Sabedoria Ramatis

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sábado, 16 de março de 2013

Pagamento pelo benefício dos Espíritos e o fracasso dos médiuns – 1ª Parte







PERGUNTA - Existem pessoas que se não pagarem para obter um beneficio dos espíritos, são de opinião que nada conseguirão. Afirmam que trabalhos "fortes" são pagos. Quais vossas considerações a respeito?


RAMATÍS - O imediatismo dos homens leva-os a tudo obterem com o mínimo esforço. Se não houvesse quem pagasse na crosta planetária, qual escambo em balcão que tudo resolve, não existiria quem recebesse do lado de cá. Observai em vosso orbe todas as guerras que já houve e verificareis que por detrás de motivos religiosos e territoriais, sempre se escondeu o interesse do ganho, que se acelera pela imposição da força.
Quando vos referis a trabalhos "fortes", aqueles mais visíveis aos vossos olhos, como arrumar namorada, afastar o colega do emprego para garantir a tão almejada promoção, conseguir emprego, e toda sorte de satisfações do ego inferior e do sensório, é certo que os "trabalhos" pagos pelas baixas vibrações, que não consideram o merecimento cósmico e o livre-arbítrio de cada cidadão, serão de valia para obtenção desses resultados mundanos, que aparecem rapidamente.
Sobejam do lado de cá legiões e legiões de "despachantes", verdadeiros agentes de negócios ávidos para desembaraçar as "amarrações" comezinhas dos pobres e frágeis encarnados. É a forma com que conseguem manter suas cidadelas no astral inferior. 
Através do pagamento, das vibrações de satisfação daqueles que recebem a serventia de seus serviços, aliadas a toda sorte de despachos e sacrifícios animais, é que alcançam o combustível do plano físico, denso, para se fortalecerem nas suas organizações. Embora essas ligações vibratórias, simbióticas, com os frios agentes de negócios das Sombras façam aparecer rapidamente os resultados, estes não são perenes, havendo sempre a necessidade de reforços e outros trabalhos, sob ameaça de "tudo desandar". Ou seja, após o primeiro pagamento, vê-se o consulente descuidado do esforço hercúleo da reforma íntima constrangido a cada vez pagar com mais regularidade para que sua vida não se torne um "inferno astral". Fica privado de manter em definitivo os benefícios, eis que aqueles que oferecem a satisfação imediata sem maiores esforços, também podem a qualquer momento tirá-la num "estalar de dedos", e implantar o caos, como se o feitiço virasse contra o feiticeiro.



Do Livro: “Jardim dos Orixás” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento

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