Sabedoria Ramatis

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domingo, 3 de dezembro de 2017

COMO É A GESTAÇÃO E A "DÉLIVRANCE" NO PLANETA MARTE?


PERGUNTA: A gestação e a "délivrance", em Marte, obedecem às mesmas leis da genética terrena?

RAMATIS: Marte, como orbe de natureza física, não poderia se distanciar anormalmente das leis comuns da evolução, no campo funcional da gestação e "délivrance". Desde o mecanismo da sinalética sexual até à hora do "vir à luz", o espírito reencarnante opera no casulo materno, sob condições análogas às terrenas. Ressalvam-se, no entanto, as
condições de ordem psíquica, mental e espiritual, que é de imensa superioridade sobre as que circundam os cônjuges terrestres. Conforme já esclarecemos, tanto o pai quanto a mãe conservam-se em estreita colaboração de ordem mental, controlando a emotividade e fornecendo ao reencarnante a melhor quota de fluidos salutares. Criam uma zona psíquica de harmonia e equilíbrio para que no astral o futuro filho atue com serenidade no reingresso à forma física
.
PERGUNTA: O período de gestação é mais curto do que na Terra?


RAMATIS: Só em casos excepcionais, quase à semelhança dos prematuros do vosso mundo, pois, em geral, a fase gestativa marciana é um pouco mais longa do que a terrena, embora sem oferecer os quadros mórbidos e opressivos da gravidez terrena, que apresentam certas parturientes demasiadamente negligentes com seus altos deveres de "médium" da vida!
Os espíritos da aura marciana, além da estrutura do sistema orgânico-físico, têm que prover, na forma, o ajuste dos seus delicados veículos astrais, muito mais requintados do que os vossos no plano imponderável. A gestação marciana é logicamente um pouco mais demorada porque, ao espírito reencarnante, também é mais complexa a ligação com a matéria, devido à maior "distância" vibratória entre o espírito e o plano em que vai corporificar-se. Acresce, ainda, que o período gestativo é também a reprodução, num resumo biológico, detodas as formas que precederam a configuração definitiva do homem. Sendo os marcianos entidades mais evoluídas do que os terrenos, é óbvio que a sua gestação se retarda um pouco mais, em face de existir uma fase "mais além", que deve reproduzir, no último mês, a configuração do homem terrestre, porém, aperfeiçoado. O recém-nascido, em Marte, assim que se desliga da placenta, oferece a figura exata do ciclo completo do homem terreno, assim como o "recém-nascido" terrícola traz no "facies" o estigma do "primata das cavernas", que é a fase que precede a figura atual do vosso orbe. Embora ocorra essa sequência gestativa mais longa do que a terrestre, já vos dissemos que os médicos marcianos podem retardar ainda mais, ou acelerar as fases da gestação, utilizando processos que escapam ao vosso entendimento.


PERGUNTA: Há certa correlação de fenômenos entre os esposos quando da gestação da esposa, conforme há quem afirme existir na Terra?

RAMATIS: Normalmente, quando o espírito se reencarna nos mundos físicos, e que procura reduzir o seu perispírito para atingir internamente os contornos da matriz feminina, encontrará mais facilidade para esse encaixe vibratório-etérico, se puder recorrer também ao magnetismo que exsuda do futuro pai. O espermatozóide doado pelo homem, à medida que vai desatando, na matriz materna, a configuração do nascituro, também alimenta e expande o campo magnético que vive em si, potencialmente, como substância energética masculina. Em consequência, o período gestativo cria fenomenologia de identificação comum, entre os esposos, embora diferenciados pela matéria. Não importa se ambos estão separados, em corpo físico, pela distância do mundo de formas, porquanto não existem separações vibratórias do mesmo magnetismo, que se possam interpor e interpenetrar-se, mesmo a consideráveis distâncias.
O psiquismo do genitor, que fica em estado de "hipersensibilidade" magnética, sofre a atuação mais enérgica e intensa do psiquismo da esposa em estado de gestação e consequentemente em íntima relação com os planos imponderáveis. Forma-se, então, uma ponte, um elo psíquico indestrutível entre ambos, e, pela rigorosa lei de correspondência magnética do Cosmos, inúmeros estados emotivos e psíquicos da mulher projetam-se no campo etereomagnético do homem. Desencadeiam-lhe, por vezes, até fenômenos objetivos e de ordem enfermiça, atestável nos quadros ginecológicos.
O chinês, o índio e certos povos exóticos, pressentindo essa influência "psicomagnética" entre os esposos, quando das épocas gestativas, faziam-se co-participantes do período de gestação, culminando alguns no exagero de ficar de "quarentena", enquanto a esposa não cessava as atividades comuns. A vossa ciência já deve ter verificado inúmeros casos de dispnéia, náuseas e afogueamento abdominais, que por reflexão magnética têm provocado fenômenos no esposo da gestante.


PERGUNTA: A "délivrance", em Marte, é dolorosa como na Terra?

RAMATIS: Não se justificaria que assim fosse, pois a mulher marciana é espírito liberto do carma, símile da Terra, guardando equilíbrio e severa dignidade na esfera das atividades conjugais. Não somente graças aos recursos da medicina espiritualizada, de Marte, como em face da nutrição sadia e energética, aliada à harmonia emotiva e ausência de desregramentos, a hora do parto é acontecimento despido de toda preocupação, realizando-se na mais impecável serenidade e ritmo funcional sob o controle perfeito da Natureza. Em face de um sistema nervoso delicadíssimo e da maravilhosa distribuição endocrínica no campo dos hormônios, o mais perfeito cronômetro do vosso mundo perde para a delicadeza dos estímulos nervosos que controlam toda a operação da "délivrance". Para os nossos olhos espirituais, na hora do parto marciano, o sistema dos "chakras", ou seja, os centros de forças distribuídos à periferia do corpo etérico, lembram-nos a mais perfeita orquestração de cores cintilantes e de energias puras. 
O comandante augusto e divino do sistema, que é o "chakra" coronário, na mais fascinante pulsação rítmica, emite do seu centro níveo e imaculado os mais deslumbrantes fulgores dourados, que partem em função com o variado colorido das bordas exteriores. Não nos recordamos de haver encontrado, na Terra, essa harmonia e ritmo "etereofísico" na hora grave da "délivrance". Pudemos observar o quanto pode o pensamento nobre e evangélico auxiliar a mulher no delicado momento de ser o templo sagrado de outra vida.

DO LIVRO: "A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES" RAMATÍS/HERCÍLIO MAES - EDITORA DO CONHECIMENTO.

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