PERGUNTA:
Os registros de casos de experiências extracorpóreas demonstram, ao meio médico
e científico, uma nova consciência da realidade dos que vivenciaram em si o
outro lado da vida. Contudo, verificamos que são relatos de vivências espontâneas
- acidentes, comas, traumatismos, ocorrências de quase-morte em geral, anestesiados...
Por que não há maiores relatos de sensitivos, ao menos que tenhamos
conhecimento, das viagens astrais?
RAMATÍS
- Mesmo nos casos de experiências fora do corpo induzi das por traumatismos
e acidentes, prepondera a incredulidade de vossa ciência médica, de ceticismo quanto
aos relatos dos que estiveram clinicamente "mortos", atribuindo-os a
alucinações do órgão cerebral sem oxigenação.
Os
relatos das vivências extracorpóreas são pouco difundidos pela desinformação da
maioria, voltada para a ilusão da matéria, do corpo físico, enquanto as coisas
espirituais e as capacidades psíquicas são deixadas no esquecimento. Os homens
não são educados espiritualmente nas escolas ou no lar. Ao contrário, são
ameaçados por um Deus de barba branca punitivo, julgador implacável dos pecados
mundanos, levando os seres a ter um pavor desmesurado do mundo dos mortos.
Os
que já adquiriram a percepção mais dilatada das dimensões da verdadeira
realidade que vos cerca se vêem tolhidos, mesmo nos locais ditos mais
espiritualizados, em seus relatos das experiências místicas internas, muitas
classificadas de excesso de imaginação. A conotação do animismo como
mistificação atua como o julgamento dos pecados de antanho pelas religiões punitivas,
levando-vos, paradoxalmente, a um estado de infantilidade espiritual, ao contrário
da consolação que liberta o ser. Há que se rever os métodos de educação mediúnica,
abrindo um leque maior para a exploração das capacidades psíquicas imanentes a
cada ser, como fazem os instrutores iogues com os seus aprendizes.
A
dilatação do animismo nos grupos de Apometria, compostos de médiuns que têm a
sua autoestima baseada no autoconhecimento, vos alivia do terrível estigma de
mistificação que infelizmente ainda prepondera em muitas escolas de médiuns
ditas do Consolador enviado.
Do livro: “Jardim Dos Orixás” –
Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento
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