Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

Esclarecimentos de Vovó Maria Conga sobre porcedimentos apométricos.




Os filhos nos perdoem o mugido atravessado, mas esta preta velha pede licença ao indiano, mais conhecido na nossa banda como o Caboclo Atlante, para meter a colher na cumbuca alheia e reforçar o ponto do caldo senão a coisa vai desandar.
Os espíritos benfeitores, guias e protetores, por mais conhecimento que tenham, não andam com uma tabuada decorada na cachola. Sabe, nós estamos por aí visitando seguidamente muitos grupos de Apometria da Terra, pois temos compromisso com os que nos autorizam a trabalhar no Plano Astral assistindo os filhos nesses trabalhos. Vamos falar bonito, diferente do terreiro de Umbanda, que os filhos "apômetras" entendem e apreciam.
Temos visto muito ego avantajado, muito excesso de técnica, muito conhecimento que não quer dizer sabedoria, muita numerologia e fórmulas da física quântica aprendidas num fim de semana previamente pago, que mais parece um cabalístico piquenique festivo contratado, em que cada um procura estalar os dedos mais alto que os outros; e quanto mais vasto o número de bolsões de espíritos sofredores "socorridos" e legiões de magos "retidos" ou "doutrinados", mais pomposos os posteriores relatos estatísticos dos atendimentos coletivos. Feitos em salas de hotéis impregnadas de baixas vibrações pelo excesso de imaginação que compensa as carências afetivas dos filhos, e sem nenhum comprometimento com a egrégora necessária, que imanta os locais consagrados ao trabalho habitual.
Nesses casos, com o coração entristecido, verificamos uma banalização das desobsessões, que não se traduzem em simplicidade altruísta, mas num interesseiro e articulado método de atendimento, muito similar, mesmo sendo mais erudito na exposição verbal, à retórica das igrejas salvacionistas, movidos que são pela intenção oculta de angariar dinheiro dos seus divulgadores, "instrutores" da Nova Era.
São tantos os níveis, subníveis, cordões coloridos, corpos, subcorpos, energia das estrelas, reprogramações cármicas, campos de forças de que só os doutores da física entendem os fundamentos, que muitos filhos que almejavam serem deuses poderosos no olimpo da Apometria estão como centauros perdidos na floresta e não sabem mais o caminho de volta à trilha da simplicidade dos espíritos sábios, como Jesus ou Francisco de Assis. O intelecto serenado e o amor aumentado são importantes para que sejam instrumentos mediúnicos dóceis e fiéis. O excesso de racionalização aumenta demais o animismo durante os atendimentos, deixando vossa rede nervosa como se numa tempestade cheia de raios e escuras nuvens, dificultando ao nosso barquinho do lado de cá chegar nesse mar revolto das mentes encarnadas. 
Heh, heh, heh, saibam, meus filhos, quando uma vovó da nossa banda, calejada no atrito dos terreiros da vida, ainda por cima preta e mirongueira, fala, os burricos abaixam as orelhas.
Vamos falar bonito para os filhos doutos entenderem: as experiências do espírito milenar vão sendo arquivadas numa espécie de holograma, em que as vivências nas diversas encarnações são específicas ondas vibratórias, "acondicionadas" em um mesmo enfeixamento ondulatório, como se estivessem sobrepostas em uma única escala de freqüência, sem início ou fim, caracterizando a unidade atemporal que é o inconsciente. O que fazemos nos atendimentos da Apometria é potencializar as ondulações desse feixe que estão distorcidas e ressoando negativamente por traumas do passado não superados, direcionando-as para os médiuns captarem os estímulos desequilibrantes que aparecem polarizados, impressos na rede sináptica, ocasionando a natural somatização.
Mas de nenhuma maneira isto descaracteriza a unidade do inconsciente ou divide-o em "retalhos" ligados aos corpos sutis esfacelados, como se fossem fatias de um bolo. Muito menos se apaga a memória perene ou se reprograma níveis conscienciais outrora vividos que estão a influenciar a atual consciência encarnada. Quando os filhos se libertarem dos instintos inferiores e do ciclo carnal terão acesso a todos os registros disponíveis nesse holograma, que nada mais é do que a mente espiritual destinada aos mundos isentos da forma, percebida no universo tridimensional limitado ao plano físico.
Os filhos devem se preocupar é com se entregar amorosamente às catarses que liberam os consulentes dos sofrimentos, usar mais os sentimentos e as emoções do corpo astral. Se é formapensamento, espírito ou Artificial, é de somenos importância no ato do atendimento, pois muitas vezes somente alguns espíritos especializados nessas lides no Além - antigos magos e alquimistas que hoje trabalham na faixa dos Exus - conseguem detectar essas pequenas diferenças.


Observações do médium:
Como somos qual São Tomé - temos que ver para crer -, seguidamente certas "coincidências" nos ocorrem, sendo Ramatís habilidoso em mandar esses recados "casuais" para a manutenção da nossa confiança, como bem nos orienta a respeito: "Vós médiuns sois instáveis por vossa intrínseca natureza psíquica, algo buliçosa, potencializada antes de reencarnarem. Como um rádio que necessita seguidamente de ajustes na sintonia para não recepcionar muitas estações emissoras em curto tempo, tendes seguidamente, para não ficardes com os nervos em cacos, as comprovações regulares do que recebeis mediunicamente do lado de cá. É como se fossem coordenadas para vos mostrar que a localização do dial de freqüência radiofônica está exata, vos dando segurança e convicção interna do rumo do vosso frágil barco existencial, que está navegando transitoriamente no mar tempestuoso da mediunidade socorrista, roteiro aceito para a vossa própria bem-aventurança espiritual".
Após escrevermos esta última resposta, sintonizados com as vibrações e o pensamento de Vovó Maria Conga, chegou-nos, por e-mail, um artigo - "O Cérebro Holográfico" - extraído por um amigo do site do Laboratório Holográfico da UFMG - Universidade Federal de Minas Gerais, sob a responsabilidade do professor Lindsley Daibert. Os conteúdos deste artigo corroboram as afirmativas de Vovó Maria Conga sobre a mente se comportar como uma espécie de holograma.
Em síntese, relaciona os resultados de várias pesquisas que apontam para a possibilidade de o cérebro humano, com seu processo ainda indecifrado de armazenar informações, funcionar como se fosse um holograma: "... Um dos maiores quebra-cabeças é a maneira pela qual o nosso cérebro armazena informação. Nenhuma relação uma a uma foi detectada entre uma determinada célula cerebral ou grupo de células e um pensamento particular ou memória. Se fosse assim, isto seria possível de ser verificado, pela remoção de áreas selecionadas do cérebro e observação da perda de uma característica particular aprendida. Já "um dos fatos mais estabelecidos, ainda que mais desconcertantes sobre os mecanismos do cérebro e a memória é que grandes destruições dentro do sistema neural não prejudicam seriamente a sua função". Lashley e outros descobriram isto pela primeira vez ao remover 80 a 99% das estruturas neurais, como o cortex visual, em vários animais. Eles observaram que, inacreditavelmente, resultava em nenhum efeito sobre o reconhecimento de uma característica visual previamente aprendida. De alguma maneira, a informação estava armazenada em algum outro lugar.
... Lashley postulou: "...a memória é registrada onipresentemente através do cérebro" ... "Pribram percebeu espantosas similaridades entre este conceito e a teoria holográfica convencional ... Na verdade, Rodieck demonstra "que as equações matemáticas descrevendo o processo holográfico encaixam exatamente com o que o cérebro faz com a informação". Isto é mais que uma coincidência?
... A hipótese holográfica serve portanto não apenas como guia para a experiência neuropsicológica, mas também como possível ferramenta no entendimento dos mecanismos
envolvidos em problemas comportamentalmente derivados do estudo da memória e da percepção". E, como Ferguson notou, "a teoria de Pribram tem ganho crescente apoio e não tem sido seriamente desafiada" (grifamos).
Endereçamos o leitor estudioso para o texto completo desse artigo, no site www.eba.ufrng.br/hololab.


Do livro: "JARDIM DOS ORIXÁS" Ramatís/ Norberto Peixoto - Editora do Conhecimento.


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