Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 12 de março de 2014

TÉCNICA APOMÉTRICA – X







PERGUNTA: - Podeis dar-nos maiores informações das vidas passadas do consulente que afluem no psiquismo dos médiuns, como se estes estivessem vivenciando a experiência traumática, e do atendido no grupo apométrico? Como são determinadas, pois entendemos ser algo como procurar agulha num palheiro? Ou seja, o espírito milenar tem tantas reminiscências em sua memória perene que entendemos ser impossível aos médiuns captar aleatoriamente as corretas situações para liberação da condição sintônica do consulente!



RAMATÍS: - Os médiuns atuam como fiéis exaustores nessas situações. Os sensitivos, tal qual instrumentos musicais afinados para ressonarem ao mínimo acorde, experimentam em si um processo catártico intenso, como eficaz medicamento purgativo, 'soltando" o consulente enfermiço do quadro patológico mórbido de vidas passadas que o perturba e o aflige na atualidade. Deveis entender que quando um assistido adentra no atendimento caridoso de um grupo de Apometria moralizado e com retaguarda do Plano Espiritual Superior, imediatamente temos acesso, em tela holográfica, espécie de monitor de poderosos computadores plasmáticos do Astral que ainda não conseguimos vos descrever pela dificuldade de encontrar palavras no vosso atual vocabulário, a todo o encadeamento cármico das vidas pregressas do adoentado, até o exato instante do vosso tempo em que ele se encontra em corpo presente para ser atendido. Podeis entender as ressonâncias mais comuns somatizadas, como "nós" traumáticos de existências pregressas que ainda repercutem consciencialmente na vida dessa criatura. Nos casos em que há merecimento e não se contraria o livre-arbítrio do cidadão assistido, autorizamos a captação por um médium, como se fosse uma estação receptora televisiva que passará um filme de terror com todas as sensações, dores, emoções, vivenciando a catarse que libertará o doente do quadro repercussivo que o está aturdindo.

Certo está que a maioria de vós não percebe tais sutilezas pela "rapidez" desses procedimentos em vossa dimensão espacial. Disso, podeis inferir que é inconcebível um trabalho de caridade com a Apometria sem o apoio participativo do Plano Espiritual Superior. Deixai de lado as discussões estéreis sobre os animismos e não vos preocupeis exageradamente com as críticas. O fato de determinadas técnicas do abençoado bálsamo, Apometria, que foi materializada na Terra por determinações dos Maiorais sidéreos, serem de cunho a explorar vossas capacidades da alma, não deve vos desanimar sob nenhuma hipótese, pois o ser anímico ou mediúnico é de somenos importância diante da doação amorosa e do desinteresse pessoal, elementos que formam o amálgama que dá condição de sustentação aos bons espíritos do "lado de cá" aos vossos labores na seara do Cristo, como demonstramos neste pequeno exemplo. São muito importantes esses comentários e esclarecimentos, para que cessem os embates divisionistas alardeados pelos críticos zelosos das purezas doutrinárias que, no fundo, denotam acomodação e um certo ranço sectarista por tudo que difere um pouco do diapasão usual a que se acomodaram passivamente.



PERGUNTA: Para nosso melhor entendimento, solicitamos outros exemplos de "nós" de vidas passadas que aturdem e desequilibram o encarnado na vida presente.



RAMATÍS: - Podemos afirmar que esses "nós" das vidas anteriores, que repercutem negativamente na vida presente de um encarnado, são como resíduos cármicos, espécies de fragmentos da aplicação justa da Lei de Causa e Efeito diante das vivências na carne do espírito imortal. "Flutuam" aos milhares junto à superfície consciencial, pois nem todos são deletérios e ruins, a maioria é benéfica e boa. São contidos no grande oceano do inconsciente milenar que jaz em vosso psiquismo de profundidade, nos escaninhos do Eu Espiritual. Um exemplo: uma esposa é depressiva e irrequieta no relacionamento amoroso com seu esposo, a ponto de entrar em crises de choro compulsivo descontrolado. Ao mesmo tempo, o companheiro a sufoca, não depositando nela o mínimo de confiança. No atendimento apométrico, um médium se vê como sendo ela em vida anterior, presa em uma torre de um castelo medieval, torturada pelo atual marido, que também era seu companheiro no passado. A desequilibrada de hoje está presa num quarto escuro e é regularmente espancada pelo esposo, que não a perdoa pelas inúmeras infidelidades sexuais cometidas com os guardas do palácio. Noutro caso, uma jovem sofre de colite, sem causa aparente nos diagnósticos médicos realizados. No grupo de Apometria autorizamos um médium a sintonizar o problema e ele verifica a ocorrência pregressa de envenenamento em campo de concentração e tortura nazista. Desfaz-se essa expressão de horror residual que repercutia na vida presente, sem causa aparente.
Em outro ainda, um homem de meia-idade padece de tosse crônica, insuficiência respiratória e constante inflamação nos olhos. Tendo sido um sacerdote maia da época das invasões espanholas, foi obrigado a assistir à queima de toda a sua aldeia e seus habitantes, desencarnando sufocado no meio da fumaça durante tal tragédia, na época da Inquisição.

São muitos os exemplos. Esses casos têm o mérito de demonstrar-vos que sois afetados pelo estado único de espírito, e que não dependeis exclusivamente da roupa física que estais vestindo num determinado momento existencial. Não nos preocupamos em coletar o máximo de detalhes históricos dos consulentes suscetíveis a servirem de exemplos. O que nos motiva são o bem-estar e as curas propiciadas, embora alguns irmãos de outras lides espiritualistas sejam ferrenhamente contrários a esse tipo de abordagem curativa. Prefeririam deixar o doente tomar conta de si, com os desequilíbrios psíquicos, emocionais e mentais que o sufocam, afetando o discernimento, a ponto de esses molestados da alma não conseguirem fonetizar uma prece. Como iniciar a indispensável reforma íntima, se não conseguis articular verbalmente uma pequena oração? É importante que compreendais quem cada um de vós é. Esse aprendizado deve ser uma opção individual. Sois espírito, a soma de tudo do passado e do presente, que, por sua vez, determinará o vosso futuro.



PERGUNTA: - Mas o encadeamento cármico, dentro das Leis de Causa e Efeito, não "impõe" que depende da pessoa expurgar essas nódoas de vidas passadas que lhe repercutem da individualidade imortal? Não há um desrespeito ao carma individual?

RAMATÍS: - Como falamos alhures, nos casos em que há merecimento e não se contraria o livre-arbítrio do cidadão assistido, autorizamos a captação por um médium, que vivenciará a catarse que libertará o doente do quadro repercussivo que o está aturdindo. Há de se comentar que a Lei do Carma não é sádica nem torturante. Existem fatores que determinam uma conexão entre as várias pessoas que se relacionam com o consulente em desequilíbrio e que estruturam um grupo evolutivo encarnado, no mais das vezes exigindo uma justa intercessão do "lado de cá" em auxílio a esse ente que está procurando auxílio. Do contrário, não havendo essa assistência socorrista, haveria um mal maior aos seus filhos e parentes, colegas de trabalho e vizinhança, que não podeis dimensionar na carne, e que nos dá o direito cósmico de assim procedermos, em prol do bem-estar da coletividade que o cerca e que dele depende de alguma forma. Os desdobramentos das mazelas do atendido num determinado instante existencial podem não estar previstos por uma imposição da malha cármica, o que nos autoriza atuarmos em prol da imediata recuperação do enfermo.



Do livro: “Evolução No Planeta Azul” Ramatís e Vovó Maria Conga/ Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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