Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sábado, 15 de dezembro de 2018

O QUE ACONTECE NO PLANO OCULTO COM O SACRIFÍCIO RITUALÍSTICO DE ANIMAIS?



PERGUNTA:  -  O  que  acontece  no  plano  oculto  com  o  sacrifício  ritualístico  de animais  que  sustentam  as  iniciações  e  os  despachos?

RAMATÍS:  -  Os  animais  possuem  duplo  astral.  Mesmo  essa  cópia  etérea  não  tendo matéria  mental  (inexistindo  portanto  o  raciocínio  e  o  pensamento  contínuo),  normalmente  os animais  quando  desencarnam  retomam  para  a  alma-grupo  pertinente  à  sua  espécie.  Seus  duplos etéricos  serão  mantidos  brevemente  após  a  morte  do  corpo  físico,  com  a  intenção  de  oferecer  uma nova  "matriz"  que  servirá  como  encaixe  para  mais  um  princípio  espiritual  indiferenciado reencarnante  da  alma-grupo.  Isso  ocorre  porque  os  animais  não  são  individualizados;  ao  contrário dos  homens,  que  têm  seus  duplos  etéricos  desintegrados  após  a  morte.
Quanto  menos  evoluída  a  espécie  animal,  mais  rápidas  são  as  reencarnações.  Ao  contrário, o  homem  rumo  à  estação  angelical,  quanto  mais  próximo  da  chegada,  mais  se  torna  espaçada  sua encarnação.  Esse  é  o  motivo  de  a  economia  divina  aproveitar  os  duplos  etéricos  dos  animais  para "imediatamente"  serem  moldes  para  outro  princípio  espiritual  não  individualizado  que  se  desgarra da  alma-grupo  que  o  mantém  e  volta  ao  plano  da  materialidade  morfológica.
Quando  os  animais  são  sacrificados,  todo  o  sistema  nervoso  se  contrai  sob  o  corte  fatídico que  extrai  a  vitalidade  física,  pelo  sangue  que  é  jorrado  no  vasilhame  até  a  última  gota.  Esse  afiado atrito  que  ceifa  a  vida  latejante  no  físico  ocasiona  na  contextura  do  corpo  etérico  um "enrijecimento",  pela  alteração  de  sua  contextura  atômica  e  pelo  aumento  da  coesão  molecular,  em decorrência  da  abrupta  coagulação  físico-astral  de  todos  os  órgãos  que  estavam  programados  para viver  mais  tempo.  Por  possuírem  um  quantum  de  energia  vital  que  é  cortado,  o  "peso"  vibratório  específico  que  possibilitaria  o  aproveitamento  do  duplo  etérico  do  animal  pela  alma-grupo  fica distorcido.

A FUNÇÃO DOS GUIAS E AS OBRIGAÇÕES DOS MÉDIUNS


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PERGUNTA:  —  Alguns  médiuns  com  os  quais  temos  tido  contato  em  vários Estados  do  país  deixaram  transparecer-nos  que  são  missionários  em  tarefa  sacrificial  a  favor do  progresso  da  humanidade.  Alguns  deles  queixaram-se  do  mundo  adverso  da  Terra,  onde se  sentem  desajustados,  mas  precisam  desempenhar  o  seu  serviço  messiânico.  Que  dizeis disso?

 RAMATIS:  —  Os  médiuns,  em  sua  generalidade,  são  criaturas  portadoras  de grandes  débitos  do  passado. 
Em  vidas  pregressas  abusaram  do  poder  e  da  influência magnética  sobre  os  encarnados,  servindo-se  de  sua  inteligência  avançada  para  concretizar empreendimentos  mercenários  e  quase  sempre  de  absoluto  interesse  pessoal.  Muitos fugiram  aos  compromissos  assumidos  para  com  o  povo  ou  despenharam-se  nos  abismos  da vaidade,  do  orgulho  ou  da  vingança  impiedosa. Mas,  apesar  da  correção  com  que  se  distinguem  no  desempenho  de  sua  tarefa mediúnica,  não  é  difícil  identificar-lhes  os  resquícios  prejudiciais  do  pretérito  e  a  exagerada susceptibilidade  que  ainda  manifestam  no  trato  com  o  próximo. 
Há  médiuns  que  se irritam  facilmente  quando  são  contrariados;  buscam  as  primeiras  posições,  exigem  o comando  dos  trabalhos  espíritas  e  estimam  profundamente  o  prestígio  pessoal  no  ambiente de  que  participam.  Sentem-se  humilhados  quando  devem  se  submeter  a  outros  confrades  de menor  envergadura  cultural,  e  tudo  fazem  para  fugir  das  situações  que  os  conservem  no anonimato.  Raros  submetem-se  à  disciplina  sensata  dos  postulados  codificados  por  Allan Kardec,  e  alguns  deles  alegam  que  os  seus  princípios  já  passaram  do  tempo. Mesmo  quando  se  trata  de  espíritos  inteligentes  e  cultos,  o  amor  próprio  ainda lhes  grita  profundamente  no  âmago  da  alma  quando  recebem  qualquer  advertência alheia.  Algumas  vezes  reproduzem  na  seara  espírita  os  atos  insensatos  do  passado  em novas  cópias-carbono,  e  os  mais  exaltados  e  inconformados  afastam-se  imediatamente  dos labores  espiríticos  onde  predomina  a  disciplina  doutrinária  cardeciana.  Mais  tarde,  por espírito  de  desforra  ou  de  rebelde  personalismo,  eles  preferem  cultivar  exotismos mediúnicos  à  distância  dos  postulados  espíritas  já  consagrados  por  um  século  de experimentação.

"O SEXO É A ÚLTIMA PORTA A FECHAR-SE NO DOLOROSO CICLO DAS ENCARNAÇÕES"


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"Todo  gasto  excessivo  de  forças  sexuais  destrói  os  elementos  preciosos  da  vida  psíquica, responsáveis  pela  ligação  entre  o  mundo  superior  e  a  Terra,  por  cuja  falta  o  homem  é  empurrado cada  vez  mais  para  o  submundo  do  instinto  animal  inferior.  Em  sentido  oposto,  a  economia  e  o controle  das  energias  sexuais,  quando  disciplinadas  pela  mente,  beneficiam  extraordinariamente o  médium. 
O  fluido  criador,  quando  acumulado  sem  a  violência  da  contenção  obrigatória, purifica-se  pelo  contato  com  as  vibrações  apuradas  do  espírito.  Esse  magnetismo  vitalizante, poupado  das  glândulas  sexuais,  depois  funde-se  ao  fluido  superior  emanado  do  "chacra" coronário,  irriga  o  cérebro  e  clareia  a  mente,  despertando  a  função  da  glândula  pineal  à  altura do  "chacra"  frontal  e  favorecendo  a  visão  psíquica  do  mundo  interior.
Os  abusos  da  prática  sexual  enfraquecem  o  cérebro,  pois  tanto  o  homem  como  a  mulher exteriorizam  a  parte  positiva  e  negativa  da  força  sexual,  que  os  órgãos  responsáveis  usam  para a  procriação. 
A  maior  parte  das  criaturas  ignora  que  certa  porcentagem  dessa  força  constrói  e alimenta  o  cérebro,  por  cujo  motivo  o  seu  gasto  excessivo  pode  afetar  a  memória  e  retardar  o raciocínio,  enquanto  o  bom  uso  purifica  as  emoções  e  os  pensamentos.  Certas  criaturas  que  abusam  de  afrodisíacos  para  multiplicar  a  prática  sexual,  em  geral  terminam  enfermiças, imbecilizadas  e  retardadas,  apresentando  as  síndromes  "parckisionianas",  devido  ao esgotamento  dos  fluidos  sexuais  imprescindíveis  à  nutrição  das  células  cerebrais."

                 (Ramatis)

PERGUNTA:  — Poderíeis  nos  dizer  se  a  libertação  do  sexo,  na  matéria,  basta para  elevar  o  espírito  às  esferas  espirituais,  isentando-o  das  reencarnações  físicas?

 RAMATIS: — O sexo ainda é a última porta  a fechar-se  para o homem  que procura libertar-se  do  ciclo  doloroso  das  reencarnações  físicas,  o  que  só  conseguirá,  já  o  dissemos, quando  se  tornar  casto,  mas  sem  a  preocupação  doentia  de  ser  casto.  Isso  será  fruto  natural  do  seu aprimoramento  espiritual,  em  vez  de  forçada  sufocação  da  chama  interior,  que  persistirá  latente sob  as  cinzas  da  vontade  imposta  draconianamente.

COMO É CASAMENTO EM MARTE?

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PERGUNTA: Há em Marte um período de noivado, e, em seguida, o casamento, à semelhança do que se passa na Terra?

RAMATIS: Entre vós, comumente, a fase de noivado é de exagerado sentimentalismo, em que o homem e a mulher trocam juras ardentes, na esfera das paixões efêmeras ou da poesia insincera, para depois instituírem um purgatório na figura de lar doméstico.
Na realidade, ó noivado terrestre ainda é a confusão do "amor espiritual" com o "amor carnal". Somente no declinar da existência, quando a mente rememora os excessos instintivos e zelos tolos que lhe abreviaram a vida pungente, é que se compreende a lição triste das cicatrizes produzidas pela ausência do amor verdadeiro e altruístico, do espírito eterno.
Na regra diretora de segurança econômica de vosso mundo em que, dando, empobrecemos, e recebendo, enriquecemos, o casamento também raramente vai além de um mútuo negócio, onde as paixões significam a mercadoria em trânsito.
Quase sempre, a procura recíproca é mais de equilíbrio fisiológico, do que amparo espiritual e entendimento divino.
Em Marte, no entanto, os moços têm a pura noção do verdadeiro amor, que provém da realidade espiritual e da responsabilidade de que a atmosfera do lar é exercício de universalização.
A constituição do lar doméstico desperta-lhes imensos cuidados, mais fundamentalmente quanto ao êxito de "ascensão" espiritual, do que às possibilidades de "sensação" advinda do acerto conjugal.
Esse noivado é fase de sincera confissão espiritual e exercício preliminar para o melhor encontro na intimidade do coração, muito antes de preparação às relações de necessidade biológica no campo genético.


PERGUNTA: Essa confissão é uma pragmática, uma exigência, ou regra costumeira?

RAMATIS: Trata-se de uma disposição espontânea, que é comum entre todos os futuros cônjuges, dentro do conceito comum: "ser útil e verdadeiro"!
É um mútuo estudo em que se procuram analisar, sem constrangimento ou segundas intenções, comparando-se, entre si, as condições emotivas e psicológicas, honestas e exatas, que podem auxiliar ou influir na ventura da união conjugal. Contrariando a dissimulação instintiva dos noivados nos mundos, símiles da Terra, os noivos marcianos exumam de sua intimidade tudo o que pode criar conflitos futuros, e se expõem mutuamente, analisando efeitos e conseqüências. Distanciam-se acentuadamente das disposições prejudiciais comuns do prelúdio conjugal, na Terra, em que há imensa preocupação de se valorizar, reciprocamente, virtudes que ainda não floriram na intimidade do espírito.
O casamento terrestre, na feição comum de acordo básico sobre a transitoriedade dos corpos físicos, transforma-se em arena de conflitos emotivos, assim que cessa o elo vigoroso da paixão satisfeita.

domingo, 9 de dezembro de 2018

MEDIUNIDADE INTUITIVA E ANIMISMO



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"Não resta  dúvida  de  que o  médium consciente  sempre  emoldura  com  sua  índole  psicológica  e  sua bagagem intelectual o conteúdo do que lhe é comunicado do outro mundo."
                                                       (Ramatís)

PERGUNTA.  —  E  no  caso  de  o  médium  ser  intuitivo,  como  se  processa  o fenômeno  anímico?

RAMATÍS:  — A mediunidade  intuitiva,  cuja  manifestação  não  é  mensurável  ou palpável  à  luz  dos  sentidos  físicos,  é  mais  espiritual  e  menos  fisiológica,  conforme  já dissemos,  pois  permite  ao  homem  abranger  panoramicamente  os  fenômenos  de  que  o  seu espírito  participa  em  todos  os  sentidos  de  vida  física,  mental  e  espiritual. 
No  entanto,  quando  nos referimos  ao  médium  intuitivo,  como  geralmente  é  classificado  pela  generalidade  dos  espíritas,  e  não  ao homem  espiritual  em  essência  e  senhor  absoluto  da  percepção  angélica  que  o  põe  em  contato  constante com  o  mundo  divino,  aludimos  ao  médium  que  ouve,  sente  ou  recebe  o  pensamento  dos  desencarnados, mas  o  faz  de  modo  consciente.
O  espírito  desencarnado  age  diretamente  no  cérebro  perispiritual  do  médium  intuitivo  que, depois,  transmite  as  idéias  do  seu  comunicante  para  o  mundo  material,  servindo-se  do  seu  próprio vocabulário  familiar  e  vestindo-as  com  suas  expressões  peculiares. 
E  assim  o  médium  intuitivo  tem  pleno conhecimento  do  que  diz  ou  escreve,  sendo  esse  tipo  de  mediunidade  o  mais  comum  e  generalizado entre  os  homens.  Por  isso  exige  a  melhor  interpretação  possível  do  que  é  enviado  do  Além,  e  não  se presta  satisfatoriamente  para  determinação  correta  da  identidade  dos  espíritos  comunicantes,  tão exigida  pelos  pesquisadores  de  provas,  sempre  tão  desconfiados  da  realidade  imortal.  Ela  não  serve  para oferecer  os  detalhes  minuciosos  que  a  família,  em  seu  ceticismo comum, exige do parente desencarnado em comunicação  pelo  médium  de  boa-vontade. Quando  o  médium  intuitivo  é  ainda  inseguro  e  deficiente, então  as  comunicações  dos desencarnados podem ser reduzidas, deturpadas ou confusas, pois devem passar primeiramente  pelo  cérebro  físico  dele,  que assim  as  fiscaliza  e  as  expõe conforme suas posses intelectuais e temperamento psicológico. Em conseqüência, se  o  médium  intuitivo  é  excessivamente  anímico,  as  idéias  recebidas  dos  desencarnados  fundem-se  com  as suas  idéias  próprias  ou  preconcebidas,  influindo  também  a  bagagem  do  seu  subconsciente,  que  pode  ser tomada  como  sendo  uma  entidade  desencarnada. Assim,  os  pensamentos  amplos,  ou  os  conceitos  filosóficos  incondicionais,  da  vida  espiritual, sofrem  as  restrições  acanhadas  do  médium  que  os  recepciona. 
Devido  ao  seu  condicionamento particular,  ele  enquadra  tudo  o  que  os  espíritos transmitem na moldura do seu intelecto, que é limitado pelas chapas  ou  lugares  comuns  da  vida  humana.  Se  se  tratar  de  criatura  avessa  ao  estudo  e  ainda  ingenuamente convicta  de  que  basta  a  "boa  intenção"  para  garantir  o  êxito  de  sua  tarefa  ainda  incipiente,  não  há  dúvida  de que  muitas  vezes  ela  comunicará  coisas  tolas  e  ridículas,  à  conta  de  mensagens  de  alto
  teor espiritual.

O MÉDIUM É UM MISSIONÁRIO?



O médium é  um  missionário?

RAMATÍS:  -  Ele  não  é  um  missionário,  na  acepção  exata  da  palavra.  Salvo raras  exceções,  o  médium  é  um  espírito  devedor  comprometido  com  o  seu  passado.  Assim, a  sua  faculdade  mediúnica  é  um  ensejo  de  reabilitação  concedido  pelo  Alto,  no  sentido  de acelerar  a  sua  evolução  espiritual.  Portanto,  além  de  se  dar  cumprimento  aos  deveres inerentes  à  dita  faculdade,  terá  de  enfrentar  também  as  contingências  que  a  vida  impõe  a todos,  pois  os  problemas  que  lhe  dizem  respeito  só  podem  ser  solucionados  e  vencidos mediante  a  luta  e  não  pela  indiferença  ou  preguiça,  nem  pela  ajuda  dos  seus  guias,  pois estes  somente  ajudam  os  seus  pupilos  quando eles  fazem  jus  pelo  esforço próprio.
Quando  o  médium  se  empenha  em  dar  fiel  cumprimento  à  sua  tarefa  mediúnica  e enfrenta  as  adversidades  da  vida  com  estoicismo  e  resignação,  neste  caso,  "do  lado  de  cá", há  sempre  uma  equipe  de  espíritos  beneméritos  que  o  amparam  a  fim  de  lhe  tornar  mais fácil  vencer  os  obstáculos  da  sua  jornada. Porém,  quanto  à  sua  função  de  "ponte  viva"  entre  o  setor  invisível  e  o  vosso  mundo, é  grande  a  sua  responsabilidade,  pois  além  de  tratar-se  de  um  encargo  que  ele  mesmo aceitou   antes   de   reencarnar,   a   mediunidade   é   um   ministério   ou   contribuição   de esclarecimento  destinada  a  esclarecer  as  consciências,  sendo,  pois,  um  serviço  a  favor  da própria  humanidade.
A  função  do  médium  assemelha-se  à  do  carteiro,  o  qual,  embora  seja  a  peça  de menor  destaque  na  correspondência  entre  os  homens,  caso  ele  se  recuse  a  cumprir  a  função de  entregar  as  mensagens  aos  destinatários,  semelhante  negligência  constitui  uma  falta bastante  grave.  Em  tais  condições,  desde  que  se  rebele  contra  a  sua  obrigação  ou  se escravize  a  vícios  e  paixões  que  prejudiquem  e  inutilizem  a  sua  tarefa  mediúnica,  então será  vítima  dos  espíritos  das  "Sombras"  e,  por  sua  culpa,  enfraquece  o  serviço  libertador  do Cristo.

AS VIRTUDES MÍNIMAS PARA APROXIMAR OS BONS ESPÍRITOS DE UM MÉDIUM


PERGUNTA:  -  Quais  seriam  as  virtudes  mínimas  para  um  bom  médium  e um bom  desenvolvimento mediúnico? 

RAMATÍS:  - Desnecessário  vos  dizer  que  a  bondade,  a  tolerância  e  a  ternura são  as  principais  virtudes  que  aproximam  do  médium  os  espíritos  benfeitores  e  amorosos; no  entanto,  o  mandato  mediúnico  ainda  exige  para  o  seu  bom  êxito  outras  qualidades  que burilam  e  engrandecem  a  criatura  no  serviço  cristão  em  favor  do  próximo.
O  médium  deve ser  sigiloso,  discreto  e  perseverante,  a  fim  de  resguardar  aquilo  que  por  vezes  lhe  é transmitido  de  modo  confidencial  e  que,  por  piedade,  não  deve  ser  divulgado.  Sem  dúvida, o  estudo  incessante  das  obras  espiritistas  formará  a  base  segura  do  discernimento  do médium,  facultando  o ensejo dele  receber  mensagens  de  entidades  elevadas  e  condutoras  de homens. Quanto  ao  desenvolvimento  mediúnico  favorável,  ele  pede  cuidados  desde  a alimentação  até  a  higiene  psíquica,  porquanto  a  saúde  psicofísica  do  candidato  é  fator preponderante   na  composição  dos  fluidos  magnéticos  e  vitais  que  lhe  alicerçam  o intercâmbio   mediúnico.   Cumpre-lhe   afastarse   dos   ambientes   viciosos,   infestados   de entidades  malfeitoras  e  de  baixos  apetites  do  astral  inferior;  evitar  os  excessos  alcoólicos  e do  fumo,  assim  como  abster-se  de  alimentação  carnívora.
Os  fluidos  exsudados  pela  carne do  animal  sacrificado  são  de  natureza  mórbida,  impregnados  da  angústia  e  do  sofrimento. Misturam-se  às  vibrações  sensíveis  do espírito  do médium  e  assim  lhe  obscurecem  o campo magnético  do  contato  perispiritual  com  os 
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