Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Novos aspectos da saúde e das enfermidades - I


 Nota de Ramatís: Perdoe-me o leitor mais esta digressão sobre a saúde e a enfermidade, assunto já abordado em nossas obras anteriores, mas o Alto recomenda que devemos insistir em indicar aos terrícolas quais são as causas mórbidas ocultas e responsáveis pela sua própria desventura no mundo físico. Já é tempo de o homem certificar-se e convencer-se de que a saúde do seu espírito imortal é que regula e mantém o equilíbrio da saúde do corpo físico transitório. Aliás, na velha Grécia, de Sócrates, Apolônio de Tyana, Platão, Pitágoras e outros renomados pensadores helênicos, já se encarava seriamente o conceito de “alma sã em corpo são”, como uma advertência da influência benfeitora ou maléfica, que a mente exerce sobre o organismo carnal.
PERGUNTA:  Que dizeis sobre a saúde física e a saúde espiritual, quanto à sua estreita relação ou dependência recíproca durante a vida do espírito encarnado?
RAMATÍS: A administração Sideral classifica como virtudes todos os pensamentos e atos dignos e nobres que o homem pratique; e como pecados, todos os seus pensamentos e atitudes opostas ou contrárias ao bem.
Considerando, então, que, todos os atos têm como causa ou matriz, o pensamento (do espírito), torna-se evidente que os pecadores são enfermos da alma. 2 E, ao contrário do que estabelece a ética da maioria das religiões, as suas transgressões não ofendem a Deus; mas a eles próprios exclusivamente. Sob tal contingência, o organismo carnal que a generosidade do Pai faculta ao espírito para redimir-se, sofre o impacto compulsório de enfermidades cruciantes, pois o corpo humano até mesmo depois de "cadaverizado" é uma espécie de "fio terra" a descarregar na intimidade da terra a "ganga" de fluidos tóxicos que estava aderi da à contextura delicadíssima do perispírito.
2 - Nota do Médium: Vide capítulos "A Saúde e a Enfermidade" e a "Influência do Psiquismo nas Moléstias Digestivas", da obra Fisiologia da Alma, de Ramatís.
Durante os momentos pecaminosos, o homem mobiliza e atrai, do mundo oculto, os fluidos do instinto animal, os quais, na sua "explosão emocional", convertem-se num resíduo denso e tóxico, que adere ao corpo astral ou perispírito, dificultando então ao homem estabelecer ligação com os espíritos do plano superior, devido ao abaixamento da sua vibração mental. E se ele não reage, termina por embrutecer-se. Porém, mais cedo ou mais tarde, a consciência do pecador dá rebate; e então, o espírito decide recuperar-se e alijar a "carga tóxica" que o atormenta. Mas, nesta emergência, embora o pecador, já arrependido, esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de purificar-se, ele não pode subtrair-se aos imperativos da lei cármica (causa e efeito) do Universo Moral, ou seja: - a recuperação da saúde moral do seu espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante aquele esmeril que se chama Dor e o lapidário que se chama Tempo. E, assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que ele veste agora, ou outro, em reencarnação futura, terá de ser, justamente, o dreno ou válvula e escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e o impedem de firmar a sua marcha na estrada da evolução.
As toxinas psíquicas, durante a purificação perispiritual, convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo; mas insistimos em explicar que esse expurgo deletério, processado do penspírito para a carne, produz as manifestações enfermiças de acordo com a maior ou menor resistência biológica do enfermo. Entretanto, os técnicos do Espaço podem acelerar ou reduzir o descenso dos fluidos mórbidos, podendo também transferi-los para serem expurgados na existência seguinte ou então serem absorvidos nos "charcos" do Além, se assim for de conveniência educativa para o espírito em prova. De qualquer modo, a provação será condicionada ao velho provérbio de que "Deus não dá um fardo ou uma cruz superior às forças de quem tem de carregá-la". 3
3 - Nota do Médium: A respeito desse provérbio popular, os espíritos relatam a história de certa mulher que, depois de admitida à presença do Anjo do Destino, queixou-se amargamente da injustiça de Deus, por fazê-la carregar, na Terra, uma cruz de peso superior às suas forças.
Atenciosamente, o Anjo mandou-a entrar no recinto onde se guardavam os modelos de todas as cruzes destinadas aos encarnados e autorizou que ela escolhesse a cruz que mais lhe conviesse.
Depois de experimentar diversas cruzes nos seus ombros frágeis, a mulher, satisfeita, escolheu a que ela julgou melhor e mais adequada para carregar dali por diante. Diz a história que o Anjo, em seguida, mandou-a ler o nome da pessoa que deveria carregá-la; e, então, com grande espanto, a mulher identificou nela o seu próprio nome.
Do livro: Mediunidade de Cura – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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