Sabedoria Ramatis

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domingo, 7 de outubro de 2012

A responsabilidade e os riscos da mediunidade – Parte final



PERGUNTA: Mas não existem crianças médiuns, cuja mediunidade avançada lhes permite superarem as atividades mediúnicas dos próprios adultos?


RAMATÍS: Dissemos, há pouco, que a mediunidade é como a flor, exigindo o cultivo só no momento propício do seu desabrochar. É óbvio que a criança, quando portadora de fenômenos incomuns, por faculdade mediúnica espontânea, ela os exerce como um fato inerente à sua própria pessoa, mas sem sofrer angústias ou aflições. Tal como ela ri, canta e salta, também os produz sem esforço e espanto; para si é manifestação natural de sua própria constituição ancestral.

É acontecimento que ela não discute, nem guarda prevenções, pois até os considera próprios da criatura humana. Muitas crianças narram acontecimentos miraculosos sem demonstrar espanto ou receio; mesmo as visões psíquicas, que elas identificam, ainda as consideram como um fato natural à sua existência física. Em conseqüência, depois de adultas, terminam por relacionar os fenômenos medianímicos que viveram espontaneamente na infância ligando-os então aos postulados doutrinários do Espiritismo, mas sem considerá-los indesejáveis ou frutos de distúrbio mental.
Aliás, o intercâmbio mediúnico é serviço de grave responsabilidade espiritual e, sem dúvida, de pouco sucesso quando entregue ao menino ou à menina, que ainda vivem sonhos românticos e impulsos festivos, sem os compromissos próprios dos adultos.
Evidentemente não se recomenda entregar a direção de fatigante indústria ao menino impulsivo, ou o comando da cozinha de um pensionato, à menina que ainda se preocupa com as bonecas.


Do livro: “Elucidações Do Além” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento

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