PERGUNTA: Solicitamos vossas considerações para a nossa maior compreensão do que sejam
os Artificiais e de como são criados.
RAMATÍS: Os Artificiais, espécie de formas-pensamentos densas oriundas das emanações
mentais dos homens encarnados e desencarnados, são importantes a vossa compreensão
pelos extensos malefícios que causam. São criados continuamente, de forma inconsciente,
pelos egos inferiores da grande massa da população da Terra, relacionados com
os sentimentos de vaidade, ciúme, inveja, sensualismo, gula, entre tantos
outros negativos.1
O
acúmulo dessas formas astral-mentais vos deixa "encobertos" por uma
massa informe e viscosa, como se fossem agregados a própria aura, que se
"alimentam" continuamente do fulcro gerador que e a mente de cada um
de vós, como se criassem vida própria, qual parasita que domina completamente a
planta que o aloja.
Quando
há o desligamento do Artificial hospedado no invólucro carnal após a morte, os efeitos
são intensos. O pensamento, que se apoderou da matéria plástica do plano
astral, rebaixando-a vibratoriamente para uma densidade capaz de saciar as
sensações de seu criador, fortaleceu-se a tal ponto que a sua desintegração não
é imediata, em alguns casos demorando séculos. Ocorre que tais energias
condensadas de baixas vibrações não ficam vagueando a esmo pela imensidão
astral que envolve a Terra. Por sintonia, tendem a intensificar as idéias
idênticas as que originalmente as criaram, e então tais "entes" logo
estarão imantados em outros homens, que os fortificarão ainda mais. A par
disso, embora o Artificial não tenha inteligência própria, e como se tivesse um
desejo instintivo de perpetuar sua existência, reagindo com a força do seu
próprio magnetismo, que tende a intensificar os pensamentos similares que
encontra em seu raio espacial de ação. Como a maior parte dos pensamentos
continuamente emitidos e que envolvem toda a aura do planeta são de baixa
moralidade, dos mais sórdidos interesses, podeis concluir quão vasto terreno
adubado se encontra à disposição dessas ervas daninhas, formas-pensamentos
denominadas Artificiais.
1
O Dr. José Lacerda de Azevedo, introdutor da Apometria, em seu primeiro livro, "Matéria-Espírito
- Novos Horizontes para a Medicina", Ed. do Autor, escreve: "A
energia da mente pode ser projetada no espaço através de estruturas conhecidas como
formas-pensamento. Constituídas de um núcleo de energia com forma modelada pela
mente que as projeta, elas podem prejudicar ou beneficiar as pessoas que visam,
conforme a vontade de quem as crie - consciente ou inconscientemente. Projetada,
ela normalmente atua primeiro sobre o campo ou corpo mental de outros seres,
dai passando para os corpos ou campos astral e etérico, para enfim agir sobre o
físico, já convertida em ação psicomotora. Se lançada com emoções, porém, se
revestirá de massas magnéticas tanto mais densas e turvas quanto mais baixas (e
negativas) forem as frequências vibratórias das emoções; nestes casos, em que
se inclui a geração de formas-pensamento, a energia mental emitida atingirá primeiro
e diretamente o corpo astral da criatura visada, de onde passará para o etérico
e, em seguida, o físico."
Potencialmente
mais nefastos do que os Artificiais que são criados inconscientemente, são os
Artificiais potencializados conscientemente pela ação mágica dos magos negros
líderes das organizações trevosas. Criaturas de gigantesco poder mental, conhecem
profundamente as técnicas do pensamento para fortalecer os Artificiais, e
utilizarem-nos em seus trabalhos, como robôs que levarão a efeito as mais
terríveis tarefas. Podem guiá-los a distancia como se o Artificial estivesse com
toda a inteligência da mente malévola que o domina. Prolongam seguidamente suas
existências, vampirizando a vitalidade dos encarnados nos processos obsessivos
planejados pelos psicólogos das Sombras. Outro processo que os mantém fortalecidos
são as continuas oferendas com sacrifícios de animais e derramamento de sangue
quente, eivado de vitalidade nutritiva. Assim sendo, são perigosos e duram
"infinitamente" se não forem destruídos por espíritos benfeitores que
conhecem profundamente essas manipulações energéticas, propiciadas pela extrema
plasticidade do plano astral.
A
engenharia da magia negra e de extremo poder na arte de criar Artificiais para
o mal. Vem desde os idos da velha Atlântida, e infelizmente essa situação persiste
até os dias atuais, em que enormes falanges de Artificiais dominam completamente
algumas agremiações terrenas.
Muitas
das manifestações mediúnicas que ocorrem nesses locais não são de espíritos,
mas de Artificiais teleguiados pelos inteligentes e ardilosos magos, sacerdotes
do umbral inferior na arte mais negra que ainda existe em vosso orbe, pela
similaridade de pensamentos desditosos com a população da crosta. Formando simbiose
entre ela e as dimensões de vida do Plano Astral, é aleijão que gera imenso
carma negativo, que só se atenuará com a justa imposição das futuras encarnações
corretivas, que conduzirão ao inexorável crescimento moral das consciências envolvidas
nessas ações hediondas.
PERGUNTA O "Artificial", quando suga a energia vital, vampiriza o que, exatamente?
Se o desencarnado já não tem mais corpo etérico, podemos inferir que não tem mais
ectoplasma, então o que foi sugado?!
RAMATÍS Nem toda energia vital pode ser interpretada como ectoplasma.
Mesmo o laço fluídico que é o cordão de prata - ligação magnética do corpo astral
com o duplo etérico e com o corpo físico - já estando "cortado" após
o desencarne, não é incomum o espírito "sentir" através do corpo astral,
ainda que adormecido em entreposto socorrista do Além, as sensações do fardo pesado
que o alojou no seu estagio terreno. Considerai que o período que sucede ao
desencarne de homens excessivamente apegados aos prazeres mundanos ou a alguns
desligamentos traumáticos como vossos acidentes automobilísticos, e acompanhado
de intensa "cristalização" ou fixação mental do espírito. Desligado
do vaso carnal que jaz no plano físico, entretanto é como se perpetuasse as
sensações e angústias, como se nada tivesse acontecido, muito menos tendo noção
da mudança de plano vibratório, tendo talvez a vaga impressão de que o corpo
somático não faz mais parte da sua "nova" vida. Essa situação leva a
uma ligação vibratória com o enredo "post mortem", puramente
psíquica, em que o dínamo gerador é a mente desequilibrada, ainda sintonizada
com as energias vitais próprias da matéria que compunha a sua veste física.
Por
um processo de repercussão vibratória, o recém-desencarnado se liga mentalmente
com as "sensações" da desintegração do envoltório carnal enrijecido e
putrefato, que se encontra submetido a uma espécie de força descondensadora,
regida pela Mãe Natureza, que tudo modifica e nada deixa se perder. Assim,
através dessa sintonia mental do desencarnado que se perpetua, o Artificial
preparado pela mente malévola de experimentado mago negro "suga" os
restos de energia vital, inclusive do corpo etérico ainda pujante de denso
ectoplasma, e que não se desintegra logo após o desenlace do espírito, até
podendo apresentar-se como um autômato, um cascão a vaguear chumbado na crosta por
determinado tempo de vossa dimensão. Se tivésseis olhos de ver do lado de cá,
poderíeis observar as chusmas de espíritos dementados, em total desalinho
existencial, que vivem perdidos no tempo em cidadelas medievais plasmadas por
seus pensamentos, se digladiando entre si pela captura dos corpos etéricos dos homens
imorais, gulosos, concupiscentes, sexólatras e drogados. Intensifica-se tal
cenário infernal quando hábeis mãos dos engenheiros das sombras conseguem
apropriar-se desses corpos temporários e densos, manipulando-os para seus
intentos mais odiosos e nefastos. Então a pura tecnologia do astral inferior e
o mal milenar da Terra se associam para causar doenças, discórdias, conflitos e
sofrimento, criando terríveis Artificiais que - embora devam inevitavelmente um
dia se desintegrar pelo magnetismo planetário - têm suas energias vitais deletérias
potencializadas, sendo utilizados em processos de imantação nos encarnados,
levados a efeito por arquitetos das Sombras.
Os
mais variados vícios do corpo e da alma são transmitidos assim entre os dois
planos da vida, para causar dor àqueles encarnados que estão em mesma faixa sintônica,
fria e calculadamente obsediados. Essas
ocorrências dantescas das vampirizações fluídicas das energias vitais podem se perpetuar
no tempo, criando imantações simbióticas de difícil solução, qual parasita que
não pode ser retirado das entranhas da planta que o aloja. Espírito e energia,
e como centelha provinda do Pai, do Todo Cósmico, eterno e imortal, se
"alimenta" do infinito manancial energético existente no universo.
Muitos
espíritos que fizeram escambo com o além-túmulo quando encarnados, explorando os
Espíritos da Natureza, escravizando os irmãos sofredores do lado de cá em
contratos com poderosos magos negros, hoje se encontram prisioneiros, em funesto
sono, alojados em úmidas e malcheirosas cavernas do umbral inferior, sendo
verdadeiras usinas vivas de fornecimento de energia para as organizações
trevosas. Porém, imortais que sois todos vos, o manancial interminável de
energia do Grande Arquiteto do Universo em tudo se apresenta imanente, e vos assiste
na trajetória evolutiva, mesmo em situação tão deprimente como a desses irmãos aprisionados,
até que cesse o pagamento do último ceitil das dívidas de outrora e o manto da caridade
os encubra com suas falanges socorristas de resgate.
Do livro: Jardim dos Orixás
–Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.
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