Sabedoria Ramatis

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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

A VOLIÇÃO E O PODER DA VONTADE



Pergunta: - Através da literatura mediúnica, sabemos que certos espíritos desencarnados têm facilidade de se transportar de um local para outro, utilizando-se de uma faculdade que lhes permite uma espécie de voo, à qual se dá o nome de "volição", ao passo que outros, não possuindo essa faculdade, só podem se locomover como pedestres. Por que motivo estes não podem gozar da faculdade daqueles?

Atanagildo:
- De fato é assim, visto que a força mental acumulada inteligentemente é que promove o êxito na volição. Como poderá se transportar a longas distâncias, por meio da força de vontade, criadora do poder mental, aquele que na matéria ainda não possuía força de vontade suficiente nem para abandonar pequenos vícios?

Pergunta: - Então, só os espíritos superiores é que conseguem volitar?

Atanagildo:
- Como disse, a volição é conquista dos que desenvolvem o seu poder mental; assim, é óbvio que, quem o possuir, mesmo quando desviado do Bem, pode volitar depois de desencarnado. No entanto, uma coisa é poder volitar e outra coisa ter permissão para volitar, pois aqueles que se aviltam no mundo, embora possuam força mental desenvolvida e inteligência bastante, terão que se situar em zonas densas e de baixas condições vibratórias. Em consequência, mesmo que sejam capazes de volitar, a Lei os conservará presos ao solo ou, então, mal poderão ensaiar alguns arremedos de voo a distância, porque as suas condições vibratórias não permitirão que passem daí. Não podeis comparar os voos curtos das aves domésticas, presas ao solo, com o voo incomparável dos pássaros que cortam  o espaço!

terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O QUE FAZEM OS GUIAS ESPIRITUAIS PARA DESVIAR OS SEUS PROTEGIDOS DO MAL?

PERGUNTA: - Quais são os recursos mais eficientes que os espíritos "guias" adotam para desviar os seus protegidos dos vícios, das paixões e dos prejuízos espirituais?

RAMATÍS: - Os guias, às vezes, também se servem dos próprios espíritos inferiores, permitindo que eles perturbem seus pupilos encarnados, no sentido de afastá-los, com urgência, de caprichos ou atividades prejudiciais à sua integridade espiritual. Em tais casos, eles agem com severidade, sem o sentimentalismo comum dos pais terrenos ante os filhos indisciplinados, entregues a hábitos que lhes são bastante nocivos. São recursos drásticos, mas sensatos e prudentes, com o intuito salutar de impedir os seus protegidos de participarem da aventura pecaminosa, transações desonestas ou paixões perniciosas. Então os mentores espirituais recorrem aos fluidos agressivos e por vezes enfermiços, dos espíritos sofredores ou primários, a fim de reter no leito de sofrimento as criaturas imprudentes, que não lhes ouvem as intuições benfeitoras. E quando se faz necessário providenciam até o acidente corretivo como recurso de urgência para interromper as atividades nocivas e evitar que os seus tutelados vão adiante em quaisquer objetivos nocivos a terceiros e a si próprios. Embora essas providências drásticas dos guias vos pareçam um tanto violentas e impiedosas, o seu objetivo ou finalidade é obrigar as criaturas imprudentes a afastarem-se dos meandros do mal, evitando-lhes maiores prejuízos ao espírito já comprometido no passado.

DO LIVRO: "ELUCIDAÇÕES DO ALÉM" RAMATIS/HERCÍLIO MAES - EDITORA DO CONHECIMENTO.

domingo, 11 de fevereiro de 2018

POR QUE NÃO DEVEMOS CRUZAR AS PERNAS NAS SESSÕES ESPÍRITAS?


PERGUNTA: - Poderíamos considerar simples superstição o fato de os espíritos recomendarem aos frequentadores das sessões de fenômenos físicos que não cruzem as pernas? 

RAMATÍS: - As leis que governam o magnetismo humano são bem mais sensíveis e avançadas do que as que regem a manifestação da eletricidade. 
Em consequência, se o corpo humano é um organismo governado pelas leis magnéticas que comandam as polaridades positivas e negativas responsáveis pelo equilíbrio "psicofísico" do ser, não há dúvida de que é necessário ao homem submeter-se a determinadas exigências, que lhe parecem superstição, quando também se relacionam com os fenômenos extraterrenos.
Durante o trabalho mediúnico de efeitos físicos exige-se o máximo de expansão magnética e fluídica dos presentes, a fim de se processar com êxito a "ligação" do mundo etereoastral ao mundo material. Em consequência, aqueles que cruzam as pernas ou as mãos no transcurso do trabalho isolam-se em "circuito magnético fechado" e constituem-se em pontos neutros que perturbam a fluência e o ritmo dos fenômenos.
O ectoplasma flui através de todos os poros do ser mas, em obediência à lei da fuga eletromagnética, ele converge para um ponto de atração mais positivo, que na fenomenologia mediúnica é o "círculo imantado" onde operam os espíritos técnicos responsáveis pela execução do trabalho.
Os cabelos, os pés e as mãos dos circunstantes então funcionam à maneira de "pontes" por onde se escoa o fluido ectoplásmico, desde que não se cruzem as pernas ou os braços.

A NATUREZA DO DUPLO ETÉRICO



PERGUNTA: - Qual é a natureza do duplo etérico? 

RAMATÍS: - O duplo etérico é um veículo invisível à vista do homem comum, e ainda desconhecido à medicina terrena, pois os seus anatomistas e fisiologistas só se preocupam com o corpo físico, no qual efetuam os seus exames "positivos", fora de quaisquer conjecturas metafísicas. Trata-se de um corpo etéreo, cuja contextura, como já dissemos, é um produto específico do éter físico, isto é, do éter impuro exalado através do orbe terráqueo. Deste modo, o duplo etérico pode funcionar com êxito no limiar do mundo astralino e no do mundo físico, pois enquanto a sua composição exterior é do éter terráqueo, a sua base íntima e oculta é o próprio Éter Cósmico. Malgrado o duplo etérico ser um corpo invisível para os olhos carnais, ele se apresenta à nossa visão espiritual como uma capa densa algo física, que é sensível ao perfume, frio, calor, magnetismo e também afetada pelos condimentos, ácidos, substâncias hipnóticas, sedativos ou entorpecentes e pelo toque humano em certos momentos de maior condensação. 
Os médiuns deveriam ter o máximo cuidado em evitar os alimentos que possam ofender o seu duplo etérico, pois é dele que derivam os fenômenos medianímicos de natureza mais física.

PERGUNTA: - Quando o duplo etérico afasta-se do corpo físico pode ocorrer algum acidente?

RAMATÍS: - O duplo etérico, ao separar-se do corpo carnal, seja durante a anestesia ou no transe mediúnico, ou quando o espírito, à noite, vaga fora do corpo carnal adormecido no leito, isso provoca no homem uma redução de vitalidade física e queda de temperatura. Em tal condição, o duplo também adquire mais liberdade de ação, aumenta o seu energismo e torna-se hipersensível, porque o corpo físico estando adormecido ou em transe, mantém-se com reduzida cota de Prana para nutrir-se. Não é difícil, pois, que o corpo físico depois manifeste em sua contextura material os efeitos de qualquer acontecimento ofensivo ocorrido durante a separação do seu veículo etérico.
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