Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 28 de abril de 2015

A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES - Aspectos humanos – III



PERGUNTA: Não há certa monotonia nessas características físicas ou estados emotivos comuns a todos?
RAMATIS: Essa monotonia é aparente, pois deixais de considerar os valores espirituais que são profundamente opostos nos seres humanos. O mundo terreno já vos tem apresentado criaturas xifópagas e quíntuplos gêmeos, cujo temperamento, intelecto e caráter divergem bastante entre si, comprovando-se a existência de personalidades diferentes e separadas por princípios ou ideias contrárias. Sem embargo da harmonia física, a identidade geral dos marcianos no campo subjetivo cria-lhes estados que vos parecem monótonos, mas, na realidade, eles vivem um mundo mais vibrátil, mais intenso e rico de emoções, que vós não podeis avaliar tomando como padrão as vossas paixões terrenas. Neles, as gamas de emotividade espiritual superior multiplicam-se, afinam-lhes os recursos do intelecto e ampliam-lhes todas as concepções cósmicas, tornando-os contemplativos e supersensíveis às emoções estéticas. Seus estados psíquicos mais profundos encontram campo mais vasto para a receptividade de emoções superiores, desconhecidas para vós e que os tornam, individualmente, mais em intimidade com Deus. 
A monotonia emotiva a que vos referis é uma dedução afim às espécies inferiores e não aos conjuntos ou humanidades evolvidas, como acontece em Marte. Se há um só instinto ou emotividade nos cardumes ou nas alcateias, porque peixes e lobos são espécies exclusivamente instintivas, já entre os cães, que são um grupo em trânsito das fronteiras do instinto absoluto para as da sensibilidade psíquica, verificais que começam a individualizar se, pois já sabem amar e morrer heroicamente na defesa de seu dono. Assim, comparativamente, os recursos emotivos e estéticos são mais apurados em Marte, e mais materializados na Terra, porque estais mais próximos da inconsciência animal, dominados pelas paixões inferiores que confundem grupos e raças.
PERGUNTA: Os marcianos são dotados de cabeleira e capilaridade idêntica às dos habitantes da Terra?
RAMATIS: Podeis obter ilações fáceis sobre esses detalhes, baseando-vos na própria morfologia terrena, pois sabeis que o "primata", o hirsuto habitante das cavernas, foi o ancestral peludo que deu origem aos tipos humanos da atualidade. Depois, à medida que esse bruto veio se refinando nas sucessivas gerações até à vossa civilização hodierna, ele foi perdendo o seu aspecto, todo eriçado de pêlos. Por sua vez, a mulher, que evolveu em sentimento mais rapidamente do que o homem, reduziu ainda mais cedo o seu invólucro capilar, devido, justamente, à sua maior proximidade da figura ou imagem angelical do futuro. Naturalmente que as modificações do meio, tornando a Terra menos inóspita e de atmosfera mais saneada, também influíram na quase extinção do espesso manto peludo. Igualmente, os vestuários, a alimentação mais débil, a redução biológica da supra-renal que nutre os capilares, atrofiaram ainda mais o crescimento dos pêlos no corpo. Por conseguinte, é evidente que, à medida que o espírito da civilização avança, os corpos se apuram em beleza e, naturalmente, a indumentária cabeluda dos seres tende a extinguir-se. É fácil, então, compreender por que os marcianos são destituídos de excrescências capilares e dotados de corpos cuja pele rivaliza com o aveludado das pétalas de rosas. Seguindo, pois, a lei da genética espiritual, em que a figura admirável do anjo, com seus cabelos soltos, poéticos e resplendentes, traduz beleza e encanto sideral, também os marcianos cultivam a cabeleira como um ornamento de estesia angélica. E sendo profundos conhecedores do metabolismo magnético que regula o campo "químico-físico" do sistema endocrínico, isentaram seu organismo das gorduras que sobrecarregam a circulação sanguínea dos terrícolas, provocando-lhes os estados enfermiços de seborreia que lhes dá cabo dos cabelos. 
A riqueza vital do sangue e a ausência de ingurgitamentos sebáceos no couro cabeludo, tornaram os marcianos de tipo louro possuidores de cabelos semelhantes a fios de seda dourada, translúcida; enquanto os amorenados apresentam cativantes adornos de natureza aveludada. As expressões físicas dos marcianos já estereotipam e denunciam os primeiros traços do futuro anjo das esferas edênicas. Em suas fisionomias manifestam-se as primeiras expressões da "criança divina"; e nos gestos os primeiros movimentos acolhedores dos "gênios celestiais". O binômio "razão-sentimento" já se revela em equilibrada sintonia. 
Do livro: “A VIDA NO PLANETA MARTE E OS DISCOS VOADORES” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.




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