Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

"Ninguém vai ao Pai a não ser por mim" - I Parte








PERGUNTA: Quando Jesus preceitua o conceito evangélico, que "Ninguém vai ao Pai a não ser por mim", ele também expressava algum princípio oculto derivado da Lei do Cosmo?


RAMATÍS: - Há muito tempo, os velhos mestres da Grécia já advertiam de que a "lei é dura, mas é lei". Isso demonstra a implacabilidade da justiça, às vezes,
aparentemente impiedosa, mas cuja aplicação correta não visa qualquer punição deliberada, mas, apenas um modo disciplinador e benfeitor para o próprio delinquente, numa ação profilática à sociedade.
De início, já é tempo de a humanidade entender que Jesus de Nazaré não é especificamente o Cristo, ou Deus, mas o sublime médium, o mais qualificado representante da Divindade na face da Terra, a fim de transmitir a mensagem libertadora do Evangelho. O espírito que conhecemos por Jesus de Nazaré, o melhor homem do mundo, viveu trinta anos sob a mais intensa atividade "psicofísica", a fim de esmerar-se até alcançar a hipersensibilidade para sentir o espírito planetário em si. Mas, por tratar-se de entidade de alto gabarito psíquico, Jesus despendeu mais de mil anos do calendário terreno, para conseguir reduzir a sua vibração e atingir uma frequência compatível da organização carnal de um homem à superfície da Terra. O nascimento de "Avatares", ou de entidades de alto gabarito espiritual, como Jesus, exige a mobilização de providências incomuns por parte da técnica transcendental, medidas essas que ainda são ignoradas e incompreendidas pelos terrícolas. É um acontecimento previsto com muita antecedência pela Administração Sideral, pois do seu evento resulta uma radical transformação no seio espiritual da humanidade. Até a hora de espírito tão elevado vir à luz no mundo terreno, devem ser-lhe assegurados todos os recursos de defesa e assistência necessários para o êxito de sua "descida vibratória". 1


1 - Vide o seguinte trecho da obra "O Sublime Peregrino", de Ramatís: "No caso de Jesus, tratava-se de uma entidade emancipada no seio do sistema solar, uma consciência de alta espiritualidade, que não podia reajustar-se facilmente à genética humana. Tendo-se desvencilhado há muito tempo dos liames tecidos pelas energias dos planos intermediários entre si e a crosta terráquea, ele precisaria de longo prazo para, na sua descida, atravessar as faixas ou zonas decrescentes dos planos de que já havia se libertado. E, então, para alcançar a matéria, na sua expressão mais rude, leve de submeter-se a um processo de abaixamento vibratório perispiritual, de modo a ajustar-se ao metabolismo biológico de um corpo carnal, num ajuste gradual à freqüência da Terra".


Assim que Jesus completou 30 anos de idade, tendo alcançado a plenitude de sua faculdade medi única, então ocorreu o tradicional batismo realizado por João Batista, ratificado pela presença na tela astralina da Terra da pomba do Espírito Santo, símbolo da paz, da comunhão sideral superior, isto é, a manifestação ideoplástica da luz do próprio Cristo planetário do orbe. 2 Aliás, etimologicamente, a palavra "Christós" significa o Ungido, o que então se dizia de Jesus, por ter sido eleito para a missão de ensinar à humanidade terrena o Caminho da Verdade para a Vida Real e Eterna. Realmente, Jesus passou a ser considerado o Ungido pelos próprios apóstolos, em seguida à cerimônia do batismo, em cujo momento os clarividentes puderam vislumbrar a munificente presença do Cristo simbolizado na figura imaculada e pacífica da pomba do Espírito Santo. Tratava-se de um símbolo, o mais eletivo à singela cerimônia do batismo, em que o Cristo do orbe terráqueo, dali por diante, estaria atuando mais intensamente no seio das trevas compactas da vida humana, por intermédio do seu mensageiro: Jesus de Nazaré.


2 - E João deu testemunho, dizendo: "Vi o Espírito que descia do céu, em forma de pomba, e repousou sobre ele" (João, 1:32).


Através dos relatos bíblicos, verifica-se que o Mestre Nazareno ficou conhecido por "Jesus Cristo", o Ungido do Senhor, na missão de transmitir e explicar, através da vestimenta verbal do Evangelho, as próprias leis e princípios do Cosmo.


PERGUNTA:  Poderíeis proporcionar-nos outras considerações, quanto ao fato de que Jesus de Nazaré era uma entidade humana, em serviço do espírito planetário da Terra, o Cristo?


RAMATÍS: - Em verdade, o Cristo, o Divino Logos ou o Espírito Planetário da Terra é anterior à existência de Jesus de Nazaré. Embora entre os religiosos dogmáticos e espiritualistas, inclusive mesmo a maioria dos espíritas se considere heresia ou blasfêmia que Jesus é uma entidade humana e o Cristo, o Logos, o elemento Divino de que foi medianeiro, esta é a verdade impossível de ser deturpada ou desmentida. 3


3  "Mas vós não queirais ser chamados Mestres, porque um só é o vosso Mestre, e vós sois todos irmãos. Nem vos intituleis Mestres; porque um só é o vosso Mestre - o Cristo!" (Mateus, 23:8 e 10). Verifica-se, claramente, a distinção que Jesus faz de si e do Cristo.


O Cristo é uma entidade arcangélica, o Logos Planetário Terráqueo ou o Espírito Crístico da Terra, cuja elevada frequência vibratória o torna impossibilitado de qualquer ligação ou atuação direta nas formas dos mundos materiais. Daí o motivo de a Técnica Sideral ter escolhido o Espírito Jesus de Nazaré, entidade de elevado gabarito espiritual, e ainda capaz de atuar na face da Terra e portadora das condições de transmitir o pensamento do Espírito Planetário neste repositório didático que é o Evangelho. O Cristo vivifica o vosso orbe e ilumina a humanidade terrícola, assim como acontece de modo semelhante com os demais Cristos planetários de Júpiter, Marte, Saturno e outros orbes. Em linguagem algo rudimentar, diríamos que os Cristos planetários são uma espécie de "transformadores" Arcangélicos, que baixam a freqüência da Luz Cósmica do Criador, ou seja, a energia cósmica da Usina Divina, até reduzir a freqüência e torná-la compatível com as necessidades de vivência das humanidades dos orbes físicos.
Ainda noutro exemplo rude, verificamos que a energia elétrica, embora seja sempre a mesma usada nas vossas atividades materiais, tanto precisa ser graduada na alta frequência para movimentar uma indústria gigantesca, como na voltagem menor a fim de mover um singelo barbeador sem danificá-lo. Assim, entre a usina de força e o modesto barbeador devem interpor-se os mais variados tipos de transformadores apropriados para amenizar e graduar a carga elétrica demasiadamente vigorosa, até se ajustar à frequência da capacidade e da resistência da instrumentação mais delicada. Os Cristos ou Logos Planetários são os refulgentes espíritos de arcanjos, sublimes transformadores que também ajustam a Luz Cósmica de Deus, conforme as necessidades de cada orbe físico e suas humanidades. Há uma hierarquia divina, lógica e sensata, subordinada aos Cristos Hemisféricos, Galaxiais e Constelares, eleitos conforme o seu desenvolvimento consciencial. Através desses munificentes e soberanos Espíritos, o Criador flui e adapta a sua Luz Original a cada orbe na voltagem adequada às necessidades e à receptividade de seus filhos.



Do livro: “O Evangelho À Luz Do Cosmo” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.

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