Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 2 de julho de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Casamento – IV






PERGUNTA: As relações conjugais se processam sob a mesma exigência biológica dos organismos terrenos?



RAMATIS: É justamente no plano das relações sexuais que os marcianos mais se sobrepõem aos terrícolas. Revelam-se profundamente conhecedores das leis espirituais que regem o mecanismo da concepção e estão libertos das apregoadas contingências de "necessidade biológica", sob o império do sexo.  
Consideram o intercâmbio sexual como sagrado ensejo criador, em vez de sensação física própria dos mundos inferiores. E atribuem ao fenômeno genésico uma espécie de "procuração divina", em que a criatura se transforma em um "deusinho" capaz de atuar no microcosmo e dar vida no campo físico. Na realidade, a mulher e o homem, configurando dois campos magnéticos opostos, na hora relacional se transmutam energias vindas do Alto e forças criadoras do mundo instintivo, as quais fazem o seu misterioso encontro na zona do "plexus abdominal", que é o exato limiar controlador dos automatismos criadores. Nesse encontro criador, os "centros de forças" do homem e da mulher, na figura dos "chakras" que se distribuem à periferia do corpo etérico, revitalizam-se pelo magnetismo oposto que os envolve como alimentação energética. Muito acima de "objeto-sensação", a mulher é poderosa antena viva de forças, funcionando como captadora do magnetismo descido das regiões superiores, o qual é vitalizado e corporificado na "hora-relacional". Só o desconhecimento integral da realidade divina que palpita no intercâmbio genésico é que transforma o ser humano à feição do saltimbanco que resolvesse fazer graças fesceninas num templo sagrado.



PERGUNTA: O casamento, em Marte, obedece à mesma pragmática terrena?



RAMATIS: Sob a égide comum de "ser útil e verdadeiro", o casamento marciano é apenas a consagração oficial daquilo que já está consagrado em espírito. Distante da preocupação carnal, sob os auspícios da bondade, do amor fraterno, do altruísmo e mútua renúncia, os cônjuges marcianos apenas atendem aos imperativos das leis humanas, quanto a cadastro, registro e compromisso social, porém, na mais singela cerimônia de caráter comum. Não há o exagero costumeiro de muitos enlaces terrenos, em que se procura fundamentalmente a festa convencional da sociedade, embora sejam frágeis as bases que foram edificadas para a verdadeira felicidade da alma. O "compromisso mútuo" entre os jovens marcianos é bem a decisiva disposição de "farei a ti o que desejo que me seja feito".

Do livro: “A Sobrevivência do Espírito” Ramatís – Atanagildo/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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