Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

terça-feira, 27 de dezembro de 2016

EXUS, "EXUS" E VAMPIROS



PERGUNTA: - Há fundamento de que os espíritos conhecidos por "exus" chegam a sorver o sangue de galos, cabritos, bodes, carneiros e aves sacrificados nos "candomblés" ou terreiros africanistas? Não seria isso uma lenda ou fantasia?
RAMATÍS: -
Os vampiros que hoje atuam no mundo astralino, em geral, já foram cidadãos pacíficos, aí na Terra, enquanto os atuais encarnados, é possível que ao retomarem para o Além também se tornem outros vampiros explorando os vivos! O círculo vicioso do vampirismo só deixará de existir quando o homem libertar-se definitivamente dos vícios e desregramentos, das paixões fanáticas e da alimentação carnívora!
O vampirismo, feitiço e fetichismo religiosos não encontram solução satisfatória, porque os próprios espiritualistas, que deviam esclarecer os encarnados ou espíritos desencarnados, evitam o assunto nevrálgico que acham primitivo, repulsivo e anticientífico. Sem dúvida, as práticas de candomblés tendem a enfraquecer-se sob o inevitável progresso cientifico, pois o ritos sangrentos, oriundos do folclore africano, perdem o seu aspecto de magia e passam a ser admitidos como liturgia e devocionamento religioso!
No entanto, os "exus", espíritos elementares ou "compadres", quando incorporam em cavalos sonambúlicos, trincham com os dentes o pescoço de aves, sugam-lhes o sangue, numa fração de minuto, deixando-as completamente exauridas do tônus vital ou "enxutas", como um saco flácido de papel! É o processo prático e eficiente de tal tipo de entidade ainda escrava do mundo físico, para obter o ambicionado resíduo vital que existe no sangue das aves e dos animais.
Quando os médiuns de terreiros são intuitivos e resistem às intenções dos "exus" ou entidades primárias, estas então se contentam apenas com as emanações do eterismo vital-físico, que se exsuda do duplo vital do animal ou da ave sacrificados, algo potencializadas com o ritmo cadente dos ritos estranhos.

domingo, 25 de dezembro de 2016

PONTOS DE FIXAÇÃO MENTAL NA UMBANDA


PERGUNTA: - As filosofias orientalistas e os sacerdotes católicos, ao longo dos tempos, sempre preconizaram que uma vida ascética nos purificaria, facilitando a comunhão com os santos. Podemos aceitar isso como verdadeiro?
RAMATÍS:
- Os ensinamentos filosóficos que orientam a diminuir os excessos corpóreos do homem, como a glutonaria, os saraus etílicos, a baixeza moral em busca das satisfações animalescas descontroladas, caracterizando um roteiro a ser seguido junto com os conteúdos morais orientalistas, sofreram ao longo do tempo as radicalizações inerentes aos homens, na maioria das vezes parciais em suas interpretações. De que adianta a um aprendiz iogue passar décadas numa vida isolada de eremita, se não há obras concretas que eduquem os sentimentos para o amor, o altruísmo e a fraternidade?
Um ser humano sadio não pode sentir repulsa pelo seu corpo, a ponto de demonstrar comportamento mórbido. Uma mente afastada e isolada do meio social não constitui alicerce sólido para o desenvolvimento espiritual, muito menos para a compreensão do Divino. 
As mentalidades doentias que são arrebatadas pelo ego inferior elaboram interpretações equivocadas na relação com os planos suprafísicos. O exemplo de Mahatma Gandhi, Buda e Jesus, verdadeiros iniciados, vos levará a compreender que a frugalidade com as coisas materiais e corpóreas passa ao longe das radicalizações egoístas.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2016

ORAÇÃO - ATITUDE DE SUMBLIMAÇÃO ESPIRITUAL.



PERGUNTA: - A oração também pode ser mobilizada como um recurso positivo de segurança e defesa do corpo físico?
 
RAMATÍS: -
A oração, embora constitua uma atitude de sublimação espiritual, não pode livrar o homem das agressões e hostilidades dos malfeitores do vosso mundo. Inúmeras criaturas de vida santificada foram trucidadas no momento que proferiam a mais fervorosa prece. Paulo foi decapitado quando orava; os mártires do Cristianismo sofreram o massacre mortal das feras dos romanos, enquanto interligavam-se pela força emotiva da prece e dos cânticos excelsos de renúncia à vida humana. Jesus, o Divino Amigo, enquanto os algozes lhe perfuravam as carnes com os espinhos e os cravos do martírio, comungava na mais elevada prece de amor ao Pai; Giordano Bruno, João Huss,
Joana D'Arc e outros, apesar de suas rogativas fervorosas a Deus, não puderam livrar-se das chamas que lhes torravam as carnes no suplício das fogueiras.
Embora a prece seja um admirável processo de dinamização das forças angélicas do espírito imortal, não pode imunizar o homem contra os efeitos ofensivos e destrutivos das
leis que estejam vigorando no mundo material. Nem mesmo Jesus violentou tal princípio, pois deixou esclarecido que ele não viera ao mundo material perturbar suas leis comuns. Aliás, se isso fosse possível, então o ser humano só se devotaria à prece pelo interesse de proteger o seu corpo físico. No entanto, desde o berço, ele cuida de proteger-se contra as intempéries e demais hostilidades do meio onde renasce por determinação cármica.
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