Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 14 de outubro de 2014

O Duplo Etérico e suas funções – IX





PERGUNTA:  Explicou-nos, alguém, que os médiuns são indivíduos mais vulneráveis aos efeitos tóxicos secundários das medicações sedativas, drogas hipnóticas, anestesias operatórias ou entorpecentes porque também são mais sensíveis do que o homem comum. Isso é verdade?



RAMATÍS: - Os médiuns, em geral, são nervosos e doentios, facilmente afetados pelos fenômenos materiais do meio onde vivem, das reações morais, emotivas e mentais dos demais seres que os cercam no mundo. Eles vivem superexcitados pelas preocupações mais comuns, enquanto as coisas mais simples avolumam-se e os afligem por causa da mente hipersensível e do contato mais freqüente do seu duplo etérico com o mundo oculto. O desvio parcial do duplo etérico e do perispírito, o que ainda é bem mais acentuado nos médiuns de efeitos físicos do que nos outros medianeiros, mantém-se em sintonia freqüente com a humanidade desencarnada e fazendo-os sofrer a influência dos sentimentos e das emoções boas ou más, projetadas daqui pelos espíritos desencarnados.
Acresce, ainda, que as substâncias alopáticas, tóxicas, agressivas e entorpecentes deixam resíduos cruciantes no éter físico que flui pelo sistema nervoso dos médiuns, assim como também pressionam o seu perispírito e o duplo etérico, aumentando a "frincha" ou "janela viva" que se entreabre para o lado de cá. Isso exige do médium vigilância constante nas suas emoções, pensamentos e atos, aconselhando-o a fugir das paixões e dos vícios lesivos, caso deseje resistir à vontade subvertida, às desmedidas ambições e aos projetos sinistros dos espíritos malévolos e mistificadores.
Mas a verdade é que os mentores siderais só concedem a faculdade mediúnica para os espíritos que se prontificam a cumprir, leal e corretamente, na Terra, todos os preceitos e as normas necessárias para um aproveitamento espiritual a seu favor e da humanidade. No entanto, eles não podem prever a ganância, a vaidade, a subversão ou desonestidade dos seus pupilos quando, depois de encarnados, se deixam fascinar pelas tentações, vícios e convites pecaminosos que os fazem fracassar na prova da mediunidade. 
Os espíritos endividados rogam aos técnicos siderais a sua hipersensibilização perispiritual, para então desempenharem um serviço mediúnico que os faça ressarcirem-se de seus débitos clamorosos do passado. Em geral, depois de encarnados, deixam-se influenciar pelas vozes melífluas dos habitantes das Trevas e passam a comerciar com a mediunidade à guisa de mercadoria de fácil colocação. Sem dúvida, quando percebem sua situação caótica espiritual, já lhes falta a condição moral e o potencial de vontade para o seu reerguimento ante o abismo perigoso.



Do livro: “Elucidações Do Além” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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