Sabedoria Ramatis

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quarta-feira, 13 de junho de 2012

AS PREGAÇÕES E AS PARÁBOLAS DE JESUS – Vll





  O que nos surpreende é o silêncio dos historiadores profanos a respeito de Jesus, quando o seu movimento abrangia a classe mais numerosa da Judéia, indubitavelmente os pobres!



RAMATÍS: A Boa Nova pregada por Jesus atraía as multidões, malgrado os pessimistas e os sarcastas o julgassem um tolo e fantasioso pregador a sulcar inutilmente os caminhos da Palestina, no desempenho de uma tarefa tantas vezes tentada por outros precursores, mas sem a força de modificar o povo e o Clero judeu!
Mas ele não precisou do socorro da história profana para chegar até nós, por uma razão muito simples e incontestável; a sua doutrina e pregação não se dirigiam à transitoriedade do mundo de formas, nem destacavam os valores classificados nas tabelas convencionais da sociedade humana! Era mensagem do mais puro quilate espiritual endereçada ao sentimento do espírito encarnado; reaviva-lhe as virtudes, as qualidades e os poderes ocultos próprios de sua descendência divina! Jesus aquecia no recipiente do coração do homem, o sentimento angélico que lhe provinha da origem celestial, pois "o homem fora feito à imagem de Deus" e o "Criador e a criatura são um"!
Mobilizando as forças do espírito eterno e gravando-Ihe no imo indestrutível, os convites insistentes para a mobilização de suas próprias energias latentes, o Sublime Amigo fixava, em definitivo, o teor de sua mensagem messiânica! Não importa se a criatura humana deixou de assinalar na história terrena a passagem de Jesus de Nazaré, o Messias tão esperado, quando os próprios espíritos dos seus amigos, fiéis discípulos e apóstolos continuam a cultuá-lo em novas romagens físicas, avivando-lhe a memória e assegurando-lhe a existência através da imorredoura lembrança do espírito imortal!
O perfil do Jesus histórico é duvidoso, porque teríamos de nos socorrer dos registros precários dos homens na face de um mundo continuamente submetido às catástrofes, às guerras e às lutas que deformam, truncam e destroem vestígios, relíquias e dados de cada época! Mas isso é absolutamente desnecessário porque sua vida e sua obra ficaram gravadas na alma da humanidade, revelando-se cada vez mais nítida e exata, graças ao sentimento indestrutível do Amor que lhes deu origem.



(Do Livro: “O Sublime Peregrino” Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento)

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