Sabedoria Ramatis

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sexta-feira, 12 de dezembro de 2014

A Volição e o Poder da Vontade


Pergunta: Através da literatura mediúnica, sabemos que certos espíritos desencarnados têm facilidade de se transportar de um local para outro, utilizando-se de uma faculdade que lhes permite uma espécie de voo, à qual se dá o nome de "volição", ao passo que outros, não possuindo essa faculdade, só podem se locomover como pedestres. Por que motivo estes não podem gozar da faculdade daqueles?


Atanagildo: De fato é assim, visto que a força mental acumulada inteligentemente é que promove o êxito na volição. Como poderá se transportar a longas distâncias, por meio da força de vontade, criadora do poder mental, aquele que na matéria ainda não possuía força de vontade suficiente nem para abandonar pequenos vícios? 

Pergunta:  Então, só os espíritos superiores é que conseguem volitar?


Atanagildo Como disse, a volição é conquista dos que desenvolvem o seu poder mental; assim, é óbvio que, quem o possuir, mesmo quando desviado do Bem, pode volitar depois de desencarnado. No entanto, uma coisa é poder volitar e outra coisa ter permissão para volitar, pois aqueles que se aviltam no mundo, embora possuam força mental desenvolvida e inteligência bastante, terão que se situar em zonas densas e de baixas condições vibratórias. Em consequência, mesmo que sejam capazes de volitar, a Lei os conservará presos ao solo ou, então, mal poderão ensaiar alguns arremedos de voo a distância, porque as suas condições vibratórias não permitirão que passem daí. Não podeis comparar os voos curtos das aves domésticas, presas ao solo, com o voo incomparável dos pássaros que cortam o espaço!

Pergunta:  Podeis nos dar uma ideia mais clara de como se processa o fenômeno da volição?


Atanagildo: - A volição se baseia principalmente na ação dinâmica da vontade atuando sobre a energia mental, que então serve de sustentação para que o perispírito possa se conduzir através do Espaço. Servindo-me de minha vontade coesa e disciplinada, que me permite governar a mente para conservar-me em voo seguro, posso alcançar os objetivos e pontos desejados, como se fora possuído da leveza do pássaro a voar sob um céu de arminho irisado. É certo que o faço na conformidade do meu tipo espiritual e, por isso, não posso me afastar do círculo traçado pelas minhas condições vibratórias siderais. 
Do livro: “A Sobrevivência do Espírito” Ramatís/Atanagildo – Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.






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