Sabedoria Ramatis

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domingo, 22 de novembro de 2015

MEMÓRIA ASTRAL E MEMÓRIA DO CÉREBRO CARNAL





Pergunta:  Quando o espírito volta para o corpo físico, não deveria a sua memória astral conjugar-se automaticamente à memória do cérebro carnal?

Ramatís:  Aquilo que é visto e vivido pelo cérebro físico transforma-se em conhecimentos definitivos para o espírito, visto que este sempre se encontra presente a todos os acontecimentos em ambos os mundos, o material e o astral; mas aquilo que o espírito só percebe ou de que participa quando em liberdade no astral, não pode ser registrado no cérebro físico, pela simples razão de que se mantém ausente. Deste modo, é muito difícil ao espírito, quando encarnado, recordar com clareza as suas saídas astrais, ou então evocar acontecimentos que só foram vividos noutras existências anteriores, pois embora tudo isso esteja realmente gravado no cérebro do perispírito imortal, continua a ser da mais completa ignorância do cérebro físico de cada nova encarnação.
Uma vez que o cérebro carnal não pode perceber acontecimentos que, durante a noite, são presenciados unicamente pelo perispírito, ou que se registraram em outras encarnações e só foram observados por outros cérebros já "falecidos", é evidente que também não poderá recordá-los através de nova consciência gerada no mundo físico e completamente alheia ao pretérito! Se não podeis transportar para o cérebro físico, em cada nova encarnação, a lembrança dos acontecimentos gravados exclusivamente no cérebro do perispírito imortal, é natural que, durante a nova existência carnal, também não possais recordar o passado, salvo por efeito de aguçada sensibilidade psíquica ou através de alguma experiência psíquica incomum, como no caso da hipnose.
As evocações do passado, no entanto, tornam-se possíveis àqueles que se ausentam com facilidade do corpo físico, pois a libertação astral, quando assídua, muito ajuda a projetar a memória perispiritual para o cérebro de carne. A maior familiaridade dos orientais para com o fenômeno do mundo oculto e os seus labores iniciáticos permitem-lhes maior revivescência da memória etéreo-astral, fazendo-os recordarse dos fatos mais importantes das suas vidas anteriores.

DO LIVRO: “A Sobrevivência do Espírito” Ramatís E Atanagildo/Hercílio Maes – EDITORA DO CONHECIMENTO.

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