Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

CORRENTES ASTRAIS COLETIVAS DE PENSAMENTOS PARASITAS


PERGUNTA - o que são as correntes astrais de pensamentos parasitas e como se dá a sintonia dos encarnados com essas emanações mentais?

RAMATÍS - As emanações mentais emitidas se aglutinam por similaridade. Quando várias mentes ressoam num mesmo diapasão, se constroem as formas-pensamentos grupais ou correntes mentais coletivas, muito usadas pelos magos de toda a história para interferirem intencionalmente nos planos etérico e astral. A importância da disciplina mental, dos símbolos externos usados como pontos focais de apoio às visualizações grupais, para formarem essas imagens etéreo-astrais, são fundamentos indispensáveis dos iniciados no ocultismo e na magia.
Podeis entender isso como uma manipulação energética, mas que não dispensa a forma para que a mente possa atuar, pois o universo sutil, abstrato, imponderável, não vos é acessível pela falta de capacidade perceptiva e de ideação sem o suporte no mundo concreto.


As formas-pensamentos construídas pela população encarnada e que sustentam as correntes mentais do plano astral inferior são espontâneas, desconexas, indisciplinadas e densas. Atraem-se por similaridade de freqüência vibratória que as enfeixam numa mesma onda. Chegam ao ponto de adquirir vida própria, pela intensidade e amplitude gigantesca que atingem quando a coletividade encarnada de vossas metrópoles da crosta adormece embalada por interesses comuns de sexo, gula, dinheiro, vaidade e satisfações materialistas variadas. Atraem para o seu fluxo magnético, como se fosse correnteza de um rio tempestuoso que arrasta as toras de madeira, levas de semi-adormecidos anestesiados que se locupletarão no sensório em localidades do Umbral inferior que com eles sintonizam. Muitos são"puxados"para os castelos medievais de prazer mantidos por organizações trevosas feudais que têm suas contrapartidas físicas nas casas noturnas, enfumaçadas boates e bares terrenos. Como se fossem bovinos em fileira adentrando o matadouro, aguardam o momento de serem "sacrificados" pelos capatazes - vassalos dos magos negros perdidos no passado.

"O ESPÍRITO, O PERISPÍRITO E O CORPO"



PERGUNTA: Dentro da nossa compreensão humana, é difícil entendermos essa relação "psíquica" entre os animais e o perispírito do homem pois, na tela de nossa mente, os animais se parecem a seres demasiadamente físicos, como uma superação já vencida do passado, e impotente para impor os seus estigmas primários.

RAMATÍS:  Há um psiquismo acumulado e latente no organismo físico, que é a soma de todo o esforço de adaptação ao meio por parte da espécie animal; o corpo humano mais se assemelha a um"coquetel" composto com um pouco do psiquismo coordenado de cada espécie animal, que tem servido na esteira do tempo para formar o automatismo da vida instintiva e ligar o feto à matriz uterina. Nessa hora do encontro do espírito com a carne, o homem e a mulher, configurando dois campos magnéticos opostos, transmutam energias vindas do Alto e forças criadoras do mundo instintivo, dosadas pela psique animal, as quais fazem o seu misterioso enlace na zona do "plexo abdominal", que é o exato limiar controlador dos automatismos criadores.
O corpo humano é um vaso vivo de energias milenárias, colocadas ao serviço do espírito encarnado, mas que reagem à sua atuação e tentam impor os seus valores instintivos cal-deados no pretérito. O espírito tanto pode se tornar um comandante vigoroso e emancipado, capaz de controlar o seu exército de entidades microscópicas, como também se transformar num infeliz farrapo psíquico, arrastado sob o império dos estigmas do atavismo animal...

SETE INVERDADES DOGMÁTICAS




Nos dias atuais, encontrais a verdade? Como tudo é gradativo e a evolução não dá saltos, tendes que conviver ainda, em vosso orbe, com as inverdades dogmáticas, amarras que infantilizaram a humanidade, oriundas da atuação do clero sacerdotal, e intimidaram a expressão individual do eu divino, amedrontando as criaturas através da "posse" da Divindade: a prerrogativa de concessão benevolente às almas crentes, fiéis, dóceis e isentas da mácula dos pecados, do céu paradisíaco e do êxtase ocioso, ou de envio "justo" dos pecadores descrentes e hereges ao infernodos caldeirões de enxofre fumegantes e de labaredas perpétuas.
A detenção, pelo clero católico estabelecido, do direito individual de religar-se ao Pai, juntamente com os poderosos e reis temporais, ocasionou ascendência sobre os governos e domínio influente total das coletividades. Assumiu o dogmatismo, aspecto nitidamente religioso e não filosófico, como sempre ocorrera.  Para os integrantes da Igreja Católica Apostólica Romana, dogma é todo o ensino como norma imposta, infalível e inquestionável.
A quimera que se suscitou, a posse da religiosidade dos desprezíveis mortais, através do cárcere da tortura dogmática, lamentavelmente é setenária. Conseguiu-se manchar e distorcer o símbolo sagrado da libertação do espírito, que se criou no inconsciente dos terrícolas diante do número sete, oriundo de épocas imemoriais; o trabalho missionário de todos os mestres iluminados que encarnaram, trazendo o conhecimento libertador dos grilhões da ignorância e o livramento condicional para os sentenciados ao ciclo da carne.
Fazia-se necessário o fortalecimento do catolicismo, enfraquecido na luta contra as outras religiões, consideradas como heresias e paganismo. Esse processo sempre fez parte da História, tendo se iniciado com a queda do Império Romano e a perda gradativa da influência da Igreja. Os sacerdotes e os padres recorreram às armas intelectuais de que dispunham e que mais influenciavam o caldo religioso da época. Verificaram que os conhecimentos iniciáticos da trindade e do setenário estavam presentes em quase todas as outras religiões. O grande trabalho da elaboração dos dogmas - ano 200 até 325 - e da conclusão da escolástica católica no inicio da Idade Média, baseada no tomismo de Tomás de Aquino, foi de compiladores que tiveram influência decisiva dos filósofos gregos.
No silêncio e no recolhimento das bibliotecas, os sacerdotes, que dispunham de todo tempo necessário, por estarem ausentes da vida social exigida na sociedade profana, estudaram todas as religiões orientais, as crenças e as filosofias existentes no mundo. Influenciou-os, decisivamente, na elaboração dos dogmas e na forma de apresentação aos fiéis para cooptar os crentes de outras religiões: a tríade, ou tríada, e o setenário da doutrina pitagórica. Esses conhecimentos iniciáticos faziam parte da filosofia grega, que era respeitada e considerada de grande valia pelos estudiosos do clero católico, e corroborou, por serem similares, os escritos analisados das outras religiões, fundamentalmente as orientais.
Eles tinham à sua disposição todos os manuscritos antigos com a sabedoria que guardavam, dos séculos anteriores. Conseguiram imprimir um cunho esotérico ao catolicismo, deixando-o "semelhante" às outras religiões, mas excluindo-as, pois os dogmas criados tinham como objetivo torná-lo inquestionável, instrumentando a hierarquia sacerdotal para perseguir os descrentes instruídos – considerados pagãos - e, por isso, ameaçadores. Assim, formularam lima doutrina teológico-filosófica, apresentando-a baseada lia similaridade da trindade e do setenário com as outras religiões e crenças para que se tornasse dominante e sensibilizasse os questiona dores cultos - todos considerados heréticos - a aderirem ao catolicismo.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017


Sinopse: Em que consiste realmente, e o que se oculta por trás dos eventos rotulados de “juízo final”, já em curso no planeta? Qual o propósito da atuação do astro intruso e da verticalização do eixo terrestre, previstos para demarcar a Era de Aquário? E a seleção planetária, realmente já está se processando? Quem deverá continuar reencarnando no planeta Terra, na humanidade mais fraterna do terceiro milênio, e quem precisará repetir o curso elementar em escolas planetárias primitivas? Como se processa o fenômeno da profecia, e qual o verdadeiro simbolismo das imagens do Apocalipse?
Somente um mestre de sabedoria como Ramatís poderia esclarecer questões como essas, desvendando o planejamento sideral oculto por trás do rótulo do “juízo final”, detalhando o processo, e descrevendo a Terra transformada, física e espiritualmente, após a transição.
Temas iniciáticos como “Os engenheiros siderais e o plano da Criação”, “As Influências astrológicas e o signo de peixes”, “A distinção entre a descida angélica e queda angélica dos exilados de outros orbes” completam o atrativo desta obra vanguardista.
Há cinqüenta anos esgotando sucessivas edições, Mensagens do Astral tornouse um clássico da matéria, conquistando definitivamente o leitor pelo ineditismo, profundidade e clareza com que aborda esse tema palpitante.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2017

AS PROFECIAS


PERGUNTA: — Diante das inúmeras contradições que se observam entre as diversas profecias que o nosso mundo conhece, não seria preferível que as considerássemos como de pouca importância?

RAMATÍS: — Exatidão absoluta só encontrareis na eterna manifestação global de Deus! Uma vez que na própria esfera científica e positiva, do vosso mundo, retificais continuamente brilhantes teorias já consagradas e ás substituís por novos princípios mais lógicos, por que motivo exigis a ausência de contradições nas profecias que ultrapassam o entendimento comum do presente? Se há equívocos na vossa ciência académica, que é firmada em experimentações concretas, quanto mais na arte de profetizar, que só diz respeito ao futuro!

PERGUNTA: — Mas os equívocos encontrados nas profecias já consumadas não resultam em descrédito para as predições posteriores?

RAMATÍS: — Os erros ou os equívocos da vossa ciência oficial não invalidam as futuras pesquisas, nem afastam os cientistas dos seus labores comuns!
O antigo equívoco científico de que a Terra era o centro do vosso sistema solar foi posteriormente desfeito por Copérnico, autor do sistema heliocêntrico.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

MAGIA AUMBANDHÃ

Encerra-se o primeiro ciclo do movimento umbandista em solo brasileiro. Durante esse período, ele angariou grande número de simpatizantes e fiéis. Se observardes, não houve movimento filosófico e religioso no orbe terrícola que durante tão curto espaço de tempo consolidasse tal número de seguidores, caracterizando expressiva hoste. Constatai a sabedoria do Alto, da Fraternidade Branca, que planejou essa movimentação, que previu o sincretismo como maneira de, no menor período possível, arregimentar tantos simpatizantes, decorrência natural da própria formação racial do nativo de vossa pátria, em estreita conformidade com o carma da nação. O fato de não haver nenhuma codificação doutrinária foi fundamental nesse ciclo inicial de consolidação da Umbanda, pois, caso contrário, o movimento se estreitaria, tornando-se excludente e discricionário, ficando restrito a uma minoria étnica e social.
Não temos a pretensão, nestas singelas elucidações totalmente comprometidas com a verdade, de impor caminhos às criaturas nem de causar qualquer mal-estar aos mais ortodoxos em seus valores. Mas estamos comprometidos com o conhecimento universalista e crístico que palpita no Cosmo e com a expansão de vossas consciências neste início de Nova Era. É irreversível a unificação dos homens em um único sentimento amoroso neste Terceiro Milênio. Todo conceito novo e diferente de início desarranja a casa mental acomodada, qual tempestade de verão em solo empoeirado que, quando finda, traz brisa refrescante e bem-estar. Sem nos tornar digressivos nestes escritos, ou assaz maçantes àqueles acostumados aos raciocínios estreitos de uma única verdade, anestesiados que se encontram pela mesmice dos pensamentos previsíveis gerados pela leitura dos suaves romances, historietas novelescas e folhetins poéticos que hipnotizam a mente, paralisando-a diante da realidade espiritual perene que vos cerca, é chegado o momento de serdes mais "ousados" na proposta universalista e crística. É só olhardes para o que está ocorrendo em vosso orbe, em constante ameaça de uma Terceira Guerra Mundial, ação nefasta das sombras e de imprevisíveis repercussões no equilíbrio planetário, neste grão de poeira "insignificante" no Universo infinito, para sentirdes no âmago das vossas almas de crianças quanto estais necessitados de mensagens com este teor, livres dos destrutivos convencionalismos religiosos terrenos. Lembrai-vos de que os espíritos, no mais das vezes, não são espíritas, umbandistas, muçulmanos, cristãos, católicos, esotéricos, maçons, ocultistas, hinduístas, budistas, entre tantas outras denominações terrenas, na concepção limitada e linear da maioria dos retidos no ciclo carnal. Sois consciências em evolução, saudosos do Pai, tentando voltar ao seio da Divindade, à Perfeição Absoluta, Crística e Amorosa, e quiçá uma parcela significativa seja de consciências com um mínimo de Luz que já poderiam estar em paragens vibratórias mais sutilizadas, mas às quais, por benevolência, os Maiorais sidéreos concederam a permissão para a continuidade evolutiva e existencial, prestando auxílio caridoso a esta humanidade terrícola tão carente de despertamento amoroso e do verdadeiro sentimento crístico. Resgatai o conhecimento universalista milenar e antigo, destituído de mistérios, como forma de libertação das consciências que estão paralisadas, qual mofo persistente em porão escuro.
Um dos mistérios antigos da existência está simbolizado no número três, que seria como se fosse um pêndulo girando, ora da direita para a esquerda, ora da esquerda para a direita, produzindo o equilíbrio e o movimento no Cosmo. É a Trindade Divina: Vida, Verbo e Luz - Vita, Verbum e Lux -, que, na simbologia da Cosmogênese, podeis considerar também como a trindade cristã: Pai, Filho e Espírito Santo. O Pai é a Vida, o poder e a força que rege todas as Leis de Causalidade no Infinito cósmico; é a vida em
constante expansão, o movimento e a vibração que nunca cessam no Universo. O Filho é o Verbo, a palavra que sintetiza a forma, que estabelece os meios de manifestação da vida oriunda do Pai. O Espírito Santo é a Luz, não sendo nem substância, nem inteligência, mas o resultado da inteligência do Pai com a substância do Filho, sendo a Lei Maior Divina que regula a manifestação da forma nas diversas latitudes do Cosmo. Esse é o simbolismo do triângulo e da Cosmogênese Divina que já estiveram presentes no orbe terrícola em toda a sua amplitude, com a antiga Aumbandhã.
A significação dessa simbologia é que todas as formas de manifestação da vida são provindas de um mesmo Pai, e um princípio espiritual é a Lei da Harmonia no Cosmo, o Hálito de Deus onipresente e não encarnante, expressado como Orixás Maiores, regulamentando a manifestação dos espíritos na forma através das diversas densidades energéticas existentes no Cosmo. São os princípios herméticos caracterizando a Magia Universal ou Aumbandhã, a Senhora da Luz, agindo do microcosmo ao macrocosmo, da bactéria ao anjo, do protozoário ao arcanjo, pela equanimidade das leis cósmicas em todas as faixas vibracionais do Cosmo. A matéria-prima da Criação é a energia muito bem manipulada pelos alquimistas, ou o fluido cósmico universal dos espiritualistas e espíritas estudiosos. Essa magia dos orixás, movimento e vibração que rege a vida em todas as formas de manifestação, é oriunda da Consciência Cósmica, a mente do Pai, que Se sobrepõe a todos os demais espíritos, co-criadores, pois o Criador é uno.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

COMO SE APRESENTAM OS ESÍRITOS


Os caboclos são espíritos de índios brasileiros, sul ou norte-americanos, que dispõem de conhecimento milenar xamânico do uso de ervas para banhos de limpeza e chás para auxílio à cura das doenças. São entidades simples, diretas, por vezes altivas, como velhos índios guerreiros. Com sua simplicidade, conquistam os corações humanos e passam confiança e credibilidade aos que procuram amparo. São exímios nas limpezas das carregadas auras humanas, experientes nas desobsessões e embates com o Atral inferior. Na magia que praticam, usam pembas para riscar seus pontos, fogo, essências cheirosas, flores, ervas, frutas, charutos e incenso.
Os pretos velhos, tanto espíritos de idosos africanos escravizados e trazidos para o Brasil, como de negros que nasceram em solo pátria, são símbolos de sabedoria e humildade, verdadeiros psicólogos do profundo conhecimento dos sofrimentos e aflições humanas. Joana de Ângelis, a venerável irmã conhecida da lide espírita, conhecedora da alma e dos sofrimentos dos encarnados, arguta observadora do psiquismo, atua como mais uma singela e anônima vovó preta nas frentes umbandísticas, assumindo um nome simbólico, como tantos outros espíritos luminares, retomando a forma de uma antiga encarnação em solo africano. A todos, esses espíritos missionários consolam amorosamente, como faziam antigamente, inclusive nas senzalas após longo dia de incansável trabalho físico.
A infinita paciência em ouvir as mazelas e choramingas dos consulentes fazem dos pretos velhos as entidades mais procuradas nos terreiros. Assim como os caboclos, usam ervas em suas mandingas e mirongas. Suas rezas e invocações são poderosas. Com suas cachimbadas e fala matreira, espargem fumaça sobre a pessoa que está recebendo o passe e higienizam as auras de larvas astrais e energias negativas. Com seus rosários e grande amor, são notáveis evangelizadores do Cristo, e com muita "facilidade" doutrinam os obsessores que acompanham os consulentes.
Demonstram que não é o conhecimento intelectual ou a forma racial que vale no atendimento caridoso, e sim a manifestação amorosa e sábia, de acordo com a capacidade de entendimento de cada filho de fé que os procuram.
As crianças nos trazem alegria e o poder da honestidade, da pureza infantil. Aparentemente frágeis, têm muita força na magia e atuam em qualquer tipo de trabalho. Essa vibratória serve também para elevar a auto-estima do corpo mediúnico, após atendimentos em que foram transmutados muita tristeza, mágoa e sofrimento. É muito bom ir para casa depois de uma sessão "puxada" no terreiro, impregnados da alegria inocente das crianças.
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