Sabedoria Ramatis

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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

VICIAÇÃO MENTAL EMOCIONAL – VII










PERGUNTA: - Se os nossos desejos e sentimentos estão juntos, quase inseparáveis, como se fossem um só, como poderemos percebê-los, um em relação ao outro, na limitada condição de encarnados? Isso não é contraditório?



RAMATÍS: - Uma das maiores provações e conquistas cio vosso aprendizado será conseguir a aptidão mental e psíquica de controle das faculdades do corpo astral enquanto encarnados. Esse enfrentamento, que contraria vossa habitual ansiedade e instabilidade psíquica, assemelha-se a construir uma ponte num rio revolto em dia de tempestade. É o que vos credenciará para dominar o plano astral sem adquirir pesados compromissos na sequência evolutiva, ao atingir outros estágios vibratórios. Muitos são os que se consideram preparados, mas fracassam após uma encarnação. Os grandes desafios do mundo material são uma das . maiores iniciações do espírito imortal, que se concretiza com a armadura física vos pesando, na batalha de libertação do eu inferior. 
Enquanto perceberdes os vossos desejos e sensações como um só, não dissociados um do outro, sereis inaptos ao domínio do corpo astral enquanto veículo da consciência. Sofrereis no plano astral, de enorme plasticidade, se não ficardes prisioneiros de vossas próprias criações em conchas astral-mentais.
Tendes de dissociar os desejos das sensações. A partir daí, aspirar a visualizá-los com olhos de observador anônimo, qual lince camuflado entre os arbustos da planície observando sua presa. A capacidade de se dissociar requer auto conhecimento, análise, reflexão e recolhimento. É fundamental o distanciamento das agitações diárias, a meditação e a harmonização do psiquismo.
O discernimento e o controle emocional vos farão aflorar os desejos e emoções positivas, que, encontrando receptividade no tônus vibratório do corpo astral, aos poucos vão sutilizando-o. Isso não se dará abruptamente, exigindo esforço e prática, o que é alcançado também pela continuada exposição à dinâmica apométrica em grupos altruísticos. O hábil oleiro não molda o barro em peças úteis sem muito treino anterior.


PERGUNTA: - Com todos os apelos sensórios com que somos bombardeados diariamente (Internet, televisão, jornais, revistas, anúncios, modismos), sentimo-nos como uma formiga tendo de remover o Himalaia. Não há um caminho mais ameno?



RAMATÍS: - Lembrai-vos de que é muito fácil ser virtuoso quando não há tentações à vista. Vossas predisposições anteriores à atual personalidade vos instalam o saudosismo dos antigos eremitérios, onde o trabalho interno era perseguido no isolamento.
Isso vos leva a cair em comportamentos demasiado eletivos, quando não completamente isolados dos profanos comuns, "pobres mortais que nada sabem", muitos deixando a caridade em grupo para tentar alcançar sozinhos o pico da montanha.
Na primeira queda, não há ninguém para segurar vossas mãos; ao contrário: muitos inimigos a empurrar ladeira abaixo ou a colocar pedras em vossos bolsos. Aqueles que são verdadeiramente convictos de si e fiéis seguidores de seus planejamentos reencarnatórios, nas circunstâncias adversas da' crosta terrícola, conseguirão inevitavelmente uma importante iniciação, adquirindo o direito cósmico de alçar voos no plano astral, e conseguirão dominar sua natureza inferior em meio ao burburinho da coletividade.
Muitos espíritos, antes de voltar à carne, pedem duras provações para livrar-se mais rapidamente de pesados débitos do passado. Contraditoriamente, a maioria, vindo como médiuns, recai em condicionamentos e viciações mentais-emocionais que ressoam do inconsciente, de vidas passadas, intensificando suas pesadas dívidas na contabilidade divina.




Do livro: “VOZES DE ARUANDA” Ramatís e Babajiananda/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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