Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Considerações sobre os pedidos de receitas apócrifas



PERGUNTA: - Há possibilidade de o médium criterioso e assistido por bons espíritos receitar para alguém já falecido, cuja consulta foi feita com intenção de confundir e desacreditar o intercâmbio mediúnico?
RAMATÍS: -
Isso é possível e até freqüente, pois há muitos médiuns intuitivos que confundem o seu próprio pensamento como sendo intuição dada pelos seus guias; e assim é fácil incorrerem nesse equívoco. Aliás, grande parte dos médiuns receitistas intuitivos são anímicos, resultando que as suas prescrições terapêuticas não podem resguardar-se de incorrer em semelhante falha.
Em tais condições, achamos que as receitas mediúnicas solicitadas através de médiuns intuitivos deveriam ser aceitas somente até à véspera dos trabalhos de receituário, a fim de
que os espíritos responsáveis pelos mesmos disponham de tempo suficiente para examinar os enfermos, indicar a medicação adequada e identificar qualquer pedido apócrifo, referente a pessoas já falecidas.
Não é possível êxito absoluto num receituário mediúnico desarticulado, conduzido às pressas, conforme é comum na maioria dos centros espíritas, devido a inexperiência, ignorância e indisciplina nos trabalhos. E também seria conveniente limitar-se a quantidade de receitas para cada sessão, evitando-se receituário excessivo, pois exige do médium um dispêndio de energias que resulta em fraca sintonia com o guia assistente. E os casos mais graves ou de urgência deveriam ser atendidos à parte, longe do público, em ambiente mais calmo, a fim de possibilitar ao médium poder captar, com mais fidelidade, as intuições quanto à medicação para cada enfermo.

PERGUNTA: - Qual o processo ou a técnica adotada pelos espíritos terapeutas para atenderem ao receituário que lhes é solicitado?
RAMATÍS: -
O receituário mediúnico, quando é vultoso e inclui diagnósticos difíceis e receitas para doentes que se encontram distantes do local do centro espírita, exige, no "lado de cá", a participação de diversas equipes de trabalho sob o comando de uma entidade responsável pela boa ordem nos trabalhos.
Essas equipes compõem-se de técnicos, médicos, laboratoristas, enfermeiros, químicos e pesquisadores, em comunhão com outras entidades, que os auxiliam num serviço coletivo, disciplinado e ágil. Eles dirigem-se à residência dos enfermos registrados nos pedidos do centro espírita, fazendo observações diretas, consultando os mentores familiares, e depois transmitem todos os detalhes destinados a esclarecer o guia terapeuta, que permanece junto ao médium, no desempenho da sua tarefa de assistente receitista. As observações colhidas nos ambientes onde situam-se os enfermos são transmitidas na forma de ondas que se projetam num espelho fluídico 1 situado na mesa do receituário e diante do médium, embora invisível para este. Trata-se de um receptor confeccionado com substância do mundo astral e que desempenha as mesmas funções dos vossos televisores. Em sua tela aparecem as imagens do perispírito dos enfermos, apresentando todos os sinais ou características patogênicas existentes no tecido perispiritual, as quais orientam o guia no diagnóstico e na prescrição do medicamento adequado.
1 - Nota do Revisor: Vide "Nos Domínios da Mediunidade", capítulo 16, Mandado Mediúnico, página 143, obra de André Luiz ditada a Chico Xavier. Idem, capítulo 29 de "Estudando a Mediunidade", obra de Martins Peralva, com maiores detalhes sobre esse espelho. Edições da Livraria da Fed. Esp. Brasileira.
DO LIVRO: "MEDIUNIDADE DE CURA" RAMATÍS/HERCÍLIO MAES - EDITORA DO CONHECIMENTO.

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