Sabedoria Ramatis

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segunda-feira, 1 de julho de 2013

Aspectos singulares das sessões mediúnicas – 6ª Parte.













PERGUNTA: - Há fundamento na explicação de que certos centros espíritas ou terreiros são protegidos pelos espíritos trevosos?




RAMATÍS: - Pois se os espíritos "das sombras" perseguem e tentam aniquilar os centros espíritas onde prevalece o Evangelho do Cristo, é óbvio que eles prestam seu apoio e incentivam todos os esforços, reuniões e agremiações espiríticas ou de Umbanda, onde os conceitos possam ser deformados e ridicularizados. Deste modo, os mentores do astral inferior recomendam aos seus tutelados que assistam os trabalhos mediúnicos de baixo nível moral, onde a tolice, o ridículo, a vaidade e o interesse mercenário constituem um verdadeiro "desserviço" à linhagem iniciática do Espiritismo.
Acresce, ainda, que muitas criaturas adulteram as funções da mediunidade, entregando-se a trabalhos anímicos de Umbanda, semeando sandices e truncando a realidade espiritual, à guisa de um serviço mediúnico superior. As comunidades do astral inferior fazem o seu estacionamento nos centros espíritas e terreiros nos quais só domine a ansiedade do fenômeno espetacular, em vez da "auto-redenção". Ali estiola-se o espírito de iniciativa, desvirtua-se o discernimento espiritual e cresce o descuido para com a responsabilidade espiritual do ser. 3

3 - Nota do Revisor: Vide a obra "Nos Domínios da Mediunidade", capítulo XXVII, intitulado "Mediunidade Transviada", à página 226, em que o autor focaliza muito bem esse assunto da "proteção" dos legados das sombras nos trabalhos espíritas de natureza inferior.





PERGUNTA: - Em geral os espíritas atribuem aos sacerdotes católicos desencarnados a primazia de "desmanchar" os centros ou reuniões espiríticas. Isso tem fundamento?



RAMATÍS: - Não há dúvida de que existe do "lado de cá" um grande movimento sustentado pelo Clero Romano, no sentido de tolher as atividades do Espiritismo; e trata-se de iniciativa comandada pelos maus sacerdotes, isto é, por aqueles que, na Terra, já viveram vida corrupta e censurável no seio dos próprios templos. Foram homens que, em vez de cumprir com dignidade os propósitos assumidos para com a Igreja Católica, só buscaram no mundo os gozos e os benefícios ilícitos protegendo-se pela santidade das vestes sacerdotais. Quando encarnados, foram prejuízos vivos contra a própria comunidade a que pertenceram, porquanto desmentiam o trabalho santificado e útil das almas excelsas que cumpriam seus votos religiosos sob a inspiração do Cristo. A Igreja Católica não é responsável por esses trânsfugas, que no Além-túmulo continuam a macular suas vestes sacerdotais em perseguição ao Espiritismo, pois é dessa mesma Igreja que surgiram as figuras sublimes de um Francisco de Assis, Vicente de Paulo, Terezinha de Jesus, Dom Bosco, Antônio de Pádua, Padre Damião e outros, cuja vida foi um hino de beleza e amor ao próximo.
Como o rótulo não modifica o vinho azedo e o hábito não faz o monge, esses maus padres seriam perversos, ambiciosos ou imorais, em qualquer setor de atividade humana a que se devotassem. Deste modo, eles sempre estariam operando no "lado de cá", não somente contra o Espiritismo, mas também contra qualquer instituição espiritualista que se devote a melhorar o padrão espiritual do homem.
Em verdade, a classe sacerdotal indigna do próprio templo religioso em que conviveram na Terra, possui, no Espaço, vasta agremiação e movimentos destinados a destruir na Crosta qualquer esforço de caráter espiritual superior. Dirigem-nos os gênios "maus" das "Trevas" e atacam qualquer reunião ou centro espírita que lhes facilite o ensejo demolidor; infiltram-se no seio dos trabalhadores descuidados e solapam as bases sadias das atividades construtivas, procurando incentivar a vaidade e promover a confusão entre os seus participantes. Quando logram comandar algum organismo mediúnico menos vigilante, destacam-se pelas comunicações pomposas e pela verborragia oca, apresentando-se com o nome de homens famosos ou de criaturas já santificadas. O nome de homens famosos ou de criaturas já santificadas.
Inescrupulosos, sarcásticos e por vezes inteligentes, de longo tirocínio no campo da astúcia, eles conseguem infiltrar-se entre os espíritas neófitos, que ainda se entusiasmam pelo fenômeno, muito antes de buscarem sua modificação espiritual. Quando logram estabelecer a discórdia, a desconfiança e o choque personalístico entre os membros de uma agremiação espírita, então, eles a destroem depois de rompida a segurança espiritual mantida pelos protetores do Alto.








Do livro: “Elucidações do Além”  Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.




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