Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sábado, 24 de março de 2018

"AS IDEIAS ANDAM NO AR"



"Assim, enquanto o grau espiritual do ser fundamenta a luminosidade das auréolas humanas, a qualidade do pensamento determina-lhe o tipo de cor e a sua forma de expressão simbólica. Muitas vezes, quando o homem pensa fortemente em algum lugar distante, onde desejaria se manifestar no momento, ele também pode projetar uma forma de "pensamento-cópia" de sua própria figura humana; e se for identificado pelos videntes é julgado como se fora realmente um espírito. No entanto, se ele pensa em coisas, objetos ou seres, os seus pensamentos caldeiam a forma daquilo que pensa e tão nítido e identificável conforme seja a precisão da ideia forjada pelo pensador.
E assim, as "formas-pensamentos", com suas cores peculiares e contornos exóticos, não só influem nas outras criaturas afins, como atraem outras imagens semelhantes e reforçam a natureza mental do que já foi pensado. Eis por que, no vosso mundo, de vez em quando, certas invenções, teorias, obras literárias, poesias e composições musicais surgem, simultaneamente, reveladas por mais de um indivíduo. Este fenômeno é resultante da reciprocidade mental entre aqueles que nutrem ideias semelhantes. Tem, pois, real fundamento a sentença de que "as ideias andam no ar".

RAMATÍS

A PRECE



"Em qualquer circunstância em que os homens se reúnem na prece individual ou coletiva, impregnada dos sentimentos mais puros e dos pensamentos mais excelsos, as suas vibrações traçam no Espaço símbolos, figuras e alegorias belas e comoventes, em perfeita sintoma com a qualidade espiritual e as intenções dos seus autores. É a essência elemental, estranha manifestação semi-inteligente que circunda e interpenetra todos os seres e coisas, que vivifica a matéria mental e astralina, modelando os aspectos, as formas e as cores de acordo com as emoções vibradas pelo pensamento humano."

RAMATÍS

domingo, 18 de março de 2018

"JESUS DE NAZARÉ - O MELHOR HOMEM DO MUNDO"


PERGUNTA: - Quando Jesus preceitua o conceito evangélico, que"Ninguém vai ao  Pai a não ser por mim", ele também expressava algum princípio oculto derivado da Lei do Cosmo?

RAMATÍS:
- Há muito tempo, os velhos mestres da Grécia já advertiam de que a "lei é  dura,  mas é lei". Isso demonstra a implacabilidade da justiça, às vezes,aparentemente impiedosa, mas cuja aplicação correta não visa qualquer punição deliberada, mas, apenas um modo disciplinador e benfeitor para o próprio delinquente, numa ação profilática à sociedade.
De início, já é tempo de a humanidade entender que Jesus de Nazaré não é especificamente o Cristo, ou Deus, mas o sublime médium, o mais qualificado representante da Divindade na face da Terra, a fim de transmitir a mensagem libertadora do Evangelho. 
O espírito que conhecemos por Jesus de Nazaré, o melhor homem do mundo, viveu trinta anos sob a mais intensa atividade "psicofísica", a fim de esmerar-se até alcançar a hipersensibilidade para sentir o espírito planetário em si. Mas, por tratar-se de entidade de alto gabarito psíquico, Jesus despendeu mais de mil anos do calendário terreno, para conseguir reduzir a sua vibração e atingir uma frequência compatível da organização carnal de um homem à superfície da Terra. 
O nascimento de "Avatares", ou de entidades de alto gabarito espiritual, como Jesus, exige a mobilização de providências incomuns porparte da técnica transcende ntal, medidas essas que ainda são ignoradas e incompreendidas pelos terrícolas. É um acontecimento previsto com muita antecedência pela Administração Sideral, pois do seu  evento resulta uma radical transformação no seio espiritual da humanidade. Até a hora de espírito tão elevado vir à luz no mundo terreno, devem ser-lhe assegurados todos os  recursos de defesa e assistência necessários para o êxito de sua "descida vibratória". 1

terça-feira, 6 de março de 2018

A MEDIUNIDADE PODERÁ CAUSAR A LOUCURA?



PERGUNTA: - A mediunidade poderá causar a loucura? Aliás, este problema foi abordado pelo próprio Allan Kardec, no "Livro dos Médiuns". 

RAMATÍS: - Isso depende de certas circunstâncias. O espírito reencarnado na Terra não pode isolar-se completamente das contingências inerentes ao próprio meio, em que o indivíduo, na sua vida de relação, está sujeito a hostilidades e emoções que lhe afetam o equilíbrio psíquico.
É óbvio que o exercício da mediunidade pode causar a loucura ao homem, desde que ele a exerça de modo insensato e ultrapasse o limite fixado no programa elaborado pelo seu espírito antes de sua encarnação.
O médium precisa agir com muita prudência na vida física, a fim de não confundir sua responsabilidade mediúnica com os acontecimentos naturais da vida material. Embora ele esteja protegido pelos amigos desencarnados que lhe endossaram a tarefa mediúnica na Terra, eles não podem impedi-lo de modificar sua vida, quer tomando rumos inesperados perniciosos, assim como tomando decisões insensatas, que o levam à loucura por ultrapassar o limite de sua segurança espiritual.

PERGUNTA: - Poderíeis explicar-nos melhor esse assunto? 

RAMATÍS: - Sabeis que os ascendentes biológicos hereditários da carne conservam em sua intimidade, em estado latente, os germes de taras, vícios, estigmas e enfermidades como a sífilis, morféia ou tuberculose, inclusive os reflexos das alienações mentais sofridas pela geração ancestral.
No conteúdo sanguíneo do homem permanecem os vírus morbígenos de sua linhagem hereditária; e quando se apresentam condições eletivas, eles proliferam além de sua quota normal ou inofensiva, podendo ferir o sistema neurocerebral.
Durante os estados de debilidade orgânica muito acentuada e ainda agravados pelo bombardeio incessante das paixões violentas, como ódio, ciúme, inveja, raiva, perversidade e outras emoções indisciplinadas, o homem também desenvolve em si um clima "psicofísico" negativo, que facilita o desenvolvimento de certas coletividades microbianas patogênicas já existentes na sua intimidade sanguínea. Portanto, a loucura não é propriamente fruto do exercício da faculdade medi única, mas sim,. uma conseqüência da predisposição mórbida do tipo orgânico do próprio homem. Quer ele seja médium ou não, também poderá enlouquecer, desde que ultrapasse o limite de sua resistência biológica, quaisquer que sejam as causas. Embora se trate de um compositor, matemático, pintor, filósofo, escritor ou líder religioso, desde que atue além do limite de sua resistência psicofísica, pode se tornar um alienado mental.

MÉDIUNS QUE DESISTEM DE EXERCER A MEDIUNIDADE.



PERGUNTA: - É sensato a criatura ser médium e desistir de exercer a mediunidade pela insuficiência de suas condições físicas, em ativas, financeiras e até morais?

RAMATÍS: - Tais médiuns demonstram que não estão cônscios de sua responsabilidade espiritual. Em verdade, eles nascem comprometidos para um serviço excepcional a favor do próximo, além de sua própria redenção e isso é escolha feita livremente antes deles ingressarem na carne. Imprudentemente, muitos esquecem esse compromisso severo e entregam-se a todos os caprichos e vícios próprios do homem comum.. Deste modo, atravessam a existência terrena na figura do caçador de emoções e aventuras censuráveis, enquanto subestimam a mediunidade que lhes pesa à conta de um fardo insuportável.
Embora sejam portadores de mensagem incomum, vivem presos aos preconceitos e às convenções tolas da sociedade terrena, pois transitam pelo mundo material escravos das minúcias e das futilidades mais tolas. Olvidando a responsabilidade da faculdade medi única, vivem inconscientes do seu próprio destino espiritual elevado. Em tais condições, negligenciam o seu labor mediúnico e desperdiçam tempo precioso entre companhias censuráveis e nos ambientes viciados. Quais antenas vivas, de maus fluidos, terminam saturados pelo desânimo, pessimismo e pela desconfiança, completamente derrotados diante das vicissitudes humanas. São médiuns que encerram sua existência na condição de elementos improdutivos, gastos e desesperançados.
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