Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

“ALMAS GRUPO”


PERGUNTA: - Que devemos entender por "almas-grupos"?



RAMATÍS:  Cada espécie que participa na composição do reino animal constitui-se um "todo vivo", governado por um centro de consciência instintiva, que desde os pródromos da humanidade oriental é conhecida como "alma-grupo". Esse centro
psíquico ou "alma-grupo" é então responsável pelas características, temperamento, ações e reações de certa espécie de reino mineral, vegetal ou animal, tão bem definidos e descritos nos compêndios de zoologia terrena. Quanto mais apurada é a alma-grupo de uma espécie de animal, ave, réptil, peixe ou inseto, também os componentes constituem o seu corpo coletivo e mostram-se mais hábeis, adaptáveis ou sensíveis, porque já é maior o fluxo ou a filtragem da sabedoria do seu psiquismo diretor.
Exemplificamos: no mesmo reino animal há o sub comando psíquico que rege a formação, desenvolvimento e progresso dos mamíferos, o qual ainda subdivide-se em novos comandos grupos de raposas, cães, elefantes e outros componentes. Igualmente, outro sub comando psíquico atua nos insetos, que é constituído pelas almas-grupos das borboletas, pulgas, dos gafanhotos, besouros e outros, e, assim sucessivamente conforme a escala biológica e mais ou menos de acordo com as tentativas de sistematização zoológica ou fitológica engendradas pelo homem.

PERGUNTA: - Existe alguma diferença nessa nomenclatura de "psiquismo diretor" e "alma-grupo"?

RAMATÍS: - Cada psiquismo diretor é mais propriamente um "campo psíquico" total, que abrange, interpenetra, incentiva, inter-relaciona e aperfeiçoa os reinos mineral, vegetal e animal. Cada reino acima possui o seu "psiquismo diretor" responsável pelas criações e transformações ocorridas neste reino, bem como orienta a sua transposição para outro reino mais evoluído. O psiquismo do reino mineral determina a composição e a configuração de todos os minerais do orbe; o psiquismo diretor do reino vegetal plasmou as inumeráveis espécies pertencentes à flora; o psiquismo diretor do reino animal é o responsável global por todas as espécies zoológicas viventes na terra, no mar e no ar.
No entanto, a alma-grupo é já um comando mais pessoal, mais particularizado, que governa cada espécie. No reino mineral, por exemplo, existe uma alma-grupo para cada tipo de minério; no reino vegetal o psiquismo atua por diversos sub comandos psíquicos, conhecidos por almas-grupos, que regem a espécie pinheiro, pitangueira, orquídeas, carvalho, palmeira, mostarda, repolho ou cedro; e, finalmente, no reino animal, governam as almas-grupos das águias, serpentes, pombas, elefantes, lobos e peixes.
E por haver diferença de nutrição e experimentações psíquicas, a alma-grupo de certo tipo de um mineral, uma espécie de aves, ou de animais, ainda pode substabelecer comandos psíquicos menores, com o critério de velar e desenvolver espécies variadas do mesmo gênero. Daí o motivo por que a ciência botânica do mundo classificou, também no reino vegetal, tipos que se afinam por características semelhantes, destacando, assim, maior ou menor compacidade do lenho; tonalidades ou durabilidades; tipos de reprodução e usos, como se diferenciam cientificamente as rosáceas, leguminosas, sapatáceas e outras.
Enquanto o psiquismo diretor comanda e incentiva a vida instintiva do reino vegetal ou animal, a alma-grupo trabalha e governa mais particularmente cada tipo caracterizado à parte, definindo-lhes as propriedades, que cumprem determinada função no esquema global da criação do mundo físico. Como o homem representa a síntese de toda a escala evolutiva, cada homem tem o seu psiquismo representado pelas experiências adquiridas e endereçadas para novas experiências a adquirir.

DO LIVRO: “O EVANGELHO À LUZ DO COSMO” RAMATÍS/HERCÍLIO MAES – EDITORA DO CONHECIMENTO.










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