o desaparecimento dessa tradição infantil do Céu e do Inferno, ainda tão cultivada entre os seus adeptos?

Atanagildo:  O sacerdócio católico e a comunidade protestante há muito que deviam ter esclarecido a mente dos seus fiéis, fazendo-os compreender que Deus não é um bárbaro impiedoso a punir eternamente os seus filhos, assim como também não é vulgar distribuidor de prêmios celestiais e exclusivos aos fiéis seguidores de suas normas religiosas.  É evidente que são bem raras as almas que partem da Terra absolutamente certas de que estão isentas de qualquer mácula, por cujo motivo a dúvida e o medo são sempre a preocupação da maioria. Não vos é possível avaliar o pavor dantesco da alma que, ao emergir das sombras do túmulo, sente-se presa de suas próprias criações mentais, convicta de que irá sofrer "eternamente" nas chamas do inferno e nas garras de Satanás!
Jamais podeis imaginar o que seja realmente essa convicção íntima do "castigo eterno", para o desencarnado que se crê sem a mínima esperança de salvação, guardando ainda em sua memória as imagens do lar amigo que deixou na Terra. 

domingo, 12 de julho de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Casamento – IV



PERGUNTA: Apesar dessas concepções elevadas a respeito das relações sexuais, porventura não se faz necessário mantê-las para o equilíbrio "psiconervoso"?

RAMATIS: Os marcianos, quer mental ou fisiologicamente, não apresentam esse imperativo biológico da "carência sexual", como elemento compensador das ansiedades "psiconervosas". Tratando-se de espíritos equilibrados na esfera emotiva e mental, governando perfeitamente toda série de emoções e impulsos instintivos, absolutamente voltados para as ascensões de ordem "extraterrena", têm suas ânsias voltadas para campos vibratórios mais sutis e de voluptuosidade mais demorada, por ser mais pura. Espíritos de tal quilate, harmônicos e sublimados, à procura constante da estesia divina, estão livres dessas psicoses angustiosas que a vossa ciência classifica de histerias, ninfomanias ou complexos freudianos. A sua rede nervosa basicamente vibrátil aos estímulos de ordem espiritual e a sua mente afastada voluntariamente das concepções impuras de sexo dispensam os recursos terapêuticos das relações periódicas conjugais. Quando o desejo sexual se lhes manifesta como necessidade, ambos pressentem, ou "escutam" na intimidade da alma, a voz criadora que lhes solicita o concurso para a descida de outra alma interessada na escola física. Não é, pois, o impulso "sexo-orgânico" que lhes passa a dirigir o metabolismo, mas sim a mente submissa e equilibrada que principia a tecer os fios sagrados para compor e ajustar o mecanismo à necessidade do instante procriativo. Como o oleiro tranqüilo, que se entrega à composição de rico vaso, qual artista que é escravo da beleza de sua obra, os pais marcianos deliberam servir-se de todos os recursos divinos, para que o chamamento do Alto seja cumprido sem ferir as diretrizes estéticas e sensatas da Lei Suprema.

PERGUNTA: Na psicologia marciana, qual é o sentido exato que atribuem ao sexo?

RAMATIS: Consideram-no o recurso dinâmico que permite ao espírito sair do mundo imponderável para se ligar à forma; o sagrado mecanismo das forças invisíveis para a descida das almas ao campo material. Verdadeiro descenso "luminoso" ao casulo de carne, para o retorno ascensional consciente, o espírito serve-se desse mecanismo que o homem terreno tanto avilta, mas que é o recurso "angélico-funcional" disposto no mundo de formas redentoras. Enquanto não evidenciardes a consciência exata dos objetivos sagrados e criadores do processo sexual; enquanto o respeito não vos guiar evitando que vos avilteis no nível infra-humano das relações da carne, cremos que é inútil a volúpia autocontemplativa de vos considerardes sábios cientistas, artistas ou sacerdotes, na face da Terra, pois se falhais na consciência moral do "elo-sexual", confundindo ou pervertendo o objetivo essencial do sexo, não podereis vos considerar mais do que escravos de uma paixão inferior.

sábado, 11 de julho de 2015

O Diabo e a sede do seu reinado – VI




Pergunta: Por que motivo certas criaturas, embora cientistas ou acadêmicas, algumas até de invulgar cultura, ainda acreditam piamente na existência de Satã, do Céu e do Inferno teológicos, conforme lhes ensinam as suas religiões dogmáticas?



Atanagildo:  É provável que esses homens de cultura, que ainda crêem no Céu, no Inferno e no Diabo mitológicos, evitem raciocinar com isenção de ânimo sobre o assunto ou talvez receiem provocar polêmicas que possam perturbar as tradições religiosas da família ou dos conhecidos. Se refletissem seriamente sobre tais dogmas, é fora de dúvida que terminariam verificando a inconseqüência e a infantilidade de suas concepções, pois o conhecimento, o cientificismo e a arte do homem do século XX já se tornam motivos de humilhação para um Diabo ainda metido na fumaceira de um Inferno medieval.

segunda-feira, 6 de julho de 2015

OS ARTIFICIAIS CONDENSADORES ENERGÉTICOS NA MAGIA NEGRA





PERGUNTA:  Solicitamos vossas considerações para a nossa maior compreensão do que sejam os Artificiais e de como são criados.



RAMATÍS:  Os Artificiais, espécie de formas-pensamentos densas oriundas das emanações mentais dos homens encarnados e desencarnados, são importantes a vossa compreensão pelos extensos malefícios que causam. São criados continuamente, de forma inconsciente, pelos egos inferiores da grande massa da população da Terra, relacionados com os sentimentos de vaidade, ciúme, inveja, sensualismo, gula, entre tantos outros negativos.1


O acúmulo dessas formas astral-mentais vos deixa "encobertos" por uma massa informe e viscosa, como se fossem agregados a própria aura, que se "alimentam" continuamente do fulcro gerador que e a mente de cada um de vós, como se criassem vida própria, qual parasita que domina completamente a planta que o aloja.  
Quando há o desligamento do Artificial hospedado no invólucro carnal após a morte, os efeitos são intensos. O pensamento, que se apoderou da matéria plástica do plano astral, rebaixando-a vibratoriamente para uma densidade capaz de saciar as sensações de seu criador, fortaleceu-se a tal ponto que a sua desintegração não é imediata, em alguns casos demorando séculos. Ocorre que tais energias condensadas de baixas vibrações não ficam vagueando a esmo pela imensidão astral que envolve a Terra. Por sintonia, tendem a intensificar as idéias idênticas as que originalmente as criaram, e então tais "entes" logo estarão imantados em outros homens, que os fortificarão ainda mais. A par disso, embora o Artificial não tenha inteligência própria, e como se tivesse um desejo instintivo de perpetuar sua existência, reagindo com a força do seu próprio magnetismo, que tende a intensificar os pensamentos similares que encontra em seu raio espacial de ação. Como a maior parte dos pensamentos continuamente emitidos e que envolvem toda a aura do planeta são de baixa moralidade, dos mais sórdidos interesses, podeis concluir quão vasto terreno adubado se encontra à disposição dessas ervas daninhas, formas-pensamentos denominadas Artificiais.



1 O Dr. José Lacerda de Azevedo, introdutor da Apometria, em seu primeiro livro, "Matéria-Espírito - Novos Horizontes para a Medicina", Ed. do Autor, escreve: "A energia da mente pode ser projetada no espaço através de estruturas conhecidas como formas-pensamento. Constituídas de um núcleo de energia com forma modelada pela mente que as projeta, elas podem prejudicar ou beneficiar as pessoas que visam, conforme a vontade de quem as crie - consciente ou inconscientemente. Projetada, ela normalmente atua primeiro sobre o campo ou corpo mental de outros seres, dai passando para os corpos ou campos astral e etérico, para enfim agir sobre o físico, já convertida em ação psicomotora. Se lançada com emoções, porém, se revestirá de massas magnéticas tanto mais densas e turvas quanto mais baixas (e negativas) forem as frequências vibratórias das emoções; nestes casos, em que se inclui a geração de formas-pensamento, a energia mental emitida atingirá primeiro e diretamente o corpo astral da criatura visada, de onde passará para o etérico e, em seguida, o físico."



Potencialmente mais nefastos do que os Artificiais que são criados inconscientemente, são os Artificiais potencializados conscientemente pela ação mágica dos magos negros líderes das organizações trevosas. Criaturas de gigantesco poder mental, conhecem profundamente as técnicas do pensamento para fortalecer os Artificiais, e utilizarem-nos em seus trabalhos, como robôs que levarão a efeito as mais terríveis tarefas. Podem guiá-los a distancia como se o Artificial estivesse com toda a inteligência da mente malévola que o domina. Prolongam seguidamente suas existências, vampirizando a vitalidade dos encarnados nos processos obsessivos planejados pelos psicólogos das Sombras. Outro processo que os mantém fortalecidos são as continuas oferendas com sacrifícios de animais e derramamento de sangue quente, eivado de vitalidade nutritiva. Assim sendo, são perigosos e duram "infinitamente" se não forem destruídos por espíritos benfeitores que conhecem profundamente essas manipulações energéticas, propiciadas pela extrema plasticidade do plano astral.

A engenharia da magia negra e de extremo poder na arte de criar Artificiais para o mal. Vem desde os idos da velha Atlântida, e infelizmente essa situação persiste até os dias atuais, em que enormes falanges de Artificiais dominam completamente algumas agremiações terrenas.

Muitas das manifestações mediúnicas que ocorrem nesses locais não são de espíritos, mas de Artificiais teleguiados pelos inteligentes e ardilosos magos, sacerdotes do umbral inferior na arte mais negra que ainda existe em vosso orbe, pela similaridade de pensamentos desditosos com a população da crosta. Formando simbiose entre ela e as dimensões de vida do Plano Astral, é aleijão que gera imenso carma negativo, que só se atenuará com a justa imposição das futuras encarnações corretivas, que conduzirão ao inexorável crescimento moral das consciências envolvidas nessas ações hediondas.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Casamento – IV






PERGUNTA: As relações conjugais se processam sob a mesma exigência biológica dos organismos terrenos?



RAMATIS: É justamente no plano das relações sexuais que os marcianos mais se sobrepõem aos terrícolas. Revelam-se profundamente conhecedores das leis espirituais que regem o mecanismo da concepção e estão libertos das apregoadas contingências de "necessidade biológica", sob o império do sexo.  
Consideram o intercâmbio sexual como sagrado ensejo criador, em vez de sensação física própria dos mundos inferiores. E atribuem ao fenômeno genésico uma espécie de "procuração divina", em que a criatura se transforma em um "deusinho" capaz de atuar no microcosmo e dar vida no campo físico. Na realidade, a mulher e o homem, configurando dois campos magnéticos opostos, na hora relacional se transmutam energias vindas do Alto e forças criadoras do mundo instintivo, as quais fazem o seu misterioso encontro na zona do "plexus abdominal", que é o exato limiar controlador dos automatismos criadores. Nesse encontro criador, os "centros de forças" do homem e da mulher, na figura dos "chakras" que se distribuem à periferia do corpo etérico, revitalizam-se pelo magnetismo oposto que os envolve como alimentação energética. Muito acima de "objeto-sensação", a mulher é poderosa antena viva de forças, funcionando como captadora do magnetismo descido das regiões superiores, o qual é vitalizado e corporificado na "hora-relacional". Só o desconhecimento integral da realidade divina que palpita no intercâmbio genésico é que transforma o ser humano à feição do saltimbanco que resolvesse fazer graças fesceninas num templo sagrado.

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