Sabedoria Ramatis

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terça-feira, 16 de outubro de 2012

Algumas observações sobre animismo - I








PERGUNTA: Que devemos entender por animismo, no tocante às comunicações mediúnicas da seara espírita?



RAMATÍS: Animismo, conforme explica o dicionário do vosso mundo, é o "sistema fisiológico que considera a alma como a causa primária de todos os fatos intelectivos e vitais. O fenômeno anímico, portanto, na esfera de atividades espíritas, significa a intervenção da própria personalidade do médium nas comunicações dos espíritos desencarnados, quando ele impõe nelas algo de si mesmo à conta de mensagens transmitidas do Além-Túmulo.
Assim, quando os aficionados do Espiritismo afirmam que determinada comunicação mediúnica foi "puro-animismo" querem explicar que a alma do médium ali interveio com exclusividade, tendo ele manifestado apenas os seus próprios conhecimentos e conceitos pessoais, embora depois os rotulasse com o nome de algum espírito desencarnado.
Essa interferência anímica inconsciente, por vezes, é tão sutil, que o médium é incapaz de perceber quando o seu pensamento intervém ou quando é o espírito comunicante que transmite suas ideias pelo contato perispiritual.




PERGUNTA: Porventura não considerais o animismo um percalço indesejável nas comunicações espíritas?


RAMATÍS: Servindo-nos dos médiuns da Terra, curvamo-nos imensamente gratos ao Pai pelo ensejo de podermos inspirá-los em favor da ventura, do bem e da alegria dos seres humanos. Por isso não desprezamos a oportunidade dos médiuns anímicos quando eles nos interpretam a seu modo pessoal, desde que conservem a idéia central e autêntica daquilo que lhes incutimos na alma.


Do livro: “Mediunismo” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento.


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