Sabedoria Ramatis

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sábado, 14 de abril de 2012

Carga fluídica mórbida do egoísmo






“A fim de elucidarmos quanto à vossa solicitação, entre as dezenas e dezenas de fluidos patogênicos, que fundamentam os estados pecaminosos do homem, escolhemos, como exemplo ou paradigma, o estudo da energia inferior, que é a base dinâmica do "egoísmo".
O egoísmo é um dos estados de espírito predominantes no âmago dos seres, porquanto é o alicerce ou fundamento da composição do próprio "ego humano" em sua trajetória educativa e preliminar da conscientização individual. Toda obra de evolução no Universo se reduz a desenvolver o amor nos indivíduos, motivo porque, ao buscar o exercício desse amor em potencial derivado de Deus, é justo que o homem principie a amar primeiramente a si próprio. É um amor egoístico, mas, sem dúvida, ainda inspirado no amor de Deus, que palpita indestrutivelmente no âmago de toda criatura. Embora o egoísmo seja estigmatizante, em confronto com a virtude do altruísmo, assim mesmo esse fanático amor do homem para si mesmo ainda é a base natural e lógica, que promove a gestação do futuro amor puro dos santos e dos anjos por toda a eternidade.
Porventura, a fruta saborosa e perfumada não é o produto da matéria desintegrante e apodrecida no seio da terra? Somente após o período de "autodestruição" da semente, é que ela, então, cresce e concretiza a sua vitória criativa sob o calor amigo do Sol.
Mas em nossa explicação presente, devemos considerar o egoísmo ainda na sua transitória função de "erro" quando já cessa a sua função criativa e prejudica todo aquele que o cultiva em excesso só para atender o seu "ego inferior" e olvida o próximo. Em conseqüência, o homem profundamente egoísta vive à parte e deliberadamente isolado da coletividade, num culto excessivo à sua própria individualidade, desinteressado de quaisquer problemas além do seu próprio bem.
O egoísta, espécie de verruga no corpo da humanidade, é o cidadão que atravessa a vida física num estado de espírito predominantemente pessoal e comodista, administrando exclusivamente o seu mundículo simpático. Mas desde que não há milagres, pois todos os acontecimentos e fenômenos da vida são sustentados ou mantidos por leis, princípios e energias, então, o estado de egoísmo permanente exige um consumo de combustível apropriado para a sua manutenção no mundo físico. Considerando-se que o egoísmo é manifestação inferior da vida animal ciosa de sua sobrevivência, obviamente, a energia utilizada para sustentar esse estado de egoísmo também há de ser mobilizada nas faixas ou camadas da vida inferior dessa animalidade. Mas há de ser um energismo que mancha o tecido delicado e sensível do perispírito humano, pois deixa um residual lesivo, que tem de ser drenado ou eliminado.”


Origem: “O Evangelho à Luz do Cosmo” – Ramatís/Hercílio Maes – Editora do Conhecimento

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