Sabedoria Ramatis

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segunda-feira, 9 de abril de 2018

AS FUNÇÕES PERCEPTIVAS DOS CORPOS ASTRAL E MENTAL...



RAMATÍS - Deveis ter claro as "funções" perceptivas dos vossos corpos astral e mental. Há  peculiaridades de um em relação ao outro no extenso universo das percepções do plano astral, dimensão vibratória que é utilizada para a maioria dos atendimentos apométricos.
O corpo astral, onde se localiza a sede das sensações,  é muito sensível às emoções esentimentos. Tem  seus receptores nos chacras inferiores: cardíaco, gástrico, esplênico e básico, poronde se dá a sintonia para as catarses dos sensitivos.
Ocorre que há duas formas peculiares de incursão no plano astral. A costumeira, de maior  esr    iscos , porque podeis ser mais facilmente ludibriados em vossas percepções, é quando vosencontrais desdobrados no corpo astral projetado no plano astral. 
É oportuno esclarecer novamenteque nem todo desdobramento é uma projeção; podeis estar desdobrados em corpo astral no planofísico, como nas situações em que vos enxergais fora do invólucro carnal caminhando em vossa residência ou pairando acima da cama - ocorrências nas quais é como se fôsseis translúcidos, e tocais os objetos materiais penetrando-os sem senti-Ias ao tato. Isso não quer dizer que  estejais noplano astral, pois vossas percepções estão estreitas e fixas no mundo físico, apegadas àsquestiúnculas diárias. Nesses casos, pode haver assédios dos desocupados presos na crostaplanetária, que não conseguem penetrar na dimensão astralina por estarem sedentos das emanações fluídicas do amontoado de nervos e músculos de quando estavam encarnados.

quarta-feira, 4 de abril de 2018

"PRANA - VITALIDADE EM TODOS OS PLANOS DE MANIFESTAÇÃO DOS SERES E DAS COISAS"


PERGUNTA: - E que nos dizeis então sobre essa substância ou fluido nervoso que, através do cérebro humano, assegura-nos o intercâmbio entre o que pensamos e o que sentimos? Nesse caso, qual é a função ou importância do Prana?

RAMATÍS: - O Prana, tornamos a repetir, é a Vitalidade em todos os planos de manifestação dos seres e das coisas. Assim, há Prana espiritual virginal que mantém a figura iniciática do Espírito no seu primeiro plano para a individualização; há Prana mental responsável pela vida do pensamento, Prana astral nutrindo o desejo, o sentimento e a emoção, Prana etérico alimentando o duplo etérico e os chacras, assim como também há o Prana físico, que enseja e produz a ação concreta da consciência "física" ou humana.
O Prana manifesta-se, subdivide-se ou encorpa-se, conforme a necessidade e a natureza vibratória de cada plano em que o espírito do homem atua.
A matéria nervosa é que faculta ao homem a condição dele tanto sentir o prazer como a dor, gozar ou sofrer; no entanto, se tal matéria fosse composta unicamente de Prana físico, ela, então, seria insensível no homem, assim como é no mineral.
Os seres e as coisas que já possuam sensibilidade extramaterial, seja o vegetal, o animal, ou o homem, é porque além do Prana da vitalidade física, eles também possuem o Prana ou substância astralina, que é o fundamento vivo da emoção, do desejo e do sentimento, mesmo sob manifestações primárias ou muito rudimentares. Em consequência, a matéria nervosa é fruto da combinação harmoniosa do Prana astral e do Prana físico e que, ao darem vida à célula nervosa, concedem-lhe também a sensibilidade própria das emoções e dos sentimentos humanos do plano astral. No entanto, quando o homem pensa, ele pratica uma ação mais íntima do que "sentir" ou "emocionar-se", pois ele o faz pelas células nervosas do cérebro, que além de estarem associadas ao Prana astral da emoção, acham-se também impregnadas do Prana mental ou sopro vital sustentador do mundo do pensamento.
Graças ao Prana, diz a tradição oriental, o "Verbo se fez homem", porque a Vitalidade do Universo e dos seres é, enfim, o próprio Prana. Ante a manifestação incondicional e ilimitada do Prana, dizem os sábios orientais que o "espírito mesmo desprovido da palavra é um Ser que fala".
O Sol, sublime condensador e reservatório de Prana, ele o distribui para os seus "filhos planetários", na forma de energias e fluidos, que alimentam todo o ser vivo e asseguram a estabilidade no Cosmo. Na contextura do mineral predomina o Prana físico, e a vida nele não vai além de um adormecimento profundo, cuja atividade só é perceptível pelo desgaste; nos vegetais, principalmente os de forte odorância ou carnívoros, o Prana astral equilibra-se com o Prana físico, e por esse motivo eles reagem pela irritabilidade através das nervuras ou espécie de sistema nervoso rudimentar.

terça-feira, 3 de abril de 2018

O MÉDIUM PODE SER CONSIDERADO UMA CRIATURA ANORMAL?


1  -  Allan  Kardec  já  tratou  o  assunto  deste  capítulo  com  bastante  clareza  e  sensatez  no capítulo  XVIII,  denominado  "Inconvenientes  e  Perigos  da  Mediunidade",  do  "Livro  dos  Médiuns", assim  como  Ramatís  também  ventilou  rápidos  apontamentos  na  sua  obra  "Mediunismo".  No entanto,  desejando  maiores  esclarecimentos  desse  assunto,  efetuamos  a  Ramatís  mais  estas perguntas,  seguindo  o  mesmo  roteiro  adotado  por  Allan  Kardec

PERGUNTA: - O médium pode  ser  considerado uma  criatura anormal? 

RAMATÍS:  -  Anormal  não  é  propriamente  o  termo,  mas  trata-se  de  um indivíduo  incomum.  É  criatura  inquieta,  receptiva  e  algo  aflita,  que  vive,  por  antecipação, certos   acontecimentos.   Sua   hipersensibilidade   perispiritual   atua   com   veemência   na fisiologia   do   sistema   nervoso   e   endocrínico.   Alguns   são   pacatos   e   sem   qualquer característica  excepcional,  mas  isso  resulta  de  que  a  sua  mediunidade  é  menos  sensível  no campo  psíquico.  Estão  neste  caso  os  médiuns  sonâmbulos  ou  de  efeitos  físicos,  cuja mediunidade  é  de  caráter  fenomênico,  só identificada  durante  o transe. 

PERGUNTA: - Por que nem todos  são  saudáveis,  apesar  de  cumprirem  seus deveres  mediúnicos? 

RAMATÍS:  -  Geralmente,  o  médium  também  é  um  espírito  em  débito  com  o seu  passado  e  a  faculdade  mediúnica  ajuda-o  a  redimir-se  o  mais  cedo  possível,  no  serviço espiritual   em  favor  do  próximo.  A  sua  situação  lembra  as  pessoas  que,  depois  de arrependidas   dos   seus   desbaratos,   empreendem   atividades   benfeitoras,   a   fim   de compensarem  o  seu  passado  turbulento.  Então,  além  de  suas  obrigações  cotidianas, sacrificam  o  seu  repouso  habitual  e  cooperam  nas  iniciativas  filantrópicas,  nos  movimentos fraternos,  atendendo  a  parentela  pobre,  aos  amigos  em  dificuldades,  aos  presidiários  e  aos deserdados  da  sorte.  Sob  tal  disposição,  fundam  instituições  socorristas,  participam  de agremiações  educativas  e  auxiliam  sociedades  de  proteção  aos  animais. Mas  é  óbvio  que,  apesar  dessas  atividades  filantrópicas,  os  médiuns  não  se  livram dos   imperativos   biológicos   do  seu  corpo  físico.  Malgrado  o  seu  esforço  socorrista elogiável,  e  as  atividades  religiosas  ou  caritativas,  também  estão  submetidos  ao  trabalho comum  e  sujeitos  igualmente  ao  instinto  animal  e  às  tendências  ancestrais  da  família terrena. 
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