Sabedoria Ramatis

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domingo, 12 de julho de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Casamento – IV



PERGUNTA: Apesar dessas concepções elevadas a respeito das relações sexuais, porventura não se faz necessário mantê-las para o equilíbrio "psiconervoso"?

RAMATIS: Os marcianos, quer mental ou fisiologicamente, não apresentam esse imperativo biológico da "carência sexual", como elemento compensador das ansiedades "psiconervosas". Tratando-se de espíritos equilibrados na esfera emotiva e mental, governando perfeitamente toda série de emoções e impulsos instintivos, absolutamente voltados para as ascensões de ordem "extraterrena", têm suas ânsias voltadas para campos vibratórios mais sutis e de voluptuosidade mais demorada, por ser mais pura. Espíritos de tal quilate, harmônicos e sublimados, à procura constante da estesia divina, estão livres dessas psicoses angustiosas que a vossa ciência classifica de histerias, ninfomanias ou complexos freudianos. A sua rede nervosa basicamente vibrátil aos estímulos de ordem espiritual e a sua mente afastada voluntariamente das concepções impuras de sexo dispensam os recursos terapêuticos das relações periódicas conjugais. Quando o desejo sexual se lhes manifesta como necessidade, ambos pressentem, ou "escutam" na intimidade da alma, a voz criadora que lhes solicita o concurso para a descida de outra alma interessada na escola física. Não é, pois, o impulso "sexo-orgânico" que lhes passa a dirigir o metabolismo, mas sim a mente submissa e equilibrada que principia a tecer os fios sagrados para compor e ajustar o mecanismo à necessidade do instante procriativo. Como o oleiro tranqüilo, que se entrega à composição de rico vaso, qual artista que é escravo da beleza de sua obra, os pais marcianos deliberam servir-se de todos os recursos divinos, para que o chamamento do Alto seja cumprido sem ferir as diretrizes estéticas e sensatas da Lei Suprema.

PERGUNTA: Na psicologia marciana, qual é o sentido exato que atribuem ao sexo?

RAMATIS: Consideram-no o recurso dinâmico que permite ao espírito sair do mundo imponderável para se ligar à forma; o sagrado mecanismo das forças invisíveis para a descida das almas ao campo material. Verdadeiro descenso "luminoso" ao casulo de carne, para o retorno ascensional consciente, o espírito serve-se desse mecanismo que o homem terreno tanto avilta, mas que é o recurso "angélico-funcional" disposto no mundo de formas redentoras. Enquanto não evidenciardes a consciência exata dos objetivos sagrados e criadores do processo sexual; enquanto o respeito não vos guiar evitando que vos avilteis no nível infra-humano das relações da carne, cremos que é inútil a volúpia autocontemplativa de vos considerardes sábios cientistas, artistas ou sacerdotes, na face da Terra, pois se falhais na consciência moral do "elo-sexual", confundindo ou pervertendo o objetivo essencial do sexo, não podereis vos considerar mais do que escravos de uma paixão inferior.

PERGUNTA: Devemos, então, ver como ato desairoso o impulso natural do sexo, que é condição básica de nossa vida?

RAMATIS: De modo algum queremos vos tolher nas funções naturais do fenômeno genésico e dos recursos arbitrados pela Natureza no mecanismo do sexo. Consideramos, tão-somente, a inversão dos valores que atribuís ao processo e à sinal ética sexual, tornando-o afrontoso, porque o vosso mundo é que o inferioriza. O imperativo sexual não é fenômeno limitado às funcões fisiológicas ou   Vós o encarais especialmente como um motivo de sensação voluptuosa e de que abusais até à alucinação: mas vos equivocais, considerando que o sexo seja absoluta distinção na estrutura do corpo físico, ou apenas dois pólos diferenciadores denominados "masculino" e "feminino". Perante as disposições divinas, o sexo masculino é identificação de alma com disposições mais ativas, enquanto o sexo feminino corresponde às entidades predominantemente passivas. Desde a posse instintiva absoluta e natural dos agrupamentos primitivos, até ao objetivo sagrado na sublimação do "amor divino", o sexo representa o curso natural e puro, que, gradual e progressivamente, conduz o homem-animal até a contextura definitiva do anjo eterno.
Do livro: “A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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