PERGUNTA: — Em face
de vossas considerações no capítulo anterior, concluímos que o
único desenvolvimento mediúnico sensato e aconselhado ainda é o
que se processa no ambiente espírita da codificação de Allan
Kardec; não é assim?
RAMATÍS: — Não vos apresseis em
considerações extremistas, pois é bem fácil distinguir o médium
de "mesa", que se desenvolve sob a égide da doutrina espírita,
e o médium de "terreiro", que prefere o seu desenvolvimento
pela técnica de Umbanda. No primeiro caso, trata-se de
Espiritismo, e no segundo apenas de Mediunismo. Não nos cabe
julgar esta ou aquela predileção mediúnica, nem temos o direito de
carrear com exclusividade para a esfera espírita os
acontecimentos e os fenômenos que ocorrem desde o início da
humanidade, sob a égide da manifestação mediúnica.
O que mais importa na efetivação do serviço mediúnico, seja na seara espírita ou no ambiente umbandista, é saber se ele se efetua pelo amor ao Cristo e inspirado pelo seu divino Evangelho. Sob qualquer hipótese, sempre apreciamos mais o médium de terreiro que se integra completamente num trabalho guiado pelos preceitos evangélicos, do que o médium de "mesa" que se torna mercenário e corrompido.
Em ambos os casos, a distinção que nos parece mais plausível ainda é quanto à natureza interpretativa na manifestação mediúnica, pois, enquanto o médium de mesa se preocupa mais propriamente com a espécie de idéias dos seus comunicantes, num intercâmbio acentuadamente de ordem mental, o médium de terreiro cuida principalmente de reconhecer a identidade do espírito que o incorpora.
Na disciplina de Umbanda existem códigos, pontos cantados e riscados, cruzamentos de linhas e demanda de falanges que operam sob a base da magia prática, caracterizando cada grupo ou individualidade que dela participe. Assim, conforme sejam determinados pontos, sinais, toques ou códigos, o médium e os frequentadores de Umbanda deduzem das intenções, da capacidade ou da natureza e especialidade de serviço que podem ser tratados com os comunicantes.
O que mais importa na efetivação do serviço mediúnico, seja na seara espírita ou no ambiente umbandista, é saber se ele se efetua pelo amor ao Cristo e inspirado pelo seu divino Evangelho. Sob qualquer hipótese, sempre apreciamos mais o médium de terreiro que se integra completamente num trabalho guiado pelos preceitos evangélicos, do que o médium de "mesa" que se torna mercenário e corrompido.
Em ambos os casos, a distinção que nos parece mais plausível ainda é quanto à natureza interpretativa na manifestação mediúnica, pois, enquanto o médium de mesa se preocupa mais propriamente com a espécie de idéias dos seus comunicantes, num intercâmbio acentuadamente de ordem mental, o médium de terreiro cuida principalmente de reconhecer a identidade do espírito que o incorpora.
Na disciplina de Umbanda existem códigos, pontos cantados e riscados, cruzamentos de linhas e demanda de falanges que operam sob a base da magia prática, caracterizando cada grupo ou individualidade que dela participe. Assim, conforme sejam determinados pontos, sinais, toques ou códigos, o médium e os frequentadores de Umbanda deduzem das intenções, da capacidade ou da natureza e especialidade de serviço que podem ser tratados com os comunicantes.