Pergunta: - Alguns líderes espiritualistas nos têm dito que é desaconselhável a preocupação de pretendermos conhecer o nosso passado reencarnatório, pois isso é de pouca valia para o espírito encarnado; que nos devemos importar unicamente com a vida presente e o porvir, em lugar de nos entregarmos a essas cogitações pregressas, que só nos roubam precioso tempo. Que dizeis?
Ramatís: Evidentemente, se hoje fôsseis um zelador de sanitários, que utilidade prática vos traria o fato de saberdes que já fostes requintado fidalgo no reinado de Luís XV?
Nem há muita necessidade de que evoqueis o passado para saberdes o que já tendes sido alhures, porquanto o fato de serdes atualmente um zelador escravizado às tarefas antihigiênicas bem poderia demonstrar-vos, com suficiência, que no pretérito houve de vossa parte abuso de poder ou demasiada exaltação pessoal.
Desde que a Lei determina que a colheita deva ser de conformidade com as próprias obras, compreende-se que os efeitos da vida presente devem servir de base para se poder
avaliar a plantação feita na existência pretérita. Em geral, na evocação do passado
reencarnatório, as criaturas só se empolgam pela probabilidade de saber se foram marqueses, condessas, faraós, reis ou imperadores, mas esquecem-se de que tais títulos, que representam tanto valor no mundo material, são de nenhum valor nas esferas da espiritualidade superior, onde a lei sideral determina que "os humildes serão exaltados e os que se exaltarem serão humilhados". Uma vez que no mundo dos espíritos só prevalecem os bens que a alma consolida em sua intimidade espiritual, é de somenos importância o tipo de vestuário de carne que ela enverga em cada existência humana porquanto, fora dessa sua realização
interior, o resto é apenas "pó que retoma ao pó"...
Nem há muita necessidade de que evoqueis o passado para saberdes o que já tendes sido alhures, porquanto o fato de serdes atualmente um zelador escravizado às tarefas antihigiênicas bem poderia demonstrar-vos, com suficiência, que no pretérito houve de vossa parte abuso de poder ou demasiada exaltação pessoal.
Desde que a Lei determina que a colheita deva ser de conformidade com as próprias obras, compreende-se que os efeitos da vida presente devem servir de base para se poder
avaliar a plantação feita na existência pretérita. Em geral, na evocação do passado
reencarnatório, as criaturas só se empolgam pela probabilidade de saber se foram marqueses, condessas, faraós, reis ou imperadores, mas esquecem-se de que tais títulos, que representam tanto valor no mundo material, são de nenhum valor nas esferas da espiritualidade superior, onde a lei sideral determina que "os humildes serão exaltados e os que se exaltarem serão humilhados". Uma vez que no mundo dos espíritos só prevalecem os bens que a alma consolida em sua intimidade espiritual, é de somenos importância o tipo de vestuário de carne que ela enverga em cada existência humana porquanto, fora dessa sua realização
interior, o resto é apenas "pó que retoma ao pó"...
Quando
após a desencarnação a alma é obrigada a reconhecer que só as virtudes
diplomam para as regiões paradisíacas, arrepende-se de não haver
preferido mil vezes o vestuário de estame, a pobreza e a glória
espiritual de um Francisco de Assis, às jóias, sedas e veludos que
cobrem os corpos dos que passam pelo mundo escravizados à animalidade
inferior. Entretanto, como a vaidade e o amor-próprio são os sentimentos
mais resistentes para serem dominados pelas almas, no aprendizado do
mundo terreno, algumas criaturas sentem-se mais felizes no Astral por
terem sido desabusados aristocratas ou famosos aventureiros sem
escrúpulos, no passado, em vez de pobre criatura, mas dotada de
qualidades cristãs.