PERGUNTA: - Sendo a tela etérica uma camada protetora de partículas subatômicas entre o duplo etérico e o corpo astral, resguardando a livre comunicação entre o plano físico e o plano astral, entendemos que se ela não existisse o encarnado vislumbraria a dimensão astralina e seus habitantes. Qual a relação da tela etérica com o mediunismo?
RAMATÍS: - Via de regra, a mediunidade é a oportunidade sagrada de reequilíbrio diante das causas pretéritas: erros, traumas, contendas, magia negativa. Uma das principais causas de ruptura na tela etérica associada ao mediunismo, preponderantemente no meio umbandista, é o alto comprometimento em vidas passadas com a magia negativa. Mencionaremos algumas causas prováveis que geram rompimento desse importante invólucro vibratório:
1º - O excessivo contato com as energias elementais do planeta, onde residem os espíritos da natureza, a fim de manipulá-los em proveito próprio, desequilibrando os sítios vibracionais planetários;
2º - A manipulação e criação de elementares (formas-pensamento), mais conhecidos como artificiais, visando ao desequilíbrio alheio. Por exemplo, uma forma artificial de "diabo", com pés-de-bode, rabo, chifres, olhos avermelhados, muito comum nas práticas mágicas populares distorcidas;
3º - A utilização da energia vital do sangue em ritos que objetivam a doença e a desgraça alheia, num processo de escambo com espíritos densos que ficaram hipnotizados e escravos do poder mental do mago. Mesmo nos ritos de sacralização das religiões de matriz africana, que se utilizam da mortandade de animais, locupletam-se seres desencarnados de baixo escalão vibratório, sedentos da vitalidade emanada dos eflúvios etéricos do sangue. Infelizmente esses rituais ocorrem com freqüência atualmente;
4º - A potencialização das energias planetárias, conhecidas como orixás, intensificando o aspecto negativo, desequilibrando a dualidade no eletromagnetismo, ou linhas de força peculiares. Por exemplo, a vibração de Omulu auxilia o corte do cordão de prata no momento do desencarne, ajudando os socorristas que trabalham nas frentes de desligamento: hospitais, locais de acidente, frentes de batalha, mas todos atuam com a licença de Xangô, para ser justo.
O magista negativa essa energia, por meio de oferendas com ritos sanguinolentos que interferem nos campos vibratórios do Astral, almejando o desencarne abrupto ou a desvitalização de seus inimigos, nada tendo a ver com merecimento e em total desrespeito ao próximo. Tende em mente que a mediunidade na umbanda é ativa; logo, é oportunidade divina de retificação diante das leis universais.
Cada incorporação de uma verdadeira entidade da umbanda, seja pai velho, caboclo ou exu, que atua na magia para equilibrar, dentro da Lei, propicia ao seu aparelho o fechamento gradativo da tela etérica, reequilibrando-o energeticamente. Isso varia caso a caso, e é impossível uma generalização.
Quanto mais ostensiva a mediunidade de incorporação na umbanda, maiores os desmandos na magia negativa em vidas passadas e os níveis de rompimento da tela etérica.
DO LIVRO: "A MISSÃO DA UMBANDA" RAMATÍS/ NORBERTO PEIXOTO - EDITORA DO CONHECIMENTO.
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