Sabedoria Ramatis

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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Os espíritos da natureza - 1ª Parte







PERGUNTA: Qual a finalidade da existência dos espíritos da natureza? Eles são imprescindíveis?


RAMATÍS: Imprescindível na evolução somente o amor, que leva ao Pai. Claro que na atual condição evolutiva do orbe, é indispensável a atuação dos espíritos que estagiam evolutivamente na contraparte etérica e astral das energias ligadas à natureza, para o equilíbrio do planeta. Não esgotaremos o assunto, por demais amplo. Esperamos que a visão espiritual dos irmãos que simpatizam com nossos escritos seja estimulada a maiores estudos e reflexões à luz da razão e do bom senso. É inevitável que os médiuns que trabalham com espíritos que se apresentam nas formas astrais de caboclos e pretos velhos acabem tendo contato com os espíritos da natureza, que não devem ser confundidos com formas de pensamento elementares e energias elementais, diferenças descritas pormenorizadamente em outra obra.







PERGUNTA:  Podeis formular maiores comentários sobre a evolução "paralela" do reino dos devas, como preconizam alguns espiritualistas referindo-se ao plano ascensional dos espíritos da natureza?




RAMATÍS:  Muitos espiritualistas traçam dois caminhos evolutivos até as dimensões superiores: a dos espíritos da natureza e a dos espíritos humanos. Encarai isso como simples recurso didático, posto que o caminho ascensional ao Divino é um só e não existem privilégios no Cosmo. Sendo os espíritos da natureza ainda "almas-grupo", todos terão a inexorável individualização. Logo, como conceber que para algumas mônadas espirituais seja oferecida a "doce" vida nos reinos elementais que cercam a natureza planetária e para outros o amargo estágio no ciclo carnal humano? Por que um número expressivo seria "premiado" com a suavidade campestre, de um "eterno" e leve arrebatamento amoroso próprio do equilíbrio que rege a natureza, um quase idílio permanente, enquanto para muitos seria dada uma intensa relação de causa e efeito pelo exercício do livre-arbítrio, caracterizando um "interminável" presídio cármico, de esforço retificativo e trabalho árduo para a libertação do ciclo das encarnações sucessivas? A balança assim colocada, onde estariam os critérios de equanimidade do Divino, oriundos de justiça e amor para com todas as Suas criações, pelo estabelecimento de condições desiguais, que a uns premia e a outros pune?
A separação existente é transitória, e não entraremos em celeumas e discussões estéreis. Na verdade, não existe uma evolução paralela. Muitos dos espíritos que estão se individualizando para uma primeira encarnação humana, que anteriormente foram insetos, peixes, pássaros etc., estagiam como espíritos da natureza antes desse importante marco evolutivo. Outros seguirão evoluindo mais próximos dos humanos, encarnando em animais domesticados: cavalos, cães e gatos. Será mero acaso a simpatia dos homens por eles e a adaptação desses animais no seio das suas famílias? Ambos os trajetos servem como ponte no processo de individualização das almas-grupo, fartamente ilustrado na literatura espiritualista disponível, à qual remetemos o leitor atento. O contato dos espíritos da natureza, no plano astral, com entidades ditas caboclos, pretos velhos e outras, e a proximidade com os médiuns destes na apometria e na umbanda, fundamentados em princípios de amor e altruísmo, beneficia esses irmãos para que adquiram os primeiros lapsos de consciência humana. Assim, a matéria do corpo mental inferior dos espíritos da natureza é provocada a reagir, e o respectivo corpo astral a se adaptar a sentimentos (nesse caso, positivos), propiciando a formação dos corpos sutis, a contento, para a futura e decisiva primeira encarnação humana, que exigirá uma estrutura setenária, ao contrário do que eles apresentam quando estão estagiando nos reinos da natureza.
Imaginai a fina tessitura de uma embalagem sem nada dentro: assim é o corpo mental inferior desses espíritos e dos animais domésticos, em que atuam só os corpos físico, etérico e astral. Importa deixar claro que na umbanda não se invocam tais irmãos, ao contrário da dinâmica apométrica, pois eles não existem para ser serviçais dos homens e devem ser liberados rapidamente após os trabalhos. Notadamente as salamandras são bastante solicitadas nos trabalhos de apometria para os desmanchos e limpeza dos ambientes de trabalho.



Do livro: “Vozes De Aruanda” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento.

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