Sabedoria Ramatis

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sábado, 5 de setembro de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Casamento – VI




Elucidações de Ramatís sobre a angústia sexual.

RAMATIS: Somente a compreensão elevada das funções sexuais alcançará suplantar a terapêutica comum do mundo, afastando os pacientes dos recursos proverbiais da "psicanálise" e das neuroses clássicas dos estados sexo-patológicos: Porém, antes da preocupação da genética dirigida, deve existir a disciplina emotiva das relações sexuais, no controle absoluto do instinto inferior e da imposição bruta do reino animal. É fácil comprovar que os homens sábios, demasiadamente entretidos com o intelecto, geralmente são afeitos à continência sexual. Criam, naturalmente, uma segunda natureza que lhes coordena as forças inferiores e as sublima para os eventos benéficos e criadores no campo mental. A angústia sexual, responsável pela multiplicidade de aspectos patológicos de ordem neurótica e emotiva, não será solucionada sob a frieza de comprimidos, injeções ou tisanas de qualquer espécie; só o amor espiritualizado, manifesto e vivo, sob a inspiração sadia da conduta evangélica, conseguirá a terapêutica tão desejada no plano sexual. Jamais podereis encontrar aquele "amor ideal", tão desejado, no íntimo da humanidade, algo de santificante, que transcende as formas comuns, grosseiras, da vida humana, através do excesso das aberrações sexuais. O instinto satisfeito pode dar-vos transitória sensação de paz, na letárgica condição que advém após as trocas genésicas, mas o amor verdadeiro só o conseguireis quando o fizerdes independer das relações efêmeras da carne.
Acima do sexo definido pela biologia do vosso mundo, palpita a alma eterna e repleta de ansiedades afetivas e duradouras, cuja angústia aumenta tanto quanto as frustrações contínuas na troca de sensações grosseiras. Os sonhos etéreos que flutuam em torno de vossos espíritos sedentos de afeto e de compreensão, impregnam-se de vibrações grosseiras, aviltam-se e definham, se os tentais resumir na precariedade de uma sensação oriunda dum breve encontro carnal. Procurar o equilíbrio psíquico através do ajuste sexual, é, na realidade, terapêutica do vosso mundo; porém, no plano do espírito, essa concepção é comparável ao recurso de iludir o pássaro aflito ou ansioso por liberdade, prendendo-o numa gaiola.

PERGUNTA: Qual a situação primordial da mulher, em Marte, com relação ao casamento e à união sexual?

RAMATIS: O homem a considera nobre companheira, o complemento exato de sua ansiedade. Ela coopera e participa, integralmente, de todas as atividades humanas, operando ao nível do homem, na ciência, na arte, na filosofia e na religiosidade. É preceptora tão eficiente quanto o seu companheiro, e compõe metade dos Conselhos Diretores do governo marciano, fazendo-se notada na indústria, na administração e nas próprias comunicações interplanetárias. No entanto, embora ombro a ombro com o homem nas atividades públicas ou privadas, ela procurou sempre manter-se na esfera do "feminismo delicado", acentuadamente passiva, sem perder a divina função de "inspiradora e graça humana". Desistiu de uma competição feroz com o elemento masculino, no sentido de uma perigosa e ridícula "masculinização" virtual, que termina em grosseiro plágio das funções do homem. Plena de atividade e vigor, movendo-se com desembaraço e segurança no meio ambiente, guarda supremo cuidado na sua figura, a qual irradia sempre graça e beleza em todos os setores ou ambientes da vida humana. Embora nos agrupamentos marcianos da raça loura ela quase se confunda com o talhe masculino, múltiplos movimentos e realizações que é chamada a efetuar traem, já, a sua presença poética e emotiva. No campo da afetividade recíproca, a mulher marciana é um halo de luz e poesia, insuflando ternura em seu companheiro e recebendo deste o alento de energia que também precisa para atuar com equilíbrio e prazer no mundo de formas. A permanente boa-vontade que existe entre o homem e a mulher, em Marte, exclui e elimina todos os perigos que se geram em vosso mundo, sob o guante sombrio do ciúme, da cólera ou amor-próprio ferido. Sem abdicar de sua ternura, avessa à competição com o homem, ela seguiu ao encontro espiritual do seu companheiro, adoçando-lhe o temperamento e firmando-lhe o caráter. Compreendendo que nunca poderia abdicar da função sublime e extrema de ser mãe – a "médium" da vida –,a mulher marciana adotou a inteligente atitude de "genializar-se" mesmo femininamente.
Procurou sua emancipação exterior, desprezando os artificialismos que a poderiam afastar dessa divina função de ser o tempo sagrado do espírito reencarnado. Soube evoluir para os níveis definitivos do intelecto e da ciência marciana, sem perder a tessitura simbólica do ente angélico; conseguiu formar com o homem o maravilhoso binômio "sentimento-razão"; sustentáculo glorioso de uma vida feliz.

Do livro: “A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.


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