Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sexta-feira, 18 de janeiro de 2019

OS MÉDIUNS E O TRIBUNAL DIVINO



PERGUNTA: — Os médiuns que negligenciam com esses compromissos espirituais deverão sofrer severamente, depois de desencarnados, as penas impostas pelo Tribunal Divino? 

RAMATIS: — Desnecessário é vos dizer que o sofrimento dos médiuns que não cumprem o seu mandato espiritual dignamente na Terra — e que eles mesmos requereram para a sua própria redenção bem antes de se reencarnarem, não é imposto à semelhança dos julgamentos da justiça humana. Embora não lhes seja aplicado deliberadamente nenhum castigo determinado pelas autoridades sidéreas, as suas condições vibratórias demasiadamente confrangedoras e o remorso cruciante, devido ao desrespeito à confiança angélica, são suficientes para vergastar-lhes a consciência e maltratar-lhes a alma angustiada. Depois que despertam no Além e reconhecem, à luz meridiana de sua consciência espiritual, os enormes prejuízos que causaram na consecução do elevado programa organizado pelos espíritos benfeitores, os médiuns delinqüentes se tornam ainda mais infelizes, verificando a necessidade de recomeçar novamente a mesma tarefa na Terra, não só em piores condições como ainda deserdados do endosso angélico de que abusaram negligentemente.

"A CRIAÇÃO PERFEITA DE DEUS"



"O Pai criou todas as coisas perfeitas no que se refere à utilidade para si próprias ou para a comunidade em que estão inseridas, mas de costumeira imperfeição quando aplicadas a culturas estranhas.
O que pode ser considerado errado para um pode ser o certo para outrem. Acreditar no Deus judaico, crisão, hindu, budista, zoroastrista, muçulmano, africanista, ou na forma de animais humanizados, enfim, atrelados às práticas religiosas terrenas, tem importância menor aos "olhos" da divindade, que, como citado anteriormente, valoriza os bons sentimentos amorosos entre os irmãos e as obras realizadas que alicerçam a edificação interior, adequadas à altura alcançada pela consciência na longa escada ascensional."


Ramatís - "Elucidações de Umbanda"

A PEDAGOGIA ESPIRITUAL E SEU PRINCIPAL OBJETIVO



"O principal objetivo da pedagogia espiritual é conduzir o homem ao seu aperfeiçoamento angélico, pois em sua intimidade permanece indestrutível a centelha espiritual, que é emanação do próprio Criador.
A função do mundo físico, astral e mental, é proporcionar às almas a oportunidade de se tomarem conscientes de si mesmas, pois, embora elas existam aparentemente separadas, todas são oriundas da mesma fonte criadora."


RAMATÍS

quarta-feira, 2 de janeiro de 2019

AS VELAS E O SEU SIMBOLISMO


Trabalho apresentado em 28/10/2004 no Centro de Estudos Maçônicos DUQUE DE CAXIAS

pelo M.:I.: Luiz Roberto Dias Nunes

Antes de tratarmos das velas é necessário que falemos sobre o fogo, um dos quatro elementos.
Triste deveria ser, em tempos remotos, a vida do homem sem o fogo. A única fonte de luz que conheciam era o Sol. Nada lhes garantia que esse benfeitor, ao desaparece todas a tardes, não os abandonasse definitivamente ao final de cada dia.
Apavorado, fugia quando uma descarga elétrica provocava algum incêndio. Sua condição de ser racional, com certeza já preparado para o conhecimento, imaginava ser uma vingança dos deuses. Raiou, porém, o dia em que descobriu um processo de, por intermédio do atrito, obter aquilo que mudaria toda a sua história e seu destino, colocando os demais seres vivos em maior desvantagem que antes. O homem era capaz de obter o fogo no momento em que desejasse, de mantê-lo aceso e de transportá-lo. Era o início do domínio das travas. Passou a ser um mágico que podia obter e controlar um elemento espetacular.
A partir do momento em que começou a usar o raciocínio e a inteligência, abstraindo-se de coisa materiais, o homem passou a ter um fascínio pelo fogo. A luz sempre representou o poder do bem para a humanidade. Em contraste, a escuridão significava ignorância, estupidez, maldade e apego ao materialismo.
Esse elemento, despertando um ar de mistério e magia, aproximava-o de algo superior que ele não compreendia. Assim, desde a antiguidade vem utilizando a chama para simbolizar a magia. Achava-se que o verdadeiro mago era aquele que sabia manipular as forças da natureza, com o objetivo de atrair harmonia, de expandir a consciência e de promover o amor universal.
Um dos mais poderosos elementos da natureza, o fogo, esteve sempre associado, entre outros atributos, à transmutação e à purificação. Nos textos da Bíblia, Deus manifestou-se a Moisés em forma de línguas de fogo, daí se usar as velas como forma de magia. Uma ou mais velas, consoante o caso e necessidade, ativam os nossos pensamentos e forças da natureza serão ativadas. Por isso a luz da vela simboliza a vida ascendente e da luz da alma.
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