Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

sábado, 30 de maio de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Aspectos humanos – VII


PERGUNTA: Notamos que o irmão, quando se refere às coisas e seres marcianos, alude a aspectos translúcidos, deixando-nos a impressão de que se refere a uma luminosidade "extraterrena". Como poderemos assimilar a idéia desses aspectos translúcidos a que vos tendes referido diversas vezes.


RAMATIS: Cada planeta, seja a Terra, Marte ou Saturno, apesar de sua massa densa e obscura é, também, energia luminosa e translúcida, que se condensa e extravasa em radiação chamada "aura". Todo orbe que trafega no Infinito, além de sua luz cormaterial que lhe é própria, possui outra luz que se expande de sua intimidade, a qual é perceptível só aos clarividentes reencarnados ou aos espíritos de maior sensibilidade cósmica. Assim como o átomo é minúsculo sistema de planetas-eletrônicos, em torno de um núcleo "microssolar", dotado de energia ainda física e também de uma aura radioativa, a Terra faz parte de um sistema idêntico, porém macrocósmico, que é regido pelo Sol. Isto justifica o conceito de que "o que está em cima está embaixo" e o "assim é o macrocosmo, assim é o microcosmo". Como o átomo também é luminoso, de refulgência só perceptível no campo etérico ou astral da visão interna, todos os seres ou coisas do vosso mundo são portadores de "auras radioativas", que se compõem da soma de todos os átomos radioativos que palpitam na intimidade da substância. A Terra, conseqüentemente, possui a sua gigantesca aura radioativa, que lhe ultrapassa a configuração física e a própria atmosfera de ar, a aura que é a soma de todas as auras microscópicas e radiantes dos átomos existentes nas múltiplas formas da matéria. A proporção que as coisas e os seres se purificam intimamente, os "átomos luminosos-etéricos" vão predominando e sobrepondo-se na massa compacta que conceituais de "matéria". No conceito científico de que matéria é "energia condensada", também podeis conceber uma "luz etérica condensada", de freqüência vibratória além de vossos sentidos comuns, e que se constitui pelos "átomos-etéricos" que compunham a energia em liberdade.
Assim que a substância, que compõe os seres e as coisas, se vai refinando, despojando-se dos invólucros densos e obstruentes, essa "luz aprisionada" ou "luz etérica acumulada" também se vai polarizando em torno, visível já aos clarividentes e às criaturas que atuam psiquicamente além das fronteiras comuns do plano físico.


PERGUNTA: É esse o motivo por que mencionais muito a "luz polarizada" das coisas marcianas?


RAMATIS: Essa luminosidade que palpita por trás das formas materiais transitórias, tão intensa e pura quanto mais intimamente se possa penetrar da essência do espírito, vai-se tornando mais visível ou identificável, em concomitância com o progresso espiritual das criaturas. Mais profundamente, tereis que procurá-la, e a encontrareis, buscando maior intimidade com Deus, no ideal crístico que transforma o animal em anjo. O homem que em vosso mundo caminha exaustivamente no seio da floresta, abrindo extenso cipoal para encontrar a luz do dia, lembra o espírito fatigado, que peregrina através das configurações físicas, para, enfim, lobrigar a Luz do Criador. Jesus lembrou-vos significativamente: "O reino de Deus está em vós". Daí a pronunciada ascendência de luz que se revela nas atividades marcianas, na feição da citada "luz polarizada", porque se trata de um mundo límpido, sem as sombras de quaisquer paixões inferiores. E essa luz, mais atestável sob a visão psíquica, aumenta de pureza e intensidade à proporção que vos libertais das paixões de cólera, ciúme, ódio, luxúria ou perversidade; pois tais deprimências baixam o teor vibratório do magnetismo divino que interpenetra todos os seres, dando lugar às sombras espessas que afastam a alma da Fonte Refulgente do Pai. As desarmonias mentais ou psíquicas são emanações semelhantes às nuvens densas em dias ensolarados e que roubam ou absorvem os raios vitalizantes do Sol. A aura etérica e astral de Marte recebe, continuamente, o hálito perfumado da espiritualidade dos seus moradores; o seu ar magnético é pleno de eflúvios puros, ansiedades angélicas e júbilos afetivos, que exsudam dos conclaves de religiosidade pura, dos intercâmbios afetuosos e das realizações estéticas no reino das flores, da música e da pintura. A persistência sublime de "desejos ascensionais" e a procura constante de "mais luz" e "mais amor" geram sempre uma claridade eletiva para atrair a Luz Cósmica da intimidade de Deus.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

CHAMA CRÍSTICA - RAMATÍS


Sinopse: Ramatís é porta-voz dos conhecimentos milenares da chamada Sabedoria Secreta, que os Dirigentes Planetários desejam devolver gradualmente à consciência da humanidade, num grande projeto que envolve todas as correntes espiritualistas.
Em “Chama Crística”, ele estabelece a conexão dessa Sabedoria Oculta com suas fontes originais: a Lei Maior Divina – Aumbandhã ou Conhecimento Integral - trazida de outros mundos siderais, e presente no planeta desde as mais antigas raças. Revela particularidades desses exilados de outras constelações e sua trajetória no planeta, após a chegada na Atlântida.
Para tanto, revive sua condição de antigo Mestre Atlante, mostrando as técnicas sutis com que essa Magia Divina dos Templos da Luz continua a operar no Plano Astral, junto com médiuns encarnados, no resgate dos sofredores e líderes das trevas.
Dos arcanos dessa Ciência Secreta, nos transmite noções de Física Cósmica, chacras siderais e buracos negros, campos dimensionais e eixo planetário. Detalha a magia do magnetismo curador, dos enxertos ectoplásmicos, da fitoterapia astral, dos Quatro Elementos, e da antiga medicina Ayurvédica da Índia.
Entre múltiplos ensinamentos e revelações, ele sublinha o Universalismo, base da nova consciência planetária: “A espiritualidade é universalista, crística, não existindo do lado de cá sectarismos, seitas ou religiões, dogmas ou ritualismos exclusivistas.
Esta nova obra de Ramatís, de conteúdo inovador como sempre foi sua caracteristica, fará o leitor reencontrar-se com o estilo peculiar que traz o “toque do Mestre”, que assim inicia uma nova espiral de revelações para a Era de Aquário.

Editora do Conhecimento.

RAMATÍS E A UMBANDA...


segunda-feira, 25 de maio de 2015

O receituário mediúnico dos "pretos-velhos", índios e caboclos – I





PERGUNTA: Que dizeis sobre as receitas mediúnicas formuladas pelos espíritos de índios, caboclos ou "pretos-velhos", os quais, embora sejam leigos em medicina, prescrevem ervas, remédios caseiros ou homeopatia, que às vezes produzem curas extraordinárias?

RAMATÍS: São espíritos que estiveram reencarnados nesses ambientes de costumes um tanto primitivos; portanto, é natural que ainda se mantenham seus hábitos e convicções anteriores. Então, receitam infusões de ervas curativas, xaropes, fortificantes, homeopatia ou demais tipos de remédios para debelar os males do corpo físico. Aliás, esses espíritos mais caritativos e serviçais, depois de desencarnados, mobilizam no Além todos os seus recursos, no sentido de aliviar o sofrimento dos terrícolas, praticando um curandeirismo tão pitoresco quanto o a que já se haviam habituado na Terra. Muitos desses espíritos bondosos, mas ainda incapacitados para atenderem aos empreendimentos espirituais superiores, sublimam sua ansiedade caritativa na realização de tarefas a favor dos "vivos". Então, os guias espirituais aproveitam sua boa intenção e índole fraterna, embora ainda se trate de almas inexperientes e de graduação primária. Merecem-lhes todo o carinho e tolerância, uma vez que se devotam aos enfermos do corpo e espírito, quer ministrando-lhes o bom conselho, o medicamento e até protegendo-os contra o assédio das falanges trevosas.
Nas residências mais afastadas dos centros populosos, a homeopatia ainda é o socorro de urgência substituindo o médico ausente e atendendo desde o netinho endefluxado e o vovô reumático, até a titia vítima de pertinaz enxaqueca.
Embora reconheçamos sinceramente os benefícios salutares prestados pela medicina alopática, a verdade é que as crianças tratadas exclusivamente pela homeopatia livram-se das injeções dolorosas e das reações alérgicas e dos efeitos tóxicos causados pelos medicamentos corrosivos. A farmacologia alopática, malgrado o seu êxito, também, em certos casos, produz conseqüências agressivas e indesejáveis nos organismos mais sensíveis. Às vezes intoxica o fígado e provoca a inapetência, ou "falta de apetite"; doutra feita, congestiona os rins, normaliza o estômago, afeta o intestino, contrai o duodeno, mancha a pele, produz urticárias ou cefaléias características das opressões sanguíneas. Assim, a pobreza do vosso país prefere essa medicina pitoresca exerci da pelos espíritos de índios, caboclos ou "pretos-velhos", que ministram ervas, remédios caseiros ou homeopatia, no desejo louvável e cristão de servir o próximo sem interesse ou vaidade pessoal. Ansiosos em proporcionar o maior bem possível, eles servem-se tanto dos médiuns de "mesa" como de terreiro, pois só lhes importa exercer um serviço benéfico. Embora a medicina acadêmica censure esses espíritos, que realmente ignoram os recursos avançados da terapêutica moderna, o certo é que eles seguem humildemente o Mestre Jesus, quando recomendava: "Ama o próximo como a ti mesmo" e "faze aos outros o que queres que te façam".

PERGUNTA:  Por que, embora se trate de espíritos bondosos e caritativos, nem sempre os "pretos-velhos" ou caboclos conseguem o êxito desejado nas suas prescrições medicamentosas? Porventura não gozam da faculdade de premonição durante a sua assistência espiritual junto aos enfermos da Terra?

RAMATÍS:  São almas que servem o próximo de modo incondicional, deixando a Deus o cuidado de promover o merecimento de cada criatura, pois o seu princípio fraterno é sempre o de "ajude e passe". 1 Aliás, sabeis que os próprios espíritos angélicos não podem sustar as provas cármicas dos encarnados, quando o sofrimento humano tem por fundamento principal a redenção espiritual do enfermo.

1 - Nota do Médium: Conceito de André Luiz na obra Agenda Cristã.

O artificialismo das drogas, às vezes não passa de um entrave à própria limpeza espiritual. A dor e o sofrimento, embora sejam condições indesejáveis por todos os seres humanos, constituem um processo eficaz para drenar as nódoas, crostas e emanações fluídicas que afetam o metabolismo delicadíssimo do perispírito. Eis por que Jesus, o inconfundível guia da Humanidade, tanto exaltou o sofrimento na sua função redentora e o louvou de modo incondicional no sublime "Sermão da Montanha", destacando-o na sua memorável exortação: "Bem-aventurados os que sofrem, porque deles é o reino dos céus"!
Nesse conceito esperançoso o Mestre exaltou a dor como função purificadora do espírito enfermo, tendo esclarecido, depois, que o "reino dos céus" é semelhante a um "banquete divino", no qual só podem comungar aqueles que já vestiram a "túnica nupcial"! 2
Indubitavelmente, só o perispírito diafanizado pelo expurgo das toxinas vertidas pela alma doente pode significar a "túnica nupcial" porquanto é ele, realmente, o envoltório do espírito eterno. Contudo, apesar dos louvores enunciados por Jesus, quando exaltou a ação redentora do sofrimento, Ele não aconselhou a indiferença diante da desventura alheia. A necessidade do amparo mútuo em nossos sofrimentos foi exemplificado pelo Mestre Divino ao aceitar a ajuda de Simão Cireneu para carregar-lhe a cruz na subida do Calvário. O socorro à criatura humana durante o seu padecimento é sempre oportunidade benfeitora, em que o homem pode exercitar os seus bons sentimentos e despertar a sua natureza angélica.

sexta-feira, 22 de maio de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Aspectos humanos – VI




PERGUNTA: Os marcianos usam jóias, distintivos, ornamentos ou enfeites? As mulheres marcianas apreciam colares, pulseiras ou decorações?

RAMATIS: Isso seria incompatível com o grau de espiritualidade que já alcançaram. Vivendo ardentemente o conceito de "ser útil e verdadeiro", evitam motivos ou recursos que as valorizem artificialmente. Nas estatísticas de ascensão espiritual, observa-se que, à medida que a alma se vai libertando das contingências das formas, vai revelando, também, que se apossa de uma concepção de beleza real e superior. As pinturas berrantes, os enfeites excessivos na forma de berloques, brincos ou condecorações, tão ao gosto terreno, lembram ainda o deleite primitivo dos silvícolas, enlevados nas suas quinquilharias e penduricalhos exteriores. Eles compensam a ausência de raciocínio espiritual, com os entretenimentos e exterioridades infantis, assim como algumas seitas religiosas compensam a vacuidade espiritual das massas na ostensividade das cerimônias idólatras e nas liturgias de colorido fascinante. O verdadeiro desapego ao mundo ilusório das formas sugestivas é apanágio das almas já afeitas ao "reino silencioso do Cristo".

PERGUNTA: Mas os enfeites humanos da Terra não deixam de revelar essa delicada estesia a que o irmão alude com referência a Marte, pois são confeccionados nas mais sedutoras ourivesarias. Não acha?

RAMATIS: Embora sejam enfeites de safiras, turmalinas, diamantes, topázios ou rubis, engasgados em rendilhados de ouro ou de prata, ou pendentes de ricos colares ou, ainda, em pulseiras refulgentes – na realidade, é tudo a ingênua sublimação dos zulus das contas de vidro ou dos pajés com os seus penduricalhos de ossos. A diferença consiste, apenas, na qualidade ou natureza dos objetos. As pinturas ostensivas e berrantes, nas máscaras dos selvagens, ainda encontram o seu reflexo no "maquillage" da civilização ou nos folguedos de carnaval. Aliás, no vosso mundo, já conceituais que os homens sábios são modestos e avessos a jóias ou bens materiais. Isto vos comprova que os descobridores dos tesouros que "a traça não rói e a ferrugem não come"' não colocam a sua ventura na transitoriedade dos superficialismos terrenos, que se findam à beira do túmulo.
O estado espiritual dos marcianos, de maior grau evolutivo do que vós, afasta-os de exterioridades exibicionistas, tal é a riqueza de sua sensibilidade sideral. Eles preferem revestir o solo, os umbrais e os pisos dos edifícios e dos lagos, com lâminas de metais preciosos, a retalhá-las para os enfeites do corpo perecível.

sábado, 16 de maio de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Aspectos humanos – V




PERGUNTA: As mulheres marcianas preocupam-se com o "maquillage"?



RAMATIS: Elas condenam todo artificialismo por ser incapaz de superar a realidade, além de sua duração efêmera. A fisionomia pintada é contrária à beleza feminina, porque é estesia de um mundo de bonecas e não de seres humanos. Do mesmo modo, a flor de papel, por mais perfeita que seja, não substitui nem rivaliza com a beleza agreste da rosa verdadeira.
Entre as mulheres pintadas, do vosso mundo, a beleza estética é a que resulta da mulher "mais bem pintada". No entanto, entre as que se apresentam na sua beleza natural, essa estesia também se manifesta pela mulher de "beleza mais natural". O artificialismo da pintura feminina, além de transitória, é decepcionante porque apresenta dois contrastes ostensivos e discordantes: num lado, a mulher pintada, que atrai e seduz pela arte do seu artificialismo; e, no outro, a figura oposta, sem "maquillage", abatida, pálida, rugosa e humilhada porque esta última é que é a verdadeira; e, por isso, tem de viver o triste complexo de ser apenas a sombra da "outra".



PERGUNTA: Os marcianos crêem, então, que a pintura ou "maquillage" inferioriza a  mulher?

RAMATIS: De maneira alguma, não vão a esse extremo. Contudo, o desinteresse que a mulher marciana tem pela pintura fisionômica prende-se à lógica do seu raciocínio sensato; e, também, porque a sua atração afetiva se exerce mais pelas afinidades espirituais do que, realmente, pelos encantos físicos. Neste ponto, há que levar em conta a distância espiritual que Marte evidencia sobre a Terra.

terça-feira, 12 de maio de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Aspectos humanos – IV





PERGUNTA: Quais as características dos vestuários marcianos?

RAMATIS: Usam trajes apropriados às atividades, feitos de tecidos parecidos com o "nylon", mas que têm a propriedade de ser magnetizados, a fim de neutralizar as emanações radioativas e maléficas do solo, ou os impactos vibratórios do meio ambiente astrológico.

PERGUNTA: Qual a forma e confecção dessas vestes?

RAMATIS: São roupas radioativas, confeccionadas sem botões, costuras ou excrescências, produzidas em massa, num processo alheio às vossas concepções. Enfiam-nas pela cabeça, adaptando-se hermeticamente ao corpo e possuindo a singular faculdade de auxiliarem a regulagem da pressão e da temperatura interna do corpo, em face das modificações do exterior. Em virtude de os glóbulos vermelhos aumentarem conforme a altitude, esse traje radioativo tem, ainda, a propriedade de atuar no campo magnéticovital que circunda a medula óssea, estimulando esta a produzir maior ou menor quota de glóbulos vermelhos para atender as alterações rápidas de altitude, muito comuns na vida marciana, que é, preferencialmente, aérea. Comumente, os trajes são de uma só peça, firmados por cintos largos, de metal ionizado, não opressivos; pois os marcianos não têm o abdome hipertrofiado como os terrícolas. Há outros tipos de vestuário, de jaqueta e calças à parte, também firmado pelo cinto ou faixa intermédia, na qual se encontra o centro de controle do magnetismo circulante no traje. Os sapatos são de material transparente, flexível, e adaptáveis exatamente aos movimentos anatômicos dos pés, que são delicados, sem as calosidades ou excrescências dos pés terrenos; pois, em vista de os recursos dietéticos já haverem eliminado os excessos de minerais circulantes mais afins à gravidade do orbe, a pressão do corpo marciano sobre o solo é suave.


PERGUNTA: Usam, então, poucos modelos ou tipos de vestuário?

RAMATIS: São vários os trajes, mas há um vestuário único, predominante, de tecido igual e confecção idêntica, que é o traje comum de trabalho. É flexível, de rápida adaptação aos movimentos, muito resistente às reações do exterior, com bolsos internos facilmente acionáveis. Outro, de características apreciáveis, é o que usam para se deslocarem em viagens de turismo ou de estudos profissionais, o qual, além de auxiliar o equilíbrio termo barométrico em relação ao meio, possui minúsculo aparelho no cinto largo, que, por eflúvios símiles do radar, acusa as diferenciações energéticas suscetíveis de afetar os seus portadores. Nesse mesmo cinto conduzem um "telefonevisão" portátil e um registrador análogo ao ditafone terrestre, onde são gravados por projeção todos os assuntos desejáveis.
Enunciamos, ainda, que o traje mais importante, fruto de dezenas de pesquisas e experimentações, por vezes infrutíferas, é o que serve para as viagens interplanetárias. Esse é o vestuário especial que resume, em si, todos os recursos de laboratório, defesa, controle de segurança fisiológica interplanetária, contra os imprevistos do exterior hostil. Possui notável campo magnético circunstante, formando uma espécie de invólucro atmosférico que, envolvendo o ser, protege-o contra o atrito das reações barométricas e termométricas do meio ambiente.

sábado, 9 de maio de 2015

"Um Jesus que Nunca Existiu"



Sinopse: O texto dos quatro evangelhos, se observado criticamente, atribui ao Mestre Nazareno diversas atitudes inaceitáveis e deprimentes. Retrata um Jesus, em certos momentos, colérico, vingativo, mesquinho, pusilânime e vacilante. Atitudes que desmentem de maneira flagrante a sua personalidade sideral. Como explicar isso?
Sabemos que os textos originais, em razão dos interesses clericais, cópias e traduções, sofreram inúmeros cortes, distorções e interpolações desrespeitosas e ilógicas, que são aceitas sem contestação há mais de dois mil anos, distorcendo de forma inadmissível o seu perfil de natureza angelical.
Ramatís foi o único que se propôs apontar, em O Sublime Peregrino – relato mais autêntico da vida do Mestre Nazareno –, todas as incongruências e absurdos que lhe foram atribuídos, em contradição com o seu próprio Evangelho.
Este novo livro, baseado na obra de Ramatís, enfoca especificamente a denúncia dessas inverdades: coisas que Jesus nunca fez, “milagres” que não realizou, palavras que não disse e gestos que nunca teve, e que compõem um perfil inautêntico de um Jesus que nunca existiu, mas foi aceito sem discussão por vinte séculos.
É uma forma de sacudir a coleira com que interesses mesquinhos imobilizaram a consciência dos cristãos, e permitir que emerja, sem as vestes rotas da crendice, do mito, do absurdo e da incongruência ofensiva, o Jesus que realmente passou por aqui, mudou o mundo e resgatou as nossas consciências,
conquistando nosso amor pela eternidade.

terça-feira, 5 de maio de 2015

Os médiuns de cura e os curandeiros - III





PERGUNTA: E que dizeis do curandeirismo que infesta o interior do país, onde pontificam criaturas completamente ignorantes dos preceitos mais elementares de medicina e de higiene e que, no entanto, conseguem promover curas impressionantes?


RAMATÍS:  Não condenamos a preta velha, benzedeira, a mulher do "responso", o homem das "simpatias" ou o caboclo analfabeto que, no meio do sertão, produzem benefícios receitando infusões de ervas, xaropes de raízes, emplastros ou pomadas "cura-tudo". Eles também podem ser médiuns autênticos, embora servindo noutras faixas vibratórias mais primitivas; e, pela vontade do Alto, socorrer as criaturas menos felizes, moradoras em lugares ermos, sem qualquer assistência médica. Seria absurdo exigirem-se desses curandeiros inocentes conhecimentos acadêmicos ou profilaxia rigorosa no seu modo de socorrer o próximo, pois é evidente que eles já fazem o melhor que podem dentro do pouco que sabem.

No entanto, os médiuns autênticos e ligados à seara da Codificação Espírita superam os aventureiros ou curandeiros anímicos, porque estes não possuem a faculdade mediúnica, enquanto os primeiros progridem no exercício positivo e incomum, impondo-se ao respeito público pelo desinteresse de proventos materiais. Alguns pseudomédiuns exploram o curandeirismo lucrativo à guisa de magnetismo, mas não tardam a trair-se no seu mistifório censurável, pela falta de assistência benfeitora, que não pactua com a venalidade. de socorrer o próximo, pois é evidente que eles já fazem o melhor que podem dentro do pouco que sabem.

sábado, 2 de maio de 2015

Os médiuns de cura e os curandeiros - II





PERGUNTA:  Haverá alguma correlação entre os casos desses indigentes e os dos curandeiros, charlatões ou falsos médiuns, que também promovem curas tidas como surpreendentes?



RAMATÍS:  É evidente que, se algum curandeiro ou médium houvesse tratado desses doentes curados de forma espontânea, ele seria consagrado como famoso terapeuta que poderia devolver a saúde aos desenganados da medicina oficial. E, em breve, a imaginação exaltada do povo crédulo o tomaria como um ser possuidor de virtudes ou poderes sobrenaturais, atraindo multidões de sofredores. 
O homem astuto e experimentado também pode simular a prática da mediunidade e até receitar com acerto, caso conheça a ação terapêutica dos medicamentos, orientando-se mediante as bulas e pela leitura dos"mementos farmacêuticos". Há indivíduos ledores de revistas médicas, que chegam a formular diagnósticos aceitáveis, em contraste com certos médiuns anímicos, incultos ou supersticiosos, cuja ignorância constitui sério obstáculo, que anula as benéficas intuições do seu guia. Esse é um dos motivos que nos levam a insistir em concitar os médiuns a integrarem-se conscientemente nos postulados do Espiritismo e estudar o mecanismo da mediunidade, assim como assimilar os ensinamentos básicos da própria ciência profana do mundo material. Só assim ser-lhes-á possível cooperarem com êxito no serviço terapêutico, em favor do próximo, e sanear o ambiente espírita, afastando os aventureiros e os pseudomédiuns.
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