Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 4 de agosto de 2015

A EMANCIPAÇÃO DA MULHER MARCIANA



PERGUNTA: Qual a situação primordial da mulher em Marte, com relação ao casamento e à união sexual?



RAMATIS: O homem a considera nobre companheira, o complemento exato de sua ansiedade. Ela coopera e participa, integralmente, de todas as atividades humanas, operando ao nível do homem, na ciência, na arte, na filosofia e na religiosidade. É preceptora tão eficiente quanto o seu companheiro, e compõe metade dos Conselhos Diretores do governo marciano, fazendo-se notada na indústria, na administração e nas próprias comunicações interplanetárias. No entanto, embora ombro a ombro com o homem nas atividades públicas ou privadas, ela procurou sempre manter-se na esfera do "feminismo delicado", acentuadamente passiva, sem perder a divina função de "inspiradora e graça humana". Desistiu de uma competição feroz com o elemento masculino, no sentido de uma perigosa e ridícula "masculinização" virtual, que termina em grosseiro plágio das funções do homem. Plena de atividade e vigor, movendo-se com desembaraço e segurança no meio ambiente, guarda supremo cuidado na sua figura, a qual irradia sempre graça e beleza em todos os setores ou ambientes da vida humana. Embora nos agrupamentos marcianos da raça loura ela quase se confunda com o talhe masculino, múltiplos movimentos e realizações que é chamada a efetuar traem, já, a sua presença poética e emotiva. No campo da afetividade recíproca, a mulher marciana é um halo de luz e poesia, insuflando ternura em seu companheiro e recebendo deste o alento de energia que também precisa para atuar com equilíbrio e prazer no mundo de formas. A permanente boa-vontade que existe entre o homem e a mulher, em Marte, exclui e elimina todos os perigos que se geram em vosso mundo, sob o guante sombrio do ciúme, da cólera ou amor-próprio ferido. Sem abdicar de sua ternura, avessa à competição com o homem, ela seguiu ao encontro espiritual do seu companheiro, adoçando-lhe o temperamento e firmando-lhe o caráter. Compreendendo que nunca poderia abdicar da função sublime e extrema de ser mãe – a "médium" da vida –,a mulher marciana adotou a inteligente atitude de "genializar-se" mesmo femininamente.

Procurou sua emancipação exterior, desprezando os artificialismos que a poderiam afastar dessa divina função de ser o templo sagrado do espírito reencarnado. Soube evoluir para os níveis definitivos do intelecto e da ciência marciana, sem perder a tessitura simbólica do ente angélico; conseguiu formar com o homem o maravilhoso binômio "sentimento-razão"; sustentáculo glorioso de uma vida feliz.

Do livro: “A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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