Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

segunda-feira, 30 de junho de 2014

O Tipo do Enfermo e o Efeito Medicamentoso




PERGUNTA: Quais os maiores fatores que, de início, pode dificultar a cura definitiva do doente sob o tratamento homeopático?

RAMATIS: A impaciência e a pressa do enfermo em desejar urna cura instantânea, crente de que, removidos os sintomas dolorosos, está removida a causa, produzem estados psíquicos de angústia e desconfiança, que se constituem em cortinas de magnetismo negativo que resistem e perturbam a plenitude do efeito potencializado da homeopatia.
Em geral, as curas pela homeopatia não são espetaculares e tão rápidas como as que se registram com a terapêutica alopática, visto que esta suprime os sintomas dolorosos de modo brusco, embora possam ocorrer futuras recaídas mais perigosas, ou então recrudescerem as enfermidades crônicas e incuráveis, incubadas no organismo. As doses homeopáticas, quando são individualiza-das com precisão pelo homeopata, não só solucionam as causas da enfermidade e depoisextinguem os sintomas mórbidos que afetam qualquer região orgânica,  como também atuam profundamente na intimidade de todo oorganismo e resolvem outros estados enfermiços que possam eclodir no futuro.
Os que se tratam pela homeopatia ficam geralmente vacinados contra vários tipos de surtos epidêmicos e contagiosos, assim como não sofrem o perigo da saturação medicamentosa. A homeopatia reeduca o organismo para manter ativa a sua defesa e proporcionar-lhe energias que serão controladas pelo próprio espírito, e que mais prontamente  devem atender ao equilíbrio psicofísico. As altas doses higienizam  aura vital e a tornam mais lúcida, pois não só favorecem a circulação  desafogada das energias que vitalizam todo este sistema, como ainda estabelecem o ritmo do trabalho harmonioso e coeso dos “chacras” sobre”o duplo etérico”, que é o corpo intermediário entre as relações  do perispírito e o organismo carnal.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

O caráter obsessivo do fumo




RAMATÍS:  Quereis prova evidente da ação obsessiva do fumo?
Refleti que o fumante inveterado se pode resignar a passar longo tempo sem comer, e às vezes até sem beber, mas descontrola-se e s desespera com a falta do cigarro! A falta de satisfação desse vício  deixa-o completamente angustiado, com o psiquismo em estado de  excitação incontrolável; o seu desejo é terrivelmente obsessivo fumar! E essa ação obsessiva e oculta, do tabaco, recrudesce à medida que o indivíduo se descuida do seu comando psíquico após abrir as portas de sua vontade a tal hóspede indesejável.
Pouco a pouco, o fumante já não mais se satisfaz com 10 ou 20 cigarros diariamente; ele então aumenta a quantidade para 30, 40 ou mais, tornando-se cada vez mais viciado, porém nunca saciado! Então procura diminuir a ação tóxica do fumo por meio de filtros modernos, de piteiras especiais, ou se devota ao uso do cachimbo elegante, iludido pela inofensividade do fumo cheiroso, manufaturado ardilosamente, com fins comerciais, para disfarçar o seu efeito nocivo.
E assim o fumante cria em torno de si um ambiente ridículo que encheria de inveja os velhos caciques mastigadores de tabaco!
Para atender à implacável exigência do “senhor” tabaco, o fumante gasta uma parte das suas economias na aquisição de cigarros;comumente vive irritado devido ao defeito do acendedor automático, que ora está com falta de combustível, ora exige nova pedrinha de  isqueiro. Quando fuma cachimbo, carrega ao sair de casa estojo apropriado para a guarda do instrumento de holocausto ao deus tabaco, mune-se de limpador de tubo do cachimbo, lata para fumo, ou então leva consigo o cortador de charutos, a cigarreira incômoda ou um punhado de filtros de piteira! Ante a perspectiva de uma viagem de um piquenique ou de uma visita, o que primeiro o preocupa é o fumo! Se ele faltar, não importarão sacrifícios, pois, se preciso for, o fumante viajará até a cidade, perderá o almoço ou subestimará a ceia nutritiva, mas de modo algum arriscar-se-á a ficar com falta de inseparável aumentador do vício que o domina.

terça-feira, 24 de junho de 2014

A Saúde e a Enfermidade





PERGUNTA:  Antes que nos transmitísseis as vossas considerações sobre a eficácia do tratamento homeopático, prometidas para daqui a pouco, gostaríamos que nos explícásseis como é que as moléstias se originam particularmente no mundo oculto das forças que alimentam o pensamento e o sentimento.

RAMATIS:  A saúde e a enfermidade são o produto da harmonização ou desarmonização do indivíduo para com as leis espirituais que do mundo oculto atuam sobre o plano físico; as moléstias, portanto, em sua manifestação orgânica, identificam que no mundo psíquico e invisível aos sentidos da carne, a alma está enferma!
O volume de cólera, inveja, luxúria, cobiça, ciúme, ódio ou hipocrisia que porventura o espírito tenha imprudentemente acumulado no presente ou nas existências físicas anteriores forma um patrimônio “morbo-psíquico”, uma carga insidiosa e tóxica que, em obediência à  lei da Harmonia Espiritual, deve ser expurgada da delicada intimidade  do perispírito. O mecanismo ajustador da vida atua drasticamente sobre o espírito faltoso, ao mesmo tempo que o fardo dos seus fluidos nocivos e doentios vai-se difundindo depois pelo seu corpo físico.
Durante o período gestativo da nova encarnação, esses resíduos psíquicos venenosos, provenientes de energias gastas morbidamente, vão -se condensando gradativamente no corpo físico à medida que este cresce e, por fim, lesam as regiões orgânicas que por hereditariedade sejam mais vulneráveis. Esse processo de o espírito drenar o seu psiquismo doentio através da carne humana, a Medicina estuda e classifica sob grave terminologia técnica, preocupando-se mais com as “doenças”, em lugar de se preocupar mais com os “doentes”. Embora a ciência médica classifique essa drenação, em sua nomenclatura, sob a designação de lepra, pênfigo, sífilis, tuberculose, nefrite, cirrose ou câncer, trata-se sempre de um espírito doentio a despejar na carne a sua carga residual psíquica e deletéria, que acumulou no passado, assim como pode tê-la acumulado no presente. A causa da moléstia, na realidade, além de dinâmica, é oculta aos olhos, ou aos sentidos físicos; o enfermo sente o estado mórbido em si, mas o médico não o vê nem pode apalpá-lo, como se fora uma coisa objetiva. Quando ocorre a sua materialização física, enfermando a carne, alterando os tecidos, deformando órgãos ou perturbando os sistemas vitais, é porque o morbo-psíquico atingiu seu final, depois, quase sempre, de longa caminhada oculta pelo organismo do doente, para atingir a periferia da matéria e nesta se acomodar ou acumular. E que o espírito, através de vigoroso esforço, termina focalizando os resíduos num local orgânico vulnerável, na tentativa de sua eliminação tóxica. Por isso, não é no momento exato que o indivíduo acusa os sintomas materiais da doença que realmente ele fica doente; de há muito tempo ele já vivia mental e psiquicamente enfermo, embora o seu mundo exterior ainda não houvesse tomado conhecimento do fato.

sábado, 21 de junho de 2014

As qualidades psíquicas atribuídas a alguns vegetais.




Existe algum fundamento nas qualidades psíquicas atribuídas a alguns vegetais, como a arruda, guiné-pipi e alhos-bravos?

RAMATÍS: Sem dúvida, não basta a simples presença desses vegetais num ambiente corrupto e desarmonizado, para extirpá-lo de suas emanações nocivas. Mas o homem também não deve subestimar as qualidades ocultas que dormitam na vegetação do mundo, pois se a maçã, o pêssego e a laranja recompõem a carência vitamínica do corpo vital-físico, também existem vegetais que fazem a cobertura da carência etéreo-astral do perispírito enfermiço. As plantas, quer sejam auxiliadas pelo botânico na sua germinação, ou só obedeçam ao impulso provindo do interior, e que as orienta pelo quimismo clássico que elas herdam da "espécie-mãe", sempre são regi das pelo comando de um "Espírito-Grupo".

Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - X



PERGUNTA:  Há fundamento na queima de pólvora ou círculo de fogo em torno das pessoas enfeitiçadas, como é próprio dos terreiros?

RAMATÍS:  Quando a pólvora é queimada num ambiente "ionizado" pelos técnicos benfeitores do mundo espiritual, ela age por eletrização e pode até causar queimaduras violentas em certas entidades ali presentes, cujo perispírito muito denso e sobrecarregado de éter-físico ainda reage sob os impactos do mundo material. Os espíritos subversivos ou obsessores fogem espavoridos do ambiente onde atuam, quando a queima de pólvora é feita por médiuns ou magos experientes, pois alguns deles são bastante escarmentados em tais acontecimentos. A pólvora preparada pela arte da magia age de modo vigoroso e positivo no lençol etérico e magnético do mundo oculto, pois além de acicatar os espíritos malfeitores desobstrui as cortinas de miasmas estagnados em ambientes enfermiços.
Já explicamos que toda substância, coisa, objeto ou planta do mundo material, inclusive os seres vivos, são núcleos energéticos que exalam energia radioativa, formando-lhes uma aura fortemente impregnada do éter- físico em efervescência na circulação do seu duplo etérico. A rosa física, por exemplo, é a representação exterior e mais grosseira da verdadeira rosa cintilante de cor e exuberância de perfume, que palpita na vivência do mundo oculto. Da mesma forma, o enxofre material é apenas a cópia ou duplicata do mesmo enxofre etérico, que atua mais vivamente no mundo etéreo-astral. A pólvora, consequentemente, cuja fórmula comum é constituída de uma mistura de enxofre, salitre e carvão, tanto explode no campo físico, como ainda eclode mais intensamente no mundo oculto, libertando as energias etéricas das substâncias de que se compõe.
Mesmo a pólvora sem fumaça, feita de nitroglicerina misturada a nitrocelulose, também é um produto de elementos que atuam positivamente no mundo etérico e desintegram os fluidos daninhos.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

O espírito é imortal?


Admitir a morte do Espírito, ou seja, da Alma, e divulgar ou trazer essa concepção para a tela da publicidade é criar mais um labirinto de dúvidas teológicas e aumentar a controvérsia existente entre as diversas crenças ou religiões, que já se encontram em divergências intransigentes quanto à interpretação da letra dos Evangelhos.           Em face da visão onisciente, imutável e absoluta da sabedoria de Deus, é inadmissível a "rebelião perene" da criatura contra o seu Criador e suas leis. Semelhante presunção e suas conseqüências punitivas são as da fórmula bíblica dos "anjos decaídos". Porém, tal dogma, como outros, não possui qualquer consistência moral de lógica e bom senso, nem mesmo para ser admitida sob um raciocínio apenas teórico, porquanto a morte do Espírito é uma impossibilidade concreta. 
A desintegração das consciências-indivíduos gerados ou nascidos do seio de Deus constituiria uma enorme aberração, visto que a extinção ou "morte" das centelhas vivas que o Criador lançou de Si implicaria na morte d'Ele próprio, que é a Fonte dessa vida. Tal qual se dará no dia em que se extinguirem ou "morrerem" os raios de luz do "rei" Sol, pois sendo frações vivas de si mesmo, é óbvio que ele morrerá também. 
Abordemos, então, o outro ângulo do teorema: - o que se refere ao Mal, suas causas, seus efeitos e amplitude. O Mal é uma reação de deprimências morais, porém, transitórias, sem prejuízo que subsista na eternidade. O Homem, na sua caminhada evolucionista, enquanto permanece na ignorância da sua realidade espiritual eterna, seu livre-arbítrio desordenado leva-o a cometer desatinos de toda espécie, ou seja - pratica o mal.
É que os seus ouvidos ainda estão fechados à voz profunda que vibra no recesso da sua consciência, advertindo-o para que resista aos impulsos negativos do Mal, em seu próprio benefício, pois "Deus não quer a morte do ímpio, mas que ele se regenere e se salve"!
Nas fases intermediárias da sua evolução, o Homem, ativado pela força negativa, mas pertinaz, do Egoísmo, tem como ideal supremo de sua vida adquirir recursos sem limite, que lhe garantam prover não só às suas necessidades comuns, mas que lhe facultem desfrutar também o gozo de prazeres e comodidades supérfluos. No entanto, logo que ele tem conhecimento de que é um espírito imortal e sente em seu íntimo a grandeza sublime desse atributo, e ainda, que o fator eternidade terminará por vencê-lo, esfacelando todas as resistências da sua rebeldia contra o Bem, ei-lo, então, pouco a pouco, renunciando aos prazeres e interesses efêmeros do mundo utilitarista que o rodeia.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Qual é o processo ou a diferenciação que distingue positivamente o homem do super-homem ou o animal do anjo?


Servindo-nos o máximo possível dos vossos conceitos intelectivos e dualistas, como, por exemplo, os opostos de enfermo, mau, ignorante, feio, impuro, o super-homem, então, há de ser nessa conceituação exclusivamente terrícola o mais sadio, o melhor, o mais sábio, o mais belo e o mais puro dos homens. O melhor entendimento para essa distinção cultural, e que ultrapassa o limite das concepções humanas possíveis à mente terrícola, é considerar-se os vocábulos que melhor expressam o "maximum" superior da vivência física. Mas é evidente que a concepção de perfeito exige que o seu exame e comparação também sejam feitos sobre uma base "menos perfeita", a fim de, então, se conceituar o melhor, sempre acima e além da mesma base que nos serve de exemplo. Considerai como um dia mais perfeito, quando a luz solar diafaniza as formas do mundo e proporciona um espetáculo aos olhos, capaz de ativar as melhores e mais sensíveis emoções do homem. Evidentemente, o dia "menos perfeito" então há de ser obscuro, nevoento, triste e gélido, isto é, inferior ou contrário ao dia ensolarado, porque desestimula qualquer manifestação de alegria. A rosa mais perfeita é a que se mostra mais pujante em sua configuração, mais colorida e odorante, e que se abre em atraente projeção aveludada e embebida pelo sol carinhoso. Ela é, então, perfeita pela comparação com outras rosas sem beleza, sem cheiro e de aspecto mirrado. Igualmente, é mais perfeita a borboleta irisada a tremeluzir sob a luz do dia ensolarado, do que a lagarta que a precedeu rastejando pelo solo.

O super-homem, ou o anjo, portanto, é o homem mais perfeito, o qual já ultrapassa o máximo de conhecimento e beleza possível ao cérebro humano, e situa-se acima e além do melhor já realizado e concebido no mundo. É, enfim, a criatura que alcança o estágio incomum e mais sublime da realização espiritual. É a lâmpada viva e cristalina a projetar de si a mesma luz que ainda dormita na espessura compacta da pedra bruta.

quinta-feira, 12 de junho de 2014

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - IX




PERGUNTA:  Mas não há mérito em orarmos a favor de outrem?

RAMATÍS:  Quem ora a favor de outrem, reclamando mérito, não passa de um negociante ambicioso tentando negócio vantajoso com a Divindade! Não há filantropia na pessoa que ajuda o próximo visando interesse pessoal!
Quando um homem pratica atos de caridade ele não é condecorado pelo Senhor, nem mesmo recebe qualquer paga ou aplauso dos mestres da espiritualidade, porque a sua melhor recompensa deve ser o próprio prazer de servir! Quando não existe esse prazer na criatura em seus atos caritativos., é incontestável que não há caridade! Há pessoas que são felizes assistindo a um prodigioso espetáculo cinematográfico; outras sentem igual prazer amando e servindo o próximo.
Não é o bem que fazemos que nos traz venturas, porém, o que sentimos de venturoso ao fazê-lo!

Do Livro: “Magia de Redenção” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - VIII




PERGUNTA: Considerando-se que os fluidos libertos na queima de ervas podem produzir um ambiente desagradável aos espíritos daninhos, por que as pessoas que processam a defumação não são afetadas por esses fluidos tão agressivos ou desagradáveis?

RAMATÍS:  As lâmpadas elétricas ofuscantes, usadas pelos caçadores e pescadores, são nocivas para os insetos, mas completamente inócuas aos seres humanos! Enquanto os espíritos desencarnados, de graduação inferior, são atingidos no perispírito pela carga hostil e incômoda das energias liberadas na queima de ervas, os encarnados são imunes a tais reações devido ao anteparo ou biombo do corpo físico!

sábado, 7 de junho de 2014

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - VII



PERGUNTA:  Porventura não poderíamos considerar que os fumantes inveterados são excelentes libertadores de energias do fumo, contra as escórias do ambiente?

RAMATÍS: Há que distinguir a força proveniente da bola que a criança deixa cair ao chão, com a energia que se catalisa da bola arrojada com vigor pelo tenista sobre determinado objetivo! O fumo produzido pelo homem viciado na queima do cigarro, charuto ou cachimbo, é como a energia do vapor de água pairando à superfície do rio, em vez da força que move a maquinaria benfeitora disciplinada pela caldeira. Quando os pretos-velhos ou benzedores se utilizam do fumo na sua terapêutica fluídica, eles dinamizam a sua energia oculta e lhe apuram as qualidades etéreo-astrais, sob determinado processo de física transcendental. O fumo não deve ser execrado, só porque os homens o transformaram num vício tolo e dispendioso, pois Deus não o criou para que os homens transformassem as narinas em uma espécie de chaminé humana.

sexta-feira, 6 de junho de 2014

A EVOLUÇÃO DE JESUS




        (Igual à nossa, errando e aprendendo)

“Jesus também foi imaturo de espírito e fez o mesmo curso espiritual evolutivo através de mundos planetários já desintegrados no Cosmo.
Isso foi há muito tempo, mas decorreu sob o mesmo processo semelhante ao do aperfeiçoamento dos demais homens. Do contrário, o Criador não passaria de um ente injusto e faccioso, capaz de conceder privilégios a alguns de seus filhos preferidos e deserdar outros menos simpáticos, assemelhando-se aos políticos terrenos, que premiam os seus eleitores e hostilizam os votantes de outros partidos.
Em verdade, todas as almas se equivalem sob igual processo evolutivo na aquisição de sua consciência espiritual e gozam dos mesmos bens e direitos siderais.
Jesus alcançou a angelitude sob a mesma Lei que orienta o selvagem embrutecido para a sua futura emancipação espiritual, tornando-o um centro criador de novas consciências no seio do Cosmo. Ele forjou a sua consciência espiritual sob as mesmas condições educativas do bem e do mal, do puro e do impuro, da sombra e da luz, tal qual acontece hoje com a vossa humanidade! Os orbes que lhe serviram de aprendizado planetário já se extinguiram e se tornaram em pó sideral, mas as suas humanidades ainda vivem despertas pelo Universo, sendo ele um dos seus venturosos cidadãos”.

JESUS TERIA “EVOLUÍDO EM LINHA RETA”

        (Um privilegiado dentro do Cosmo)


“Essa afirmação não tem fundamento coerente, pois a simples presunção de Jesus ter sido criado espiritualmente com um impulso de inteligência, virtude ou sabedoria inatas, constituiria um privilégio de Deus a uma alma de sua preferência. Isso desmentiria o atributo divino de bondade e justiça infinitas do próprio Criador. Aliás, não há desdouro algum para o Mestre ter evoluído sob o regime da mesma lei a que estão sujeitos os demais espíritos, pois isso ainda confirma a grandeza do seu espírito aperfeiçoado pelo próprio esforço. Nenhum espírito nasce perfeito, nem possui qualquer sentido especial para a sua ascese espiritual à parte; todos são criados simples e ignorantes; sua consciência ou “livre arbítrio” se manifesta através do “tempo-eternidade”, mas sem anular o esforço pessoal na escalonada da angelitude.

O CARMA DOS POLÍTICOS


O governante de uma nação ou de um povo terrícola comumente ignora a sua imensa responsabilidade assumida perante a “Administração Sideral”, a qual realmente governa o planeta. Então se julga autorizado e independente, detentor de um “poder máximo” sobre certa coletividade, sem necessidade de prestar quaisquer obrigações para o Governo Oculto atuante do mundo espiritual. No entanto, o imperador, o rei, o governador, não passam de mordomos agraciados com a confiança divina, motivo pelo qual ser-lhes-ão exigidas depois da morte corporal as mais severas contas dos encargos na matéria. Jamais serão tolerados quando distorcem o sentido de sua governança em favor dos seus interesses particulares e do enriquecimento do “clã” familiar, pois a Lei Espiritual não lhes perdoa a mínima subversão no comando do patrimônio público!
A governança, na Terra, deriva de severos compromissos esquematizados e assumidos no Espaço pelos seus responsáveis. Após a desencarnação, cada homem presta conta dos seus feitos realizados no mundo material e é responsável pelas defecções espirituais!
Infeliz do governante terreno que, devido à sua ambição política ou inescrupulosidade, altera, perturba ou modifica a vivência dos seus governados, impedindo-os de cumprirem certas tarefas cármicas ou afastando-os dos objetivos de responsabilidade espiritual!
A vivência aí no mundo material não é produto do “acaso”. A Terra, na sua função de escola de alfabetização espiritual, obedece a um planejamento vinculado às demais humanidades do sistema solar, e por esse motivo é de perfeita autenticidade o conceito popular “Não cai um fio de cabelo do homem sem que Deus o saiba!”.
Por isso, o homem que ambiciona as gloríolas transitórias dos cargos políticos e públicos do mundo, que o faça de modo sensato, digno e benfeitor, pois a Lei do Carma o julgará na medida de suas realizações boas ou más. Mil vezes o ladrão que furta, na Terra, do que o administrador que trai a confiança do Alto, e responderá por todas as infelicidades, desmandos, injustiças e perturbações decorrentes do seu comando.
É mais perdoável perante Deus o ladrão que arrisca a vida para roubar um rádio, relógio ou galináceo, do que o governante ou político que furta detrás da escrivaninha munido de caneta em vez de gazua, e ainda protegido pelas imunidades do cargo!

quinta-feira, 5 de junho de 2014

Como encaramos a morte?


Na Terra ainda são muitos comuns os julgamentos extremistas com referência ao "falecimento" da criatura, assim como há uma grande confusão quanto à nossa verdadeira situação após a travessia do túmulo. Segundo ensinam os teólogos sentenciosos do Catolicismo Romano, a alma desencarnada ou deve obter uma excelente cadeira cativa no Paraíso, ou então, se não sair do Purgatório, há de se transformar em apetitoso assado no braseiro satânico do Inferno. O Protestantismo ainda é mais severo, afirmando que não há Purgatório; a alma ou vai diretamente para o céu ou diretamente para o inferno, onde permanecerá por toda eternidade. Não faltam, também, as correntes espiritualistas demasiadamente complexas, que extinguem o nosso aspecto humano e desorientam os estudiosos, quando apresentam o "plano astral" como um cenário povoado por autômatos a viverem entre sombras e imagens virtuais!
      No entanto, embora sejam verídicas as situações aterradoras de muitos espíritos lançados nas trevas dos abismos dantescos, mas não eternamente, aqui no Além vivemos de modo racional e rapidamente assimilável pelos desencarnados. Mas é certo que só usufruímos o resultado exato de nossas ações já concretizadas na intimidade de nossa própria alma; gozamos de alegrias e atrativos ou então passamos por vicissitudes e retificações dolorosas, conforme a boa ou má aplicação que na Terra tenhamos dado aos dons da vida espiritual. E por isso somos ainda criaturas acalentando sonhos ou topando com decepções; encontrando alegrias ou curtindo tristezas, mas profundamente humanas e distantes dos extremismos das opiniões que comumente se formulam sobre aqueles que "morreram". Aliás, mesmo entre os espíritas - que formam idéia mais sensata a nosso respeito - ainda há os que nos recebem compungidamente, em suas sessões, entre suspiros e temores, convictos de que baixamos dos "páramos celestiais" ou, como dizem, "dos pés de Deus", enquanto nos cobrem de "graças" sobre "graças"!
Outros, mais pessimistas, consideram-nos terrivelmente sisudos e severos, certos de que só nos preocupamos em excomungar os pecados dos homens e desejarmos toda sorte de castigos para a Terra diabólica, apesar de haver sido criada por Deus!

Atanagildo / Ramatís Do Livro: A Vida Além da Sepultura.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

As defumações e as ervas de efeitos psíquicos - VI



PERGUNTA:  Gostaríamos de algum exemplo concreto a respeito!

RAMATÍS:  Supondo-se que doze pessoas se reúnem para a tradicional sessão mediúnica num aposento a portas e janelas fechadas, após alguns minutos sentir-se-ão hipersensíveis pelos sentidos do olfato e da audição, passando a perceber todos os odores, ruídos e sutilezas do ambiente. Captam o cheiro do pó do assoalho, das toalhas lavadas com detergente, ou das flores exalando o anidrido carbônico e de sua água poluída; pressentem o mofo das cadeiras, portas, janelas e da madeira da própria mesa. Há, ainda, o odor do tapete de "congoleum" (linóleo) ou de cordas empoeiradas, do couro ou da palha das cadeiras, dos livros envelhecidos, da pintura recente das paredes, de objetos e cousas particulares!
Mas ainda manifestam-se outros indícios e impressões olfativas que são próprias das pessoas presentes; cheiro de roupa seca ou molhada, de algodão, "nylon", brim ou casimira; de graxa ou do couro novo dos sapatos, dos pés, das axilas, de pomadas, gomas e tinturas de cabelos, desinfetante de roupas, hálito de cebolas, alhos e ingredientes de cozinha, o perfume barato, ou o bafio do aperitivo e demais odores próprios do corpo físico, em noites de calor. Acrescente-se, ainda, o residual inerente a certas profissões de cada indivíduo, como seja a de pintor, tintureiro e outras; e também o cheiro forte dos fumantes de cigarros ou de charutos.
No entanto, os espíritas, temerosos de cultivarem dogmas ou superstições infantis, preferem suportar todos esses odores desagradáveis, que se interpõem durante a concentração junto à mesa kardecista, em vez de substituí-los facilmente por um só perfume ou odor fragrante, agradável e inspirativo, que se exala do defumador e jamais desmente qualquer princípio doutrinário do Espiritismo. É o que fazem os esoteristas, teosofistas, rosacrucianos, iogues, umbandistas e católicos, que optam pelo odor espiritualmente sugestivo de um defumador, em vez de saturar o olfato com cheiros desagradáveis, e que além de causarem a desconcentração, nada têm de inspirativos!
A defumação em trabalhos espiritualistas não é crendice ou superstição tola, mas, sim, um recurso técnico inteligente de profilaxia vibratória e de favorecimento no campo da inspiração. Não é ilusão ou crença ingênua perfumar o ambiente para a comunicação elevada com o Além, pois o perfume é realmente uma das mais apuradas composições energéticas produzidas pelo éterfísicosob elevada vibração.
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