Sabedoria Ramatis

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segunda-feira, 14 de julho de 2014

O livre-arbítrio




PERGUNTA: Mas se o homem não possui o "livre-arbítrio" de agir a seu contento, é óbvio que ele também não pode avaliar a natureza incomum e ilimitada de Deus, o que requer a máxima liberdade de ação. Daí certa descrença e rebeldia humana. Não é assim?
RAMATÍS:  O espírito do homem tem o "livre-arbítrio" e pode agir até onde não prejudique o companheiro. Mas é insensato se maldisser ou rebelar-se contra Deus, quando ele, somente ele, é o responsável direto por tudo o que fizer de mal ou de bem. A legislação disciplinar é tão-somente no sentido de promover a indesviável ventura de seus filhos e ajustá-los ao caminho certo e redentor, sem qualquer intenção punitiva. O homem deve aprender corretamente cada lição ministrada pela vida nas escolas planetárias, sofrendo as regras disciplinares desse curso educativo, a fim de fazer jus aos direitos
incondicionais no futuro e aos poderes incomuns no seio do Universo. O livre-arbítrio dilata-se em sua área de poder e capacidade, tanto quanto o espírito também desperta a sua consciência e já manifesta um comportamento tão sensato e correto, que jamais causa prejuízos ao próximo.
Só a ignorância humana de não saber que o Criador permanece integrado na sua própria obra e pode ser "sentido "pelas suas criaturas, é que induz o homem à descrença divina. Quem sobrepõe o intelecto orgulhoso da personalidade humana transitória sobre a intuição do espírito imortal, jamais vibra com a essência Divina. É o símbolo do "anjo rebelde", que dinamizado pelo cientificismo querelante, sente-se humilhado em fazer concessões além de si mesmo. A descrença em Deus não é atestado de inteligência incomum, mas apenas fruto da excessiva escravidão aos sentidos físicos do homem transitório. Jamais a criatura poderá equacionar o Universo e assimilar a natureza divina do Criador, confiando tão-somente nos sentidos, mesmo que amparado pela mais perfeita técnica instrumental do mundo transitório e limitado, que apenas lhe serve de cenário de vivência física. Nenhum botânico conseguirá vislumbrar a configuração majestosa do pinheiro, apenas examinando a contextura superficial do pinhão. Em conseqüência, também não se deve confundir a deficiência da sensibilidade humana, com a conclusão genial de que Deus não existe.

Assim como o neurônio do cérebro humano não está em condições de avaliar o equipo "psicofísico" do seu dono, a criatura, que é tão-somente uma partícula microcósmica do Universo, também não está capacitada para julgar e explicar o Cosmo em todos os seus aspectos.
 
Ramatís -  “O Evangelho À Luz Do Cosmo”

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