Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sábado, 15 de dezembro de 2018

O QUE ACONTECE NO PLANO OCULTO COM O SACRIFÍCIO RITUALÍSTICO DE ANIMAIS?



PERGUNTA:  -  O  que  acontece  no  plano  oculto  com  o  sacrifício  ritualístico  de animais  que  sustentam  as  iniciações  e  os  despachos?

RAMATÍS:  -  Os  animais  possuem  duplo  astral.  Mesmo  essa  cópia  etérea  não  tendo matéria  mental  (inexistindo  portanto  o  raciocínio  e  o  pensamento  contínuo),  normalmente  os animais  quando  desencarnam  retomam  para  a  alma-grupo  pertinente  à  sua  espécie.  Seus  duplos etéricos  serão  mantidos  brevemente  após  a  morte  do  corpo  físico,  com  a  intenção  de  oferecer  uma nova  "matriz"  que  servirá  como  encaixe  para  mais  um  princípio  espiritual  indiferenciado reencarnante  da  alma-grupo.  Isso  ocorre  porque  os  animais  não  são  individualizados;  ao  contrário dos  homens,  que  têm  seus  duplos  etéricos  desintegrados  após  a  morte.
Quanto  menos  evoluída  a  espécie  animal,  mais  rápidas  são  as  reencarnações.  Ao  contrário, o  homem  rumo  à  estação  angelical,  quanto  mais  próximo  da  chegada,  mais  se  torna  espaçada  sua encarnação.  Esse  é  o  motivo  de  a  economia  divina  aproveitar  os  duplos  etéricos  dos  animais  para "imediatamente"  serem  moldes  para  outro  princípio  espiritual  não  individualizado  que  se  desgarra da  alma-grupo  que  o  mantém  e  volta  ao  plano  da  materialidade  morfológica.
Quando  os  animais  são  sacrificados,  todo  o  sistema  nervoso  se  contrai  sob  o  corte  fatídico que  extrai  a  vitalidade  física,  pelo  sangue  que  é  jorrado  no  vasilhame  até  a  última  gota.  Esse  afiado atrito  que  ceifa  a  vida  latejante  no  físico  ocasiona  na  contextura  do  corpo  etérico  um "enrijecimento",  pela  alteração  de  sua  contextura  atômica  e  pelo  aumento  da  coesão  molecular,  em decorrência  da  abrupta  coagulação  físico-astral  de  todos  os  órgãos  que  estavam  programados  para viver  mais  tempo.  Por  possuírem  um  quantum  de  energia  vital  que  é  cortado,  o  "peso"  vibratório  específico  que  possibilitaria  o  aproveitamento  do  duplo  etérico  do  animal  pela  alma-grupo  fica distorcido.

A FUNÇÃO DOS GUIAS E AS OBRIGAÇÕES DOS MÉDIUNS


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PERGUNTA:  —  Alguns  médiuns  com  os  quais  temos  tido  contato  em  vários Estados  do  país  deixaram  transparecer-nos  que  são  missionários  em  tarefa  sacrificial  a  favor do  progresso  da  humanidade.  Alguns  deles  queixaram-se  do  mundo  adverso  da  Terra,  onde se  sentem  desajustados,  mas  precisam  desempenhar  o  seu  serviço  messiânico.  Que  dizeis disso?

 RAMATIS:  —  Os  médiuns,  em  sua  generalidade,  são  criaturas  portadoras  de grandes  débitos  do  passado. 
Em  vidas  pregressas  abusaram  do  poder  e  da  influência magnética  sobre  os  encarnados,  servindo-se  de  sua  inteligência  avançada  para  concretizar empreendimentos  mercenários  e  quase  sempre  de  absoluto  interesse  pessoal.  Muitos fugiram  aos  compromissos  assumidos  para  com  o  povo  ou  despenharam-se  nos  abismos  da vaidade,  do  orgulho  ou  da  vingança  impiedosa. Mas,  apesar  da  correção  com  que  se  distinguem  no  desempenho  de  sua  tarefa mediúnica,  não  é  difícil  identificar-lhes  os  resquícios  prejudiciais  do  pretérito  e  a  exagerada susceptibilidade  que  ainda  manifestam  no  trato  com  o  próximo. 
Há  médiuns  que  se irritam  facilmente  quando  são  contrariados;  buscam  as  primeiras  posições,  exigem  o comando  dos  trabalhos  espíritas  e  estimam  profundamente  o  prestígio  pessoal  no  ambiente de  que  participam.  Sentem-se  humilhados  quando  devem  se  submeter  a  outros  confrades  de menor  envergadura  cultural,  e  tudo  fazem  para  fugir  das  situações  que  os  conservem  no anonimato.  Raros  submetem-se  à  disciplina  sensata  dos  postulados  codificados  por  Allan Kardec,  e  alguns  deles  alegam  que  os  seus  princípios  já  passaram  do  tempo. Mesmo  quando  se  trata  de  espíritos  inteligentes  e  cultos,  o  amor  próprio  ainda lhes  grita  profundamente  no  âmago  da  alma  quando  recebem  qualquer  advertência alheia.  Algumas  vezes  reproduzem  na  seara  espírita  os  atos  insensatos  do  passado  em novas  cópias-carbono,  e  os  mais  exaltados  e  inconformados  afastam-se  imediatamente  dos labores  espiríticos  onde  predomina  a  disciplina  doutrinária  cardeciana.  Mais  tarde,  por espírito  de  desforra  ou  de  rebelde  personalismo,  eles  preferem  cultivar  exotismos mediúnicos  à  distância  dos  postulados  espíritas  já  consagrados  por  um  século  de experimentação.

"O SEXO É A ÚLTIMA PORTA A FECHAR-SE NO DOLOROSO CICLO DAS ENCARNAÇÕES"


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"Todo  gasto  excessivo  de  forças  sexuais  destrói  os  elementos  preciosos  da  vida  psíquica, responsáveis  pela  ligação  entre  o  mundo  superior  e  a  Terra,  por  cuja  falta  o  homem  é  empurrado cada  vez  mais  para  o  submundo  do  instinto  animal  inferior.  Em  sentido  oposto,  a  economia  e  o controle  das  energias  sexuais,  quando  disciplinadas  pela  mente,  beneficiam  extraordinariamente o  médium. 
O  fluido  criador,  quando  acumulado  sem  a  violência  da  contenção  obrigatória, purifica-se  pelo  contato  com  as  vibrações  apuradas  do  espírito.  Esse  magnetismo  vitalizante, poupado  das  glândulas  sexuais,  depois  funde-se  ao  fluido  superior  emanado  do  "chacra" coronário,  irriga  o  cérebro  e  clareia  a  mente,  despertando  a  função  da  glândula  pineal  à  altura do  "chacra"  frontal  e  favorecendo  a  visão  psíquica  do  mundo  interior.
Os  abusos  da  prática  sexual  enfraquecem  o  cérebro,  pois  tanto  o  homem  como  a  mulher exteriorizam  a  parte  positiva  e  negativa  da  força  sexual,  que  os  órgãos  responsáveis  usam  para a  procriação. 
A  maior  parte  das  criaturas  ignora  que  certa  porcentagem  dessa  força  constrói  e alimenta  o  cérebro,  por  cujo  motivo  o  seu  gasto  excessivo  pode  afetar  a  memória  e  retardar  o raciocínio,  enquanto  o  bom  uso  purifica  as  emoções  e  os  pensamentos.  Certas  criaturas  que  abusam  de  afrodisíacos  para  multiplicar  a  prática  sexual,  em  geral  terminam  enfermiças, imbecilizadas  e  retardadas,  apresentando  as  síndromes  "parckisionianas",  devido  ao esgotamento  dos  fluidos  sexuais  imprescindíveis  à  nutrição  das  células  cerebrais."

                 (Ramatis)

PERGUNTA:  — Poderíeis  nos  dizer  se  a  libertação  do  sexo,  na  matéria,  basta para  elevar  o  espírito  às  esferas  espirituais,  isentando-o  das  reencarnações  físicas?

 RAMATIS: — O sexo ainda é a última porta  a fechar-se  para o homem  que procura libertar-se  do  ciclo  doloroso  das  reencarnações  físicas,  o  que  só  conseguirá,  já  o  dissemos, quando  se  tornar  casto,  mas  sem  a  preocupação  doentia  de  ser  casto.  Isso  será  fruto  natural  do  seu aprimoramento  espiritual,  em  vez  de  forçada  sufocação  da  chama  interior,  que  persistirá  latente sob  as  cinzas  da  vontade  imposta  draconianamente.

COMO É CASAMENTO EM MARTE?

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PERGUNTA: Há em Marte um período de noivado, e, em seguida, o casamento, à semelhança do que se passa na Terra?

RAMATIS: Entre vós, comumente, a fase de noivado é de exagerado sentimentalismo, em que o homem e a mulher trocam juras ardentes, na esfera das paixões efêmeras ou da poesia insincera, para depois instituírem um purgatório na figura de lar doméstico.
Na realidade, ó noivado terrestre ainda é a confusão do "amor espiritual" com o "amor carnal". Somente no declinar da existência, quando a mente rememora os excessos instintivos e zelos tolos que lhe abreviaram a vida pungente, é que se compreende a lição triste das cicatrizes produzidas pela ausência do amor verdadeiro e altruístico, do espírito eterno.
Na regra diretora de segurança econômica de vosso mundo em que, dando, empobrecemos, e recebendo, enriquecemos, o casamento também raramente vai além de um mútuo negócio, onde as paixões significam a mercadoria em trânsito.
Quase sempre, a procura recíproca é mais de equilíbrio fisiológico, do que amparo espiritual e entendimento divino.
Em Marte, no entanto, os moços têm a pura noção do verdadeiro amor, que provém da realidade espiritual e da responsabilidade de que a atmosfera do lar é exercício de universalização.
A constituição do lar doméstico desperta-lhes imensos cuidados, mais fundamentalmente quanto ao êxito de "ascensão" espiritual, do que às possibilidades de "sensação" advinda do acerto conjugal.
Esse noivado é fase de sincera confissão espiritual e exercício preliminar para o melhor encontro na intimidade do coração, muito antes de preparação às relações de necessidade biológica no campo genético.


PERGUNTA: Essa confissão é uma pragmática, uma exigência, ou regra costumeira?

RAMATIS: Trata-se de uma disposição espontânea, que é comum entre todos os futuros cônjuges, dentro do conceito comum: "ser útil e verdadeiro"!
É um mútuo estudo em que se procuram analisar, sem constrangimento ou segundas intenções, comparando-se, entre si, as condições emotivas e psicológicas, honestas e exatas, que podem auxiliar ou influir na ventura da união conjugal. Contrariando a dissimulação instintiva dos noivados nos mundos, símiles da Terra, os noivos marcianos exumam de sua intimidade tudo o que pode criar conflitos futuros, e se expõem mutuamente, analisando efeitos e conseqüências. Distanciam-se acentuadamente das disposições prejudiciais comuns do prelúdio conjugal, na Terra, em que há imensa preocupação de se valorizar, reciprocamente, virtudes que ainda não floriram na intimidade do espírito.
O casamento terrestre, na feição comum de acordo básico sobre a transitoriedade dos corpos físicos, transforma-se em arena de conflitos emotivos, assim que cessa o elo vigoroso da paixão satisfeita.

domingo, 9 de dezembro de 2018

MEDIUNIDADE INTUITIVA E ANIMISMO



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"Não resta  dúvida  de  que o  médium consciente  sempre  emoldura  com  sua  índole  psicológica  e  sua bagagem intelectual o conteúdo do que lhe é comunicado do outro mundo."
                                                       (Ramatís)

PERGUNTA.  —  E  no  caso  de  o  médium  ser  intuitivo,  como  se  processa  o fenômeno  anímico?

RAMATÍS:  — A mediunidade  intuitiva,  cuja  manifestação  não  é  mensurável  ou palpável  à  luz  dos  sentidos  físicos,  é  mais  espiritual  e  menos  fisiológica,  conforme  já dissemos,  pois  permite  ao  homem  abranger  panoramicamente  os  fenômenos  de  que  o  seu espírito  participa  em  todos  os  sentidos  de  vida  física,  mental  e  espiritual. 
No  entanto,  quando  nos referimos  ao  médium  intuitivo,  como  geralmente  é  classificado  pela  generalidade  dos  espíritas,  e  não  ao homem  espiritual  em  essência  e  senhor  absoluto  da  percepção  angélica  que  o  põe  em  contato  constante com  o  mundo  divino,  aludimos  ao  médium  que  ouve,  sente  ou  recebe  o  pensamento  dos  desencarnados, mas  o  faz  de  modo  consciente.
O  espírito  desencarnado  age  diretamente  no  cérebro  perispiritual  do  médium  intuitivo  que, depois,  transmite  as  idéias  do  seu  comunicante  para  o  mundo  material,  servindo-se  do  seu  próprio vocabulário  familiar  e  vestindo-as  com  suas  expressões  peculiares. 
E  assim  o  médium  intuitivo  tem  pleno conhecimento  do  que  diz  ou  escreve,  sendo  esse  tipo  de  mediunidade  o  mais  comum  e  generalizado entre  os  homens.  Por  isso  exige  a  melhor  interpretação  possível  do  que  é  enviado  do  Além,  e  não  se presta  satisfatoriamente  para  determinação  correta  da  identidade  dos  espíritos  comunicantes,  tão exigida  pelos  pesquisadores  de  provas,  sempre  tão  desconfiados  da  realidade  imortal.  Ela  não  serve  para oferecer  os  detalhes  minuciosos  que  a  família,  em  seu  ceticismo comum, exige do parente desencarnado em comunicação  pelo  médium  de  boa-vontade. Quando  o  médium  intuitivo  é  ainda  inseguro  e  deficiente, então  as  comunicações  dos desencarnados podem ser reduzidas, deturpadas ou confusas, pois devem passar primeiramente  pelo  cérebro  físico  dele,  que assim  as  fiscaliza  e  as  expõe conforme suas posses intelectuais e temperamento psicológico. Em conseqüência, se  o  médium  intuitivo  é  excessivamente  anímico,  as  idéias  recebidas  dos  desencarnados  fundem-se  com  as suas  idéias  próprias  ou  preconcebidas,  influindo  também  a  bagagem  do  seu  subconsciente,  que  pode  ser tomada  como  sendo  uma  entidade  desencarnada. Assim,  os  pensamentos  amplos,  ou  os  conceitos  filosóficos  incondicionais,  da  vida  espiritual, sofrem  as  restrições  acanhadas  do  médium  que  os  recepciona. 
Devido  ao  seu  condicionamento particular,  ele  enquadra  tudo  o  que  os  espíritos transmitem na moldura do seu intelecto, que é limitado pelas chapas  ou  lugares  comuns  da  vida  humana.  Se  se  tratar  de  criatura  avessa  ao  estudo  e  ainda  ingenuamente convicta  de  que  basta  a  "boa  intenção"  para  garantir  o  êxito  de  sua  tarefa  ainda  incipiente,  não  há  dúvida  de que  muitas  vezes  ela  comunicará  coisas  tolas  e  ridículas,  à  conta  de  mensagens  de  alto
  teor espiritual.

O MÉDIUM É UM MISSIONÁRIO?



O médium é  um  missionário?

RAMATÍS:  -  Ele  não  é  um  missionário,  na  acepção  exata  da  palavra.  Salvo raras  exceções,  o  médium  é  um  espírito  devedor  comprometido  com  o  seu  passado.  Assim, a  sua  faculdade  mediúnica  é  um  ensejo  de  reabilitação  concedido  pelo  Alto,  no  sentido  de acelerar  a  sua  evolução  espiritual.  Portanto,  além  de  se  dar  cumprimento  aos  deveres inerentes  à  dita  faculdade,  terá  de  enfrentar  também  as  contingências  que  a  vida  impõe  a todos,  pois  os  problemas  que  lhe  dizem  respeito  só  podem  ser  solucionados  e  vencidos mediante  a  luta  e  não  pela  indiferença  ou  preguiça,  nem  pela  ajuda  dos  seus  guias,  pois estes  somente  ajudam  os  seus  pupilos  quando eles  fazem  jus  pelo  esforço próprio.
Quando  o  médium  se  empenha  em  dar  fiel  cumprimento  à  sua  tarefa  mediúnica  e enfrenta  as  adversidades  da  vida  com  estoicismo  e  resignação,  neste  caso,  "do  lado  de  cá", há  sempre  uma  equipe  de  espíritos  beneméritos  que  o  amparam  a  fim  de  lhe  tornar  mais fácil  vencer  os  obstáculos  da  sua  jornada. Porém,  quanto  à  sua  função  de  "ponte  viva"  entre  o  setor  invisível  e  o  vosso  mundo, é  grande  a  sua  responsabilidade,  pois  além  de  tratar-se  de  um  encargo  que  ele  mesmo aceitou   antes   de   reencarnar,   a   mediunidade   é   um   ministério   ou   contribuição   de esclarecimento  destinada  a  esclarecer  as  consciências,  sendo,  pois,  um  serviço  a  favor  da própria  humanidade.
A  função  do  médium  assemelha-se  à  do  carteiro,  o  qual,  embora  seja  a  peça  de menor  destaque  na  correspondência  entre  os  homens,  caso  ele  se  recuse  a  cumprir  a  função de  entregar  as  mensagens  aos  destinatários,  semelhante  negligência  constitui  uma  falta bastante  grave.  Em  tais  condições,  desde  que  se  rebele  contra  a  sua  obrigação  ou  se escravize  a  vícios  e  paixões  que  prejudiquem  e  inutilizem  a  sua  tarefa  mediúnica,  então será  vítima  dos  espíritos  das  "Sombras"  e,  por  sua  culpa,  enfraquece  o  serviço  libertador  do Cristo.

AS VIRTUDES MÍNIMAS PARA APROXIMAR OS BONS ESPÍRITOS DE UM MÉDIUM


PERGUNTA:  -  Quais  seriam  as  virtudes  mínimas  para  um  bom  médium  e um bom  desenvolvimento mediúnico? 

RAMATÍS:  - Desnecessário  vos  dizer  que  a  bondade,  a  tolerância  e  a  ternura são  as  principais  virtudes  que  aproximam  do  médium  os  espíritos  benfeitores  e  amorosos; no  entanto,  o  mandato  mediúnico  ainda  exige  para  o  seu  bom  êxito  outras  qualidades  que burilam  e  engrandecem  a  criatura  no  serviço  cristão  em  favor  do  próximo.
O  médium  deve ser  sigiloso,  discreto  e  perseverante,  a  fim  de  resguardar  aquilo  que  por  vezes  lhe  é transmitido  de  modo  confidencial  e  que,  por  piedade,  não  deve  ser  divulgado.  Sem  dúvida, o  estudo  incessante  das  obras  espiritistas  formará  a  base  segura  do  discernimento  do médium,  facultando  o ensejo dele  receber  mensagens  de  entidades  elevadas  e  condutoras  de homens. Quanto  ao  desenvolvimento  mediúnico  favorável,  ele  pede  cuidados  desde  a alimentação  até  a  higiene  psíquica,  porquanto  a  saúde  psicofísica  do  candidato  é  fator preponderante   na  composição  dos  fluidos  magnéticos  e  vitais  que  lhe  alicerçam  o intercâmbio   mediúnico.   Cumpre-lhe   afastarse   dos   ambientes   viciosos,   infestados   de entidades  malfeitoras  e  de  baixos  apetites  do  astral  inferior;  evitar  os  excessos  alcoólicos  e do  fumo,  assim  como  abster-se  de  alimentação  carnívora.
Os  fluidos  exsudados  pela  carne do  animal  sacrificado  são  de  natureza  mórbida,  impregnados  da  angústia  e  do  sofrimento. Misturam-se  às  vibrações  sensíveis  do espírito  do médium  e  assim  lhe  obscurecem  o campo magnético  do  contato  perispiritual  com  os 

quinta-feira, 29 de novembro de 2018

REFLEXÃO

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"As paixões tão comuns dos déspotas e guerrilheiros, como o orgulho, a ambição, a prepotência e a impiedade, que eles manifestam quando portadores de corpos sadios e cérebros normais, terminam arrasadas e impedidas de qualquer ação sob o organismo carnal atrofiado.
As suas idéias perigosas e as emoções atrabiliárias nem chegam a ultrapassar-lhes o campo subjetivo, pois extinguem-se ou cessam por falta de um sistema cerebral nervoso, correto e sensível capaz de dar-lhes forma e ação no mundo exterior.
Contudo, não há punição deliberada para tais espíritos doentes, mas apenas a reparação espiritual no sentido de se ajustarem ao padrão de vida superior. O corpo imbecilizado a subjugar-lhes os impulsos homicidas, sufocando-lhes a eclosão violenta das paixões animais, constitui-se no abençoado "estágio" para a sua evolução espiritual no futuro."

RAMATÍS - ELUCIDAÇÕES DO ALÉM

sexta-feira, 16 de novembro de 2018

O MÉDIUM DIGNO DE EXERCER O INTERCÂMBIO COM OS ESPÍRITOS SUPERIORES


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PERGUNTA: — Como se caracteriza o médium adequado e digno de exercer o intercâmbio com os espíritos superiores? 

RAMATIS: — O médium já caracterizado definitivamente pela eclosão de sua faculdade mediúnica, e que pode ser convocado para o serviço ativo do Bem, é algo semelhante ao mensageiro enviado a ruidosa cidade repleta de vícios e ilusões perigosas, onde ele deve estagiar para divulgar a mensagem sublime dos seus maiorais.
Ele tem o direito de trocar a sua veste empoeirada pelo traje limpo, usufruir da alimentação justa, do sono reparador e permanecer junto dos seus entes queridos. Entretanto, comprometeu-se a evitar qualquer contato vicioso e indigno, que possa enodoar o serviço superior e trair a confiança daqueles que o credenciaram para a consecução dos objetivos benfeitores. No seu contrato espiritual, o médium obrigou-se a repelir qualquer empreendimento capaz de subverter-lhe a sensibilidade mediúnica ou afetar-lhe o caráter espiritual, tais como as aventuras condenáveis, onde a malícia, o desrespeito, a paixão desregrada ou o vício deletério terminam atrofiando as mentes levianas e indisciplinadas.
Ele deve ser o esposo digno, o pai amoroso, o cidadão honesto, o filho generoso, assim como o amigo fiel para os que o aceitam no círculo de suas amizades, ou o homem tolerante e benevolente para com os seus adversos. Embora não despreze os viciados e os infelizes que tombam sob o guante das paixões pecaminosas, não deve pactuar com o vício e a corrupção.
Jesus afagava os pecadores, mas de modo algum ele condescendia com o vício e as impurezas do mundo. Amava os homens, mesmo quando eram pervertidos ou débeis de espírito, mas não se associava às suas tramas desonestas nem admitia os seus desregramentos morais.
O médium, como espírito que aceitou espontaneamente a tarefa de servir aos encarnados, precisa evitar as práticas viciosas que lhe agravam o carma pretérito, para usufruir da aura benfeitora que se nutre só dos fluidos sadios dos pensarnentos regrados e dos sentimentos benevolentes. Embora ele seja também um espírito encarnado atuando no seio turbilhonante da vida física e, assim, participando dos ambientes de infelicidade e dos sofrimentos humanos, ainda cumpre-lhe o dever de orientar o próximo por entre o cipoal contraditório da vida humana, ofertando-lhe os ensinamentos confortadores que recebe dos seus amigos desencarnados. Mas, sem dúvida, não deve olvidar que, acima de toda a sua obrigação mediúnica, ainda precisa cuidar carinhosamente de sua própria redenção espiritual.
Se ainda existe um contato proveitoso das altas esferas com a humanidade encarnada, isso se deve muito mais ao heroísmo dos espíritos bondosos, que abdicam do seu ambiente paradisíaco para socorrerem seus irmãos ainda comprometidos com a carne, do que ao trabalho dos médiuns existentes na Terra. 

AS PINTURAS MEDIÚNICAS E SUAS CONTRADIÇÕES


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PERGUNTA: — Por que motivo entre os vários retratos que foram pintados mediunicamente sobre a vossa figura perispiritual, nenhum deles se parece estritamente convosco? O vosso sensitivo explica-nos que sois amorenado, olhos oblíquos e que não tendes o aspecto adolescente de um jovem de quinze anos, como vos pintaram. Também apresentais uma fisionomia expressivamente ocidentalizada, quando, na realidade, sois um tipo oriental descendente de indu e chinesa. Diz o médium que a maior semelhança entre vós e os retratos mediúnicos pintados reside somente no tipo das vestes, do turbante e das cores de vossa aura. Que dizeis?

RAMATÍS: — As diferenças comumente existentes entre a verdadeira configuração perispiritual dos desencarnados e as pinturas mediúnicas resultam mais propriamente dos efeitos imprecisos e muito comuns dos fenômenos de ideoplastia. As idéias e os pensamentos produzem ondas e radiações que, por sua vez, devem formar imagens daquilo em que se pensa. No entanto, como as nossas são configuradas no plano da 4.a dimensão, nem sempre se ajustam com exatidão às formas tridimensionais da visão carnal. Assim, é muito difícil para os encarnados obter uma fotografia perfeita e exata das idéias ou das imagens que projetamos do Além sobre a mente dos médiuns intuitivos, videntes ou desenhistas. Mesmo quanto à exatidão das comunicações faladas ou psicografadas dos nossos pensamentos, ainda são raros os médiuns intuitivos que apanham a realidade intrínseca do assunto que desejaríamos transferir para o conhecimento do mundo material.
Em comparação com a freqüência retardada dos acontecimentos do mundo material, ainda é muito grande o aceleramento ou a fuga vibratória dos fenômenos que se sucedem no mundo astral, do que resulta considerável desajuste no mesmo tempo da ocorrência. Como ilustração concreta dos nossos dizeres, basta dizer que o nosso médium, neste momento, mobiliza toda a sua capacidade psíquica para captar com êxito as idéias que formulamos do "lado de cá" e, no entanto, não consegue transferir fielmente para a matéria o assunto que sente na intimidade de sua alma. Servindo-nos de rude exemplo, diríamos que, enquanto emitimos um "tonel" de pensamentos, o nosso médium só consegue captar em seu equipo físico a quantidade pensada que simbolicamente só caberia num "copo". 



PERGUNTA: — Poderíeis esclarecer-nos melhor o motivo dessa contradição entre o original-espírito e a cópia retratada mediunicamente?' 

RAMATÍS: — Os retratos pintados mediunicamente, que não reproduzem fielmente a configuração perispiritual ou a fisionomia dos desencarnados, ressentem-se geralmente de três dificuldades características.
Às vezes, o médium desenhista, quando retrata o espírito desencarnado, apenas sente-lhe a vibração à distância e o confunde com a imagem que ele "vê" mentalmente no momento em que desenha.
Noutros casos, as pessoas presentes ao trabalho mediúnico pensam fortemente em determinado espírito de sua simpatia, e o médium desenhista, então, confecciona o retrato conforme a figura que ele sente projetada na cortina astral, ignorando que se trata unicamente de imagem que foi pensada por um encarnado naquele instante. Sem dúvida, a pintura então será tão perfeita ou imperfeita quanto for a capacidade e a fidelidade de quem a pensar.
Finalmente, a maioria dos casos de imperfeição do desenho mediúnico provém mesmo da inabilidade e deficiência técnica do médium desenhista, que por vezes ainda se junta a uma faculdade incipiente e incapaz de pressentir com proficiência o modelo desencarnado.
Em virtude da semelhança que é muito comum nas vestimentas dos orientais, os videntes ou desenhistas confundem facilmente os espíritos dessa origem devido aos seus turbantes ou túnicas tradicionais, tal como já tem acontecido conosco, quando erroneamente nos tomam por outras entidades.
É muito comum aos trabalhadores do Oriente apresentarem-se aos médiuns ostentando certos emblemas iniciáticos do Espaço, como a esmeralda, o rubi, o topázio ou a safira nos turbantes, e que não expressam a convenção comum das jóias terrenas, mas apenas certa identificação particular, tal como os fraternistas terrenos usam a estrela de salamandra, o signo de Salomão ou o triângulo egípcio.
Não se trata de talismãs ou insígnias supersticiosas, nem mesmo de distinções hierárquicas, a que somos avessos, mas apenas de sinais que identificam as entidades sob o mesmo gênero de trabalho e de responsabilidade espiritual nas comunidades astrais do Oriente.
Quanto a nós, temos aparecido ao sensitivo e à vidência dos terrícolas com as vestes religiosas que usávamos há um milênio em nossa última romagem carnal na Indo-China, isto é, espécie de indumentária iniciática dos bispados daquela latitude geográfica.

"OS ESPÍRITOS DELINQUENTES"


"Os espíritos delinquentes e malfeitores procuram ligar-se aos videntes excepcionais mas de moral duvidosa, a fim de interferirem em suas faculdades e levá-los ao ridículo, às sandices ou atiçar a intriga e a desconfiança entre os seus companheiros.
O seu intuito é o de afastá-los o mais cedo possível dos ambientes moralizados e assim neutralizar-lhes a vidência esclarecedora, de ajuda, na seara espírita. É por isso que certos videntes que vivem sob a ação desses espíritos mistificadores revelam quadros tolos, fatigantes e exóticos, que lançam a dúvida, despertam o riso ou semeiam a confusão entre os circunstantes.
Os espíritos maquiavélicos tudo fazem para baixar o tom de segurança e sensatez dos ambientes espíritas, e tentam anarquizá-los pelas revelações frívolas ou contraditórias, que nada têm a ver com a doutrina ou com os objetivos sérios do trabalho. Tanto pela psicofonia como pela vidência, eles fazem descrições ocas e extensas, acumulam detalhes inúteis e cansativos aos presentes, misturando propositadamente as idéias ridículas e justificando as superstições, quando podem atuar pelos médiuns ingênuos, ignorantes ou de sentimentos censuráveis. E se dispuserem de medianeiro exaltado, exibicionista ou envaidecido pelas competições de oratória mediúnica, então essas entidades das sombras falseiam a realidade do Além e chegam a abalar as convicções dos neófitos espíritas.
O médium, pois, vidente, intuitivo ou de vista-dupla direta, antes de se preocupar com o êxito técnico e o poder descritivo de sua faculdade, deve primeiramente evangelizar-se, a fim de assegurar o teor verídico e o sentindo benfeitor daquilo que "vê" ou "sente" no limiar do mundo invisível dos espíritos desencarnados. "

RAMATÍS - MEDIUNISMO

terça-feira, 13 de novembro de 2018

POR QUE MOTIVO É IMPOSSÍVEL AOS DESENCARNADOS DESCREVEREM PELOS MÉDIUNS, A REALIDADE DO ALÉM, COM TODA EXATIDÃO ?



PERGUNTA: — Por que motivo é impossível aos desencarnados descreverem pelos médiuns, com toda exatidão, a realidade do Além? Isso nos ajudaria muitíssimo a eliminar definitivamente as dúvidas bastante comuns que ainda existem em todos os gêneros de trabalhos mediúnicos e terminaria por nos dar uma só concepção coletiva da vida imortal. Que dizeis?

RAMATIS:
— É muito difícil para os encarnados que ainda vivem no mundo da terceira dimensão, compreender com absoluta clareza os fenômenos e as manifestações que se processam do "lado de cá", cujo plano é regido por dimensões sem apoio entendível na física humana. Acresce, ainda, que os estados vibratórios vividos pelos desencarnados superam qualquer concepção dinâmica de velocidade concebida pelos terrícolas.
As nossas comunicações para o mundo físico, como o fazemos neste momento, são transmitidas através do cérebro perispiritual do médium em que atuamos, e não diretamente sobre o seu cérebro físico. O nosso médium, por exemplo, a fim de tornar coerentes os nossos relatos do Além, mobiliza todos os seus esforços de memorização espiritual, na tentativa de evocar as lembranças dos seus estágios já vividos no mundo astral, durante os períodos em que se manteve desencarnado nos intervalos de suas anteriores encarnações.
Ele materializa-nos os pensamentos por meio dos sinais gráficos da escrita à medida que o inspiramos, e procura relacioná-los com as imagens e conhecimentos já armazenados no seu subconsciente durante as vezes em que se manteve fora do corpo físico.
O que lhe ditamos mentalmente, ele escreve como se viesse buscar o assunto no limiar dos dois mundos, para depois dar-lhe o retoque e o ajuste necessários à compreensão na linguagem humana.
Como não desfrutamos presentemente do cérebro físico que nos serviu na última existência física que tivemos na Indo-China, só podemos atuar no perispírito do médium, porém sem intervir diretamente no seu cérebro material. Isso só o poderíamos fazer se ele fosse um médium completamente sonambúlico, porque, então, a sua faculdade nos permitiria agir diretamente sobre seu sistema cérebro-espinhal em combinação com o conjunto de gânglios nervosos. Em conseqüência, ele se vê obrigado a recepcionar apenas "metade" da realidade espiritual do nosso mundo. Cabe-lhe, depois, compensar a outra metade com as sugestões e as imagens terrenas que lhe são conhecidas, ajustando-as de modo comparativo ao que pressupõe ser a fenomenologia astral.

HOMEOPATIA - FÉ OU PACIÊNCIA?


PERGUNTA: — Alguns adeptos da homeopatia afirmam que a cura homeopática é uma realidade, mas que só se processa naqueles que têm fé no remédio. Que nos dizeis a esse respeito? 

RAMATIS: — A fé, que essas pessoas acreditam ser tão necessária para o êxito do tratamento homeopático, não implica propriamente em uma crença ou um estado místico religioso, que o paciente deva assumir obrigatoriamente, a fim de só então lograr o êxito na cura.
A fé, nesse caso, é tão-somente a confiança, ou o otimismo do enfermo que, despertando a sua natureza receptiva e positivamente dinâmica, predispõe o seu campo mental e astral etérico a maior eletividade para a absorção da energia dinamizada pela dose homeopática.
O povo acredita que é necessário ter fé para curar-se pela homeopatia, porque em sua intuição pressente que é medicina de ação energética e não medicamentosa e que, por atuar no psiquismo humano, as doses então devem ser tomadas com “confiança”, malgrado sua aparência seja apenas a de água destilada. Demais, é preciso que o enfermo tenha paciência, pois não é tratamento violento, de efeitos rápidos e visíveis de imediato.


terça-feira, 30 de outubro de 2018

O GRANDE PLANO



Pergunta: - Podeis dar-nos uma idéia aproximada da sucessão dos acontecimentos profetizados, dentro de uma linha científica e racional?

Ramatís: - Para isso tereis, primeiramente, que aceitar a idéia da existência de plêiades de Espíritos prepostos de Deus, que desempenham funções similares às que por vezes executais na Terra, e dos quais sois apenas meros plagiadores.
Há um grupo de entidades superplanetárias, às quais melhor se ajusta a designação de Engenheiros Siderais, que traçam com antecedência de bilhões, trilhões ou sextilhões de anos - se assim quiserdes formar uma idéia de "tempo" na vossa mente - o esquema das rotas e órbita, dos astros, planetas, asteróides, corpos ou poeiras cósmicas, que formarão as futuras galáxias distribuídas na abóbada celeste.
A concretização dessa edificação sideral se faz dentro dos princípios disciplinados e eternos que derivam da Mente Divina, que abrange a execução completa do "Grande Plano" em desenvolvimento.
Em virtude de essas órbitas ou planos de tráfego sideral consumirem, também, bilhões, sextilhões, etc., de anos-Terra, para se completarem, as criaturas humanas não podem avaliar ou sequer ter uma idéia do seu desenvolvimento total, que escapa a qualquer exame dentro da exigüidade de cada existência terrícola.
A média de duração da vida humana - digamos de 60 ou de 80 anos - é infinitamente pequena para permitir que se aprecie aquilo que só se completa em vários bilhões de anos terrestres.
Lembrar-vos-íamos o símile aproximado de um micróbio que, vivendo 1 dia no vosso fígado, resolvesse estudar e descrever todo o ciclo completo de vossa existência física... Por isso, esses movimentos siderais se manifestam para vós na configuração de "leis imutáveis", dentro da disciplina do Todo, pois sempre os vedes fixos, certos, seguros e exatos em cada reencarnação. Para abrangê-los em sua totalidade, teríeis que sair da órbita terrena, postar-vos a distância do fenômeno e analisá-lo no espaço-tempo desses bilhões ou sextilhões de anos terrenos.

UMBANDA - A JUSTIÇA DAS LEIS CÓSMICAS


PERGUNTA: - A nosso ver, a assimilação equivocada do verdadeiro exu da umbanda com o inexistente demônio popularizado pelos crentes católicos e evangélicos contribui para a acirrada perseguição religiosa das igrejas neopentecostais, que genericamente atacam toda a comunidade umbandista. Em vossa opinião, isso não é contraditório e injusto? 

RAMATÍS: - Na verdade, as leis cósmicas que regem a harmonia universal desconhecem a contradição e a injustiça. Assim como os sacerdotes negros que vieram como escravos tinham sido, em eras remotas, ferrenhos conquistadores, ditadores, generais e soldados de impérios dominadores do pretérito, perseguidores das religiões nos territórios conquistados, a reencarnação coloca ex-inquisidores opulentos como ovelhas tosquiadas de suas parcas moedas diante de pastores e bispos, em nome do dízimo que garante o salvo-conduto para as regiões paradisíacas. Os mesmos que atacam os umbandistas e têm como meta aumentar o rebanho do bom pastor, fechando o maior número possível de terreiros na vizinhança, são liderados por organizações sedentas de dominação coletiva, de grande poder mental, angariando abertamente novos cofres vivos pela hipnose amparada pelo verbo fácil, acumulando riquezas para a abertura de novas igrejas "em territórios a ser conquistados, com outros terreiros que devem ser fechados.
A umbanda não distingue o bem e o mal aos moldes judaico-cristãos ocidentais. Preconiza, fundamentada nos valores crísticos, universais, a possibilidade de felicidade, numa teologia que libera os adeptos da compunção lacrimosa de sofrer nas entranhas da carne os pecados praticados, desoprimindo da autoflagelação psíquica. Isso acabou criando uma armadilha ante as populações crentes, evangélicas, católicas e neopentecostais: os espíritos de pretos velhos, caboclos e crianças, bons e virtuosos, teceram a representação do bem, equiparados aos mentores kardecistas e aos santos canonizados.
A aplicação da justiça cósmica é entendida precariamente pela maioria, que, inadvertidamente a interpreta como sendo o mal, o sofrimento. Agrava-se essa dissonância com a prática desmesurada de cobrança de trabalhos mágicos, amarrações e despachos pelos motivos mais rasteiros ~ mundanos, em que vários terreiros de práticas mágicas populares, distorcidas, competem na busca dos fiéis, cada vez mais escassos, na tentativa de sobrevivência do "pai ou mãe-de-santo" e para a manutenção das despesas.
Nessa competição, para mostrar quem tem o axé (força) mais eficaz, faz-se qualquer trabalho, atendem-se todos os pedidos pagos, de aborto a desencarne encomendado com despacho sanguinolento em porta de cemitério, encaminhados para os cultos de "exus" e "pomba-giras", identificados erroneamente como espíritos diabólicos da "umbanda". Isso se agravou com o tempo, já que muitos sacerdotes das religiões. afro-brasileiras se "umbandizaram", estruturando um tipo misto de religião.
Estando a mesa posta e o prato servido, apresenta-se o comensal esfomeado, um novo pentecostalismo que "materializa" o diabo, personificado nos terreiros adversários, ali na esquina a poucos passos.
O demônio visível, palpável e identificado, deve ser humilhado, perseguido torturado e vencido.
Logo se demonstram nos transes rituais no interior das igrejas, nas sessões de descarrego, os médiuns desertores da "umbanda", submetidos sem complacência aos exorcismos, com a finalidade de enxotar os "acompanhantes" demoníacos em nome do "Espírito Santo". Igualam-se, pelas leis cósmicas, pastores ludibriadores da fé e pais-de-santos venais; atrito necessário que desperta as lideranças da umbanda da letargia e acomodação, invocando os prosélitos ao estudo e a entender o que é a verdadeira umbanda.
A Divina Luz da umbanda é igual Àquele que tudo vê acima dos jardins dos orixás. Ela rege o instinto de sobrevivência de seus filhos, como se fossem pássaros em vôos sazonais.

segunda-feira, 29 de outubro de 2018

OS ORIXÁS SÃO ESPÍRITOS? OS ORIXÁS TÊM EMOÇÕES?




PERGUNTA: - Como podem alardear aos leigos, em nome de uma crença, entidades espirituais que se afirmam senhores dos homens? Além do que, muitas vezes apresentam demonstrações de emoções primitivas, materiais, como a vingança, as ameaças, a imposição do medo. Essa classe de espíritos poderia ser senhora das nossas vidas, se eles próprios demonstram ter emoções bem humanas? 

RAMATÍS: - Deixemos claro que os orixás não são espíritos, não encarnam e não têm os sentimentos e as emoções dos homens. Para os homens comuns entenderem essas vibrações cósmicas, associaram-nos a conjuntos arquetipais humanos, facilitando a vossa compreensão do que sejam, já que o tema é bastante abstrato.
Essas interpretações originalmente fizeram parte do panteão africanista, eminentemente oral na transmissão dos conhecimentos, o que esteve de acordo com as consciências em vários momentos de vossa história. Infelizmente, ainda hoje se fazem entender os orixás dessa forma humanizada, mais em aspectos negativos, para causar devoção, medo e assim obterem respeito. Se isso ainda ocorre em vários locais terrenos, é porque os encarnados precisam dessa "leitura" antropomorfa, que, nesse caso, mostra-se incompleta, pois semelhante aos homens somente em seus defeitos, e nada em suas qualidades divinas, também existentes em todos vós. Aguardai o tempo, fiel e incansável professor das almas no educandário cósmico dos seres em ascensão eterna.
A Perfeição Absoluta é única, Deus, por isso sempre haverá muitos degraus à frente da caminhada de qualquer um. Sendo assim, estendamos as mãos no amor para com todos os irmãos de jornada.

segunda-feira, 15 de outubro de 2018

ALGUMAS ENCARNAÇÕES DE VOVÓ MARIA CONGA




PERGUNTA: - Solicitamos à veneranda irmã que nos fale um pouco de si, no intuito de situar melhor o leitor espiritualista, menos afeito à Umbanda, egrégora em que sois mais conhecida.

VOVÓ MARIA CONGA: - Saudamos os filhos de todas as crenças terrenas nas suas mais variadas manifestações. Seremos concisa, pois não gostamos de falar de nós. Somos discreta servidora da caridade anônima, e se há um nome e uma forma astral de apresentação aos homens, nesse caso uma combalida vovó, preta velha septuagenária, curvada no débil corpo de ossos carcomidos, é exatamente pela necessidade de exemplificação de humildade aos homens, nada mais.
O corpo físico que foi vestimenta fugaz, e lentamente foi-se finando diante dos anos, serviu de meio imprescindível ao fortalecimento do ser imortal para o festim de libertação do presídio das posses ilusórias na matéria, da prepotência e do egoísmo humano. Somos espírito comprometido com o amparo das criaturas sofredoras e doentes que procuram o alívio e a cura dos males que os afligem. Ligamo-nos a Ramatís desde eras em que quase a nossa memória espiritual falha, tal a antiguidade desse encontro, que se deu em outro planeta do Universo. Viemos com esse irmão para a Terra dos homens, onde estamos há algumas dezenas de milhares de anos, desde os Templos da Luz da velha Atlântida, já tendo reencarnado várias vezes, compromisso de mergulho na carne de que estamos dispensada nesse orbe, o que não nos isenta de continuarmos evoluindo junto aos homens.
O fato de um espírito não precisar mais reencarnar não significa que seja perfeito, ou um facho de luz proveniente de locais elevados que ofusca os olhos dos encarnados. Ao contrário, pelo pouco alcançado, de amor ao próximo, aumentam em muito as obrigações de auxílio para com aqueles retidos na carne e, no nosso caso, também aos afligidos que transitam pelos vários recantos, do que vocês chamam de Umbral Inferior. Para nós, são buracos largos, áridos, escuros e profundos, com vastos habitantes: vermes, répteis, animais putrefatos, seres que já foram homens na crosta se apresentando com sérias deformações em seus corpos astrais, em formatos de animais, lobos andrajosos, ursos com garras, macacos peludos, ou ainda como seres patibulares de faces cadavéricas, de olhos injetados, com patas em lugar de pés e mãos, e estiletes pontiagudos em vez de unhas; todos "homens" desencarnados a perambular em bandos rastejantes, fétidos e deformados, que emitem incessantes uivos animalescos de rancores e lamentos dolorosos.
As desfigurações, as loucuras dessas mentes desencarnadas é que sustentam o império dos "lucíferes", entidades poderosas que realmente acreditam ser o próprio diabo a comandar em perpétuas torturas as suas legiões infernais, a servirem no mal e na magia negra os homens encarnados da crosta do planeta.
É um escambo fluídico de larga disseminação nessas regiões, onde os pensamentos dos dois planos da vida jungem-se irremediavelmente pela semelhança de interesses desditosos. Nascemos em encarnação passada no Brasil como simples filha de escravos vindos da região do Congo, situada na África, e fomos alfabetizada e catequizada na religião católica. Íamos à missa todos os domingos, mas, desde menina, quase que diariamente, na penumbra da senzala, como curiosa aprendiz, relembrávamos, por meio da prática com velho feiticeiro da nossa tribo, os rituais de magia do antigo Congo do Oriente, que jaziam em nosso inconsciente de longa data, encontros em que esses conhecimentos nos foram repassados oralmente e renasceram por anos a fio. Tínhamos livre trânsito, mas éramos escrava igual a todos. Não chegamos a sentir no dorso as chicotadas dos capatazes da fazenda, pois éramos muito querida da sinhá e do sinhô, a ponto de termos sido mãe de leite dos seus filhos. Nosso sofrimento foi no âmago da alma, causado pelas muitas mortes ocorridas em nosso colo dos irmãos de cor, vários nascidos em nossos braços de parteira; todos negros, surrados diariamente em nome do feitor abaixo de cortante chibata.
Muito curamos as feridas dos irmãos torturados aos pés dos troncos e dos formigueiros, pois éramos exímia conhecedora de ervas e fazíamos simpatias e benzeduras que aprendemos com as escravas mais antigas.
Fomos abadessa na Idade Média (1), em espécie de hospital católico na Espanha do século 13, momento terrível da Inquisição. A Igreja era fortemente contrária a todas as crenças, e os hereges eram perseguidos em nome do Cordeiro.
O povo oprimido e ignorante jogava-se aos nossos pés em busca de proteção. Muitas crianças ficaram órfãs. Todas as mulheres e homens que conhecessem ervas e realizassem curas deveriam ser conduzidos e julgados pelos tribunais santos.
Os infiéis eram sumariamente queimados, e até mesmo saber ler já podia ser indício de feitiçaria; e qualquer manuscrito estranho às escrituras sagradas era considerado diabólico. Por receio de possíveis retaliações do clero ameaçador, que nos alertava constantemente para a possibilidade de perda dos confortos e das mordomias da abadia, se houvesse quaisquer suspeitas de socorro aos inquiridos, deixamos de atender vários irmãos que bateram a nossa porta, chagados pelos suplícios infligidos.
Nota do médium: Esse guia amoroso, Vovó Maria Conga, é entidade proveniente da Constelação de Sírius, do mesmo planeta que abrigou a consciência espiritual que hoje conhecemos como Ramatís. Ela também se mostra em corpo astral como uma freira, ocasiões em que se apresenta com um grande livro nas mãos.. Nessas oportunidades, reassume a personalidade da sua encarnação como abadessa, na Espanha do século 13, denominando-se madre Maria de Las Mercês. Essa preta velha, humilde e laboriosa, ainda se mostra como uma menina entre cinco e sete anos, com lindo vestido rosado, grande laço amarrado à frente e de longas tranças loiras, chamando-se, nesses momentos, de Chiquinha, atuando na magia como uma entidade do orixá Yori.
Relata-nos que foi muito feliz nessa encarnação de criança, que muito a marcou por ter sido a última na longa caminhada de libertação do ciclo carnal, embora tenha ocorrido um desencarne repentino, mas sem sofrimento, por volta da idade em que se deixa ver.



Então disse Jesus: "Deixem vir a mim as crianças e não as impeçam; pois o Reino dos céus pertence aos que são semelhantes a elas". (Mateus 19:14)


MIRONGA - ELUCIDAÇÕES DE VOVÓ MARIA CONGA



PERGUNTA: - o que é mironga de preta(o) velha(o)? 

VOVÓ MARIA CONGA: - É magia branca nas suas mais variadas aplicações cósmicas com a finalidade de cura.
É conhecimento milenar dos velhos magos de outrora, iniciados e sacerdotes das coisas místicas e ocultas de todos os tempos, que aplicam a alquimia astral para mudança dos estados de energia nos mais diversos planos, dimensões e densidades de manifestação da vida e do espírito imortal, com a finalidade única de caridade socorrista, trazendo alento e conforto aos sofredores de todas as espécies.
A mironga é feita sem alarde, com humildade e serventia ao próximo, pelo amor aos filhos da Terra e do Além que perambulam inconscientes.

quinta-feira, 11 de outubro de 2018



"Dizem as profecias (em ligeiro resumo): Quando os pássaros de aço deitarem ovos de fogo; quando os homens dominarem os ares e cruzarem o fundo dos mares; quando os mortos ressuscitarem; quando descer fogo dos céus e os homens do campo não puderem alcançar a cidade e os das cidades não puderem fugir para os campos; quando estranhos sinais se fizerem no céu e coisas extravagantes forem vistas da Terra; quando crianças, moços e velhos tiverem visões, premonições, e fizerem profecias; quando os homens se dividirem em nome do Cristo; quando a fome, a sede, a miséria, a doença e as ossadas substituírem as populações das cidades; quando irmãos de sangue se matarem e as criaturas adorarem a "Besta", então os tempos estarão chegados. "

RAMATÍS - MENSAGENS DO ASTRAL

ELUCIDAÇÕES DE RAMATÍS - MAGIA NEGRA, OBSESSÃO E CORPO ASTRAL




PERGUNTA: - Todos os processos de magia negra são obsessões? 

RAMATÍS: - Podeis considerar que a maioria dos processos de magia negra são para atender interesses imediatos dos encarnados, algo que não está relacionado com processos obsessivos em si, salvo os obsessores de aluguel que se aglutinam sob o mando dos magos negros contratados pelos médiuns macumbeiros, que podem se apresentar tão destrutivos quanto o mais ferrenho e milenar desafeto de outrora.
Quando às obsessões milenares, de várias encarnações de desavenças entre encarnado e desencarnado, têm resquícios de iniciações magísticas de vidas passadas que ainda vibram etericamente e apresentam ressonâncias vibratórias, em que algoz e perseguido já se locupletaram em seus desmandos sensórios por meio das ferramentas da magia negra em tempos remotos.
Esse tipo de obsessão, com iniciações de magia negra em passado remoto, se mostra terrível pelos fortes laços de imantação estabelecidos. São aqueles seres em que o feitiço pega terrivelmente pelo mais singelo motivo, às vezes pelos simples fato de existirem. 


A PAIXÃO E O HOLOCAUSTO DE JESUS


PERGUNTA: - Mas é certo que o Mestre Jesus sofreu, realmente, o seu calvário até o sacrifício da cruz. Não é assim?

RAMATÍS: - A paixão de Jesus e o seu holocausto na cruz constituíram a imorredoura lição de um Avatar, ou Mentor Sideral, quando deve plasmar na face de um orbe físico, como é a Terra, o esquema educativo e a síntese dos ciclos encarnatórios educativos, que promovem a libertação dos espíritos e os desvinculam da vida animal.
Conforme escrevemos em obra anterior, 4 o verdadeiro sacrifício de Jesus não foi apenas durante aquelas horas amargas, desde o pretório romano até o seu último suspiro na cruz. Mas isso compreende e abrange a sua indescritível operação de abaixamento vibratório, qual ave sideral abandonando a atmosfera eletiva paradisíaca, para amoldar-se à gaiola estreita da carne humana e entregar ao vivo a mensagem do Amor que salva os homens.
Jesus despendeu mais de mil anos do calendário terreno, num descenso atroz, a fim de ajustar-se, campo por campo, cada vez mais restritos e coercitivos, até alcançar a matéria e modelar o seu corpo carnal no ventre feliz de Maria. Nascendo e vivendo sob o regime comum da vida de todos os homens, Jesus não somente foi o melhor e o mais puro dos homens, como ainda o mestre fiel, amoroso e sábio, que em sua peregrinação física ensinou ao homem a sua libertação definitiva da carne.
4 - Nota do Médium - Vide a obra "O Sublime Peregrino", capítulo 2, "Jesus e sua Descida à Terra", de que destacamos o seguinte trecho: "É um equívoco da tradição religiosa considerar que o supremo sacrifício de Jesus consistiu essencialmente na sua paixão e sofrimento compreendido entre a condenação de Pilatos e o holocausto da cruz.

sexta-feira, 21 de setembro de 2018

O MÉDIUM É CRIATURA ANORMAL?



PERGUNTA: - O médium pode  ser  considerado uma  criatura anormal? 


RAMATÍS:  -  Anormal  não  é  propriamente  o  termo,  mas  trata-se  de  um indivíduo  incomum. 

É  criatura  inquieta,  receptiva  e  algo  aflita,  que  vive,  por  antecipação, certos   acontecimentos. 
Sua   hipersensibilidade   perispiritual   atua   com   veemência   na fisiologia   do   sistema   nervoso   e   endocrínico. 
Alguns   são   pacatos   e   sem   qualquer característica  excepcional,  mas  isso  resulta  de  que  a  sua  mediunidade  é  menos  sensível  no campo  psíquico. 
Estão  neste  caso  os  médiuns  sonâmbulos  ou  de  efeitos  físicos,  cuja mediunidade  é  de  caráter  fenomênico,  só identificada  durante  o transe.
Geralmente,  o  médium  também  é  um  espírito  em  débito  com  o seu  passado  e  a  faculdade  mediúnica  ajuda-o  a  redimir-se  o  mais  cedo  possível,  no  serviço espiritual   em  favor  do  próximo. 
A  sua  situação  lembra  as  pessoas  que,  depois  de arrependidas   dos   seus   desbaratos,   empreendem   atividades   benfeitoras,   a   fim   de compensarem  o  seu  passado  turbulento.  Então,  além  de  suas  obrigações  cotidianas, sacrificam  o  seu  repouso  habitual  e  cooperam  nas  iniciativas  filantrópicas,  nos  movimentos fraternos,  atendendo  a  parentela  pobre,  aos  amigos  em  dificuldades,  aos  presidiários  e  aos deserdados  da  sorte. 
Sob  tal  disposição,  fundam  instituições  socorristas,  participam  de agremiações  educativas  e  auxiliam  sociedades  de  proteção  aos  animais.

quinta-feira, 13 de setembro de 2018

A SIMPLICIDADE E A SABEDORIA DOS PRETOS VELHOS



Quem nunca se encantou com a simplicidade de um Preto velho ou Preta velha?
Muitas pessoas pensam que essas venerandas entidades de luz são espíritos que só viveram no tempo da escravidão e que até hoje, apresentam-se nessa "forma" e com as características da fala, gestual e “vestimentas” características, porque estão presas a um tempo que já se foi ou que ainda não evoluíram o bastante. De fato isso realmente aconteceu, pois muitos espíritos que hoje servem com Jesus, já foram na carne escravos negros em encarnações pretéritas. como sabemos viviam em senzalas, sofrendo com o açoite e com os maus tratos e humilhações de seus senhores brancos.
Gostaríamos de esclarecer que em sua maioria as entidades que tomam a forma dos pretos velhos na vertente umbandista e através de seus médiuns, são espíritos da mais alta hierarquia espiritual.
São profundos conhecedores das almas humanas, médicos espirituais que atuam na caridade com o Cristo em nome do Amor incondicional. Mas por que será que essas amorosas entidades falam de forma mansa um português “incorreto” (próprio dos escravos negros), com trejeitos característicos, humildes e em tom quase inaudível? Será que tem um motivo especial?
Ouvi dizer certa vez de um sábio, que é para chegar mais perto do coração das criaturas humanas, isto é, falando e portando-se como entidades “menos esclarecidas”, com os pés descalços, trajando roupas simples e com aspecto de um idoso (a) curvados quase que olhando para o chão. Dessa forma, nós, os encarnados, não veríamos problemas em relatar-lhes nossas mazelas morais, nossas vergonhas e experiências menos dignas no campo da vida. Diante de uma entidade mansa e amorosa, não temeríamos possíveis julgamentos anti-caridosos.
Já não se pode afirmar o mesmo se estivéssemos (nós, consulentes) diante de um doutor diplomado pelas faculdades terrenas, culto e ereto, sisudo e, de certa forma, frio e formal. Que pensamentos lhe passariam na mente?
É relevante afirmar que os médicos da Terra são respeitáveis, importantes e necessários, mas assim como nós mesmos também precisam da bondade e generosidade dos desencarnados evoluídos para exporem seus segredos, suas vergonhas e dores que só um ser já iluminado poderia ouvir sem fazer julgamentos duros oriundos de um preconceito próprio dos espíritos inferiores.
Ao contrário, esses homens e mulheres de todas as classes sociais, eruditos ou não, saem dessas consultas, ENCANTADOS com a figura simplória e humilde do idoso amorável e caridoso, que com seus conhecimentos de ervas e rezas, cura desde o “pé inchado até o câncer”, conforme nosso merecimento.

quarta-feira, 12 de setembro de 2018

MAGIA NEGRA - "A FRAGILIDADE VIBRATÓRIA DOS HOMENS"



PERGUNTA: Quem  pratica  o  Evangelho  e  tem  uma  moral elevada  não se  encontra imune  a algo tão  nefasto? 

RAMATÍS: - Sem dúvida,  os  ensinamentos  do  Cristo  são  de  inestimável  valia  para as   defesas   vibratórias   da   alma.   Contudo,   a  fragilidade   vibratória   dos  homens   não  se circunscreve   somente   ao  campo  interno  de  cada  criatura.  
Quantos  pais  de  família  se desesperam  diante  de  um  filho  drogado?  E  o  patrão  sovina  e  déspota  que  exige  que  despeçais injustamente   o   subalterno   que  tendes  em  alto  valor?  E  a  esposa  que  desacredita  dos ensinamentos  evangélicos  e  se  deixa  conduzir  pela  volúpia  insaciável? 
São  muitos  os  enredos  cármicos  daqueles  que  não  estão  sós  no  cadinho  da  vida  carnal, o  que  demonstra  ser  presunção  considerar-se  imune  individualmente  aos  ataques  das  sombras, desde  que  basta  um  ser amado  em  desespero para  que  se  vos  rebaixem  as  barreiras  vibratórias  e fraquejem  os  alicerces  do Evangelho  interiorizado.  
Quantos  de  vós  correis  para  a  benzedeira  da vizinhança   ou   ao  "temido"   terreiro   de  Umbanda  quando  tendes  nos  braços  um  filho desenganado pelos  médicos  terrenos? São  tantos  os  escaninhos  explorados  pelas  trevas  nos  desmandos  da  terrível  magia negra,  que  auguramos  nunca  vos  coloqueis  como  inatingíveis.  Ademais,  a  maioria  de  vós,  sendo  carnívoros,  alimentai-vos  de  sangue  dos  vossos  irmãos  menores  do  orbe,  o  que,  sob  o guante  da  lei  "semelhante  atrai  semelhante",  cria  o  disparate  de  vos  expor  diante  de  um grosseiro   enfeitiçamento   como  a  degola  de  ave  ou  outro  animal  que  ofereça  o  fluido ectoplásmico   contido   no   sangue   quente   derramado,   executado   com   desenvoltura   por macumbeiros  de  aluguel  que  enxameiam  nos  grandes  centros  urbanos  ávidos  pelas  moedas. 
Com  uma  simples  evocação  do  nome  e  endereço  do  encarnado  visado,  encontrarão  em  vossa aura  o  endereçamento  vibratório  suficiente  para  que  o  feitiço  "pegue"  por  afinidade,  já  que vosso  complexo  energético  está  poluído  e  receptivo  a  esse  tipo  de  carga  deletéria,  que  o  fará entrar  em  rápido  abatimento  enfermiço  sem  explicação  aparente  da  medicina.
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