Sabedoria Ramatis

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sábado, 2 de junho de 2012

Despachos e "iniciações" com sacrifícios nos ritos e cultos sincréticos distorcidos - lX









PERGUNTA: Quanto aos sacerdotes dessas práticas mágicas populares, que realizam despachos nas encruzilhadas urbanas com restos de animais, em nome de consulentes que pagaram para a rápida consecução de apelos materiais, impondo ordens de trabalho aos espíritos conhecidos como "povo da rua", que ficam imantados ao poder mental desses mandatários, quais vossas elucidações?


RAMATÍS: - A benevolência do Alto permite que todos os irmãos de caminhada evolutiva obtenham alívio às suas dores assim que houver merecimento. Pelo exercício do livre-arbítrio, enxameiam nas vias urbanas da crosta hordas de espíritos maltrapilhos que quando encarnados foram viciados, maníacos sexuais, cáftens, prostitutas, marginais, assassinos, traficantes e enfermos psíquicos diversos que se locupletam atrás dos gozos sensórios oferecidos pelos corpos físicos (repastos, canecos e piteiras vivas) que eles não têm mais e pelos restos de comida, ocasiões em que se empurram como irracionais focinhando na lama para "aspirar" os fluidos eterizados dos alimentos putrefatos ou em decomposição cadavérica, para saciar-lhes as entranhas e os "estômagos" famélicos.
Ao imporem suas distorcidas ordens de trabalho, esses médiuns ocupantes de cargos sacerdotais, criam potentes campos de força de baixo magnetismo, em decorrência da energia liberada nesses despachos que utilizam cadáveres de animais votivos (sejam sacrificados em iniciações ou não), escravizando essas entidades sofredoras que estão fixas nesses bolsões, perambulando por vossas ruas. Essa situação é mantida muitas vezes por toda a encarnação do sacerdote mandatário, que tem essas ordens de trabalhos fortalecidas por meio de poderosos magos negros do Astral inferior. Esse aprisionamento hipnótico do "povo da rua" gera pesadas consequências nas leis de causa e efeito para ambos, aprisionador e aprisionado. Acontece que a Lei Maior, que a todos iguala na horizontalidade da morte física, um dia contempla o poderoso sacerdote mandatário do mundo dos "vivos" com o passaporte para além-sepultura. Quando acorda do "lado de cá", não é mais motivo de interesse dos terríveis magos negros das potentes organizações trevosas que há milênios vieram de outros orbes para a Terra, pelo simples fato de não conseguir mais oferecer a vitalidade animal do sangue que os mantém.
O "pobre" espírito, ao enxergar a gélida lápide sepulcral com seu nome de "vivo", desperta para a realidade universal e grita em desespero pela ausência de seus comparsas. Ele que um dia foi destemido invocador de encruzilhadas, uma temerária mão de corte ritualístico pela força do axé dos "orixás", que com arrogância escravizou os espíritos discriminados como "povo da rua", vê-se repentinamente sozinho, sem suas insígnias sacerdotais, mandalas magnéticas, símbolos de poder e ordens de trabalhos, rapidamente aprisionado nas vias urbanas no meio do bolsão de escravos de outrora, sofrendo o justo efeito de retorno de seus atos passados, agora como prestador de serviços à horda de entidades que dominava mentalmente quando era "forte" sacerdote na Terra, sendo condenado aos mais decadentes atos de tortura que a sordidez humana pode conceber.
Muitas reencarnações retificadoras serão necessárias para que todos os envolvidos nesses novelos de magismo negativo se equilibrem com a Divina Luz novamente. Cessando as sanguinolentas oferendas votivas, os escravos percebem que já podiam ter sido recolhidos pelos espíritos benfeitores a estâncias de recuperação, a fim de se encontrarem em outras condições evolutivas, não fosse a imantação ao poder mental do encarnado. Ficam com enorme ódio e não conseguem "quebrar" as portas dessa cadeia que os perpetua como dependentes psicológicos e mão-de-obra barata para os mais decadentes trabalhos de magismo negativo, caindo sob o domínio de outro sacerdote encarnado e reiniciando, assim, um ciclo quase infinito que realimenta em simbiose a crosta e o Além.


 (Origem: “A Missão Da Umbanda” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

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