Sabedoria Ramatis

Sabedoria Ramatis

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – X parte






Omulu- Nanã Buruquê é a transformação, a necessidade de compreensão do carma, da regeneração e evolução. Representa o desconhecido e a morte, a terra para a qual voltam todos os corpos, a terra que não guarda apenas os componentes da vida, mas também o segredo do ciclo da vida, a transmutação.
Omulu conhece a dor da transformação, o desapego e a libertação do ego, para que haja compreensão do espírito imortal e livre, porque o espírito sopra aonde quer. A morte, não só no aspecto físico, mas a morte de crenças e valores arraigados que não servem mais e que acabam por enrijecer e estagnar a caminhada por medo de mudar, de conhecer a si mesmo.



Nanã recolhe o espírito no momento do desencarne, logo após o corte do cordão de prata feito por Omulu, e o encaminha ao plano espiritual de forma amorosa e com a paciência de quem conhece as dores da alma e o receio de encontrar a si mesmo, respeitando a individualidade e o momento sagrado de cada um, no seu rito de passagem à outra dimensão.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (capítulo 4), Jesus disse a Nicodemus: "Em verdade, em verdade, digo-te que ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo". "O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espírito é Espírito". "Não te admires que eu tenha te dito que o espírito sopra aonde quer e ouves a sua voz, mas não sabes de onde vem ele, e nem para aonde vai: o mesmo se dá com o homem que é nascido do Espírito". Nessa passagem, o Mestre nos esclarece que o homem é co-criador com Deus, gera o corpo carnal que vai abrigar o espírito que é de Deus, para que possa cumprir sua missão evolutiva na Terra. O corpo procede do corpo e o espírito independe deste.
Já a "pluralidade das existências" e a "reencarnação" estão subentendidas no trecho "o espírito sopra aonde quer". A reencarnação é uma forma de fortalecer os laços de família, em que muitas criaturas se reúnem pela afeição e semelhança das inclinações, para trabalhar juntas pelo mútuo adiantamento. Mas, na maioria das vezes, a parentela carnal necessita reajustar-se e voltar a amar, pois este é um elo frágil como a matéria e com o passar do tempo se extingue. Por isso, muitas pessoas se sentem estranhas no lar onde habitam, pois ali estão para ajudar umas às outras até que esses laços se rompam de forma natural. Isso ocorre porque contraíram débitos em outras existências, e terão de pagar ceitil por ceitil, trabalhando a compreensão, o reajuste e a aceitação das imperfeições próprias e alheias.
Conforme o grau evolutivo de cada espírito, há um lugar para viver entre uma encarnação e outra. Quanto mais evoluído o espírito, mais liberdade tem em estado de ventura e amor. Quanto mais comprometido, mais reencarnações, mais necessidade tem de superar as suas dificuldades e dores. Porém, Deus em Sua infinita bondade e amor, não abandona os Seus filhos e enviou-nos Seu anjo de amor, para nos ensinar sobre o reino dos céus, que não é deste mundo, e em Seu momento de maior dor rogou a Deus por nós: "Pai, perdoai-vos porque eles não sabem o que fazem!".
A umbanda, em seu trabalho de amor e caridade, leva a palavra de conforto e esclarecimento aos que sofrem, e se espelha nesta parábola de Jesus: "E o semeador saiu a semear...", não importando se o terreno ainda é árido, se existem espinhos, se os pássaros comem as sementes, pois pode ser que a semente caia em um solo fértil, no terreno daqueles que sabem que precisam trabalhar dentro de si a compaixão, a humildade e o amor pelo próximo. Os benfeitores espirituais vão estar sempre a disseminar o Evangelho de Jesus e a nos assistir e orientar, incansavelmente, em nossa jornada terrena.
Nossa profunda gratidão pela oportunidade que nos é dada de despertar a consciência para o servir e o aprendizado do amor, que ainda é pequeno em nós, porque para eles somos crianças espirituais em aprendizado.

Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – lX parte







"Iansã é o movimento, a necessidade de mudança, de deslocamento. Representa a rapidez de raciocínio (o raio), a coragem, lealdade e franqueza. Higieniza os pensamentos; atua nos campos santos, em auxílio aos desencarnados, e no despertar da consciência. Está ligada à orientação e à educação. Representa a luta contra as injustiças. Sua propensão é trazer equilíbrio às ações humanas. Atua junto com Xangô na Justiça, na aplicação da Lei Cósmica.
Quando o Mestre Jesus referiu-Se aos que estavam dispostos a apedrejar uma mulher adúltera em praça pública, dizendo-lhes: "Aquele que estiver sem pecado, que atire a primeira pedra", todos foram saindo em silêncio e O deixaram a sós com ela. Então, Ele a olhou bem no fundo de seus olhos e lhe disse: "Vá e não peques mais, para que não te aconteça coisa pior!".
Nesse momento, o Mestre manifestou novamente o "não julgar", a reflexão, a oportunidade de recomeçar e a necessidade de mudar de atitudes, para poder prosseguir na caminhada evolutiva.
Em outra passagem do Evangelho, diz Jesus: "Não vim trazer a paz, mas a divisão. Vim para lançar fogo à Terra; e o que é que desejo senão que ele se acenda?". Essa é uma atuação clássica da energia de Iansã, simbolizada no raio, como força da natureza. A idéia nova de Jesus encontrou resistência, incompreensão; trouxe à luz as verdades divinas sobre o reino dos céus, e incomodou a crença materialista de Sua época, que submetia o povo à violência e abusos das mais variadas ordens.
Quando "imolaram o homem" no martírio da cruz, pensaram que haviam resolvido a questão, mas a idéia de Jesus permanece até hoje, Seu chamado continua sendo A Boa Nova, a conquista do espírito sobre a matéria, a liberdade de ser, e não a escravidão do ter, a comunhão com o Criador, irradiando amor incondicional sobre todas as criaturas e a natureza. Ela nos instrui sobre as dificuldades dentro da própria família, as incompreensões por estarmos reunidos na carne, mas com etapas evolutivas diferentes, não partilhando da mesma crença.
Iansã é o fogo, posto que a mediunidade é um fogo sagrado, um dom que nos foi ofertado por Deus para corrigir nossas imperfeições e nos ensinar a amar e a servir com humildade. É o fogo da Criação, a capacidade de superar-se, porque as leis cósmicas não permitem estagnação por muito tempo: exigem a nossa evolução, ou seja, o potencial divino que habita cada ser necessita ser externado como chama viva, e não vibrar como brasa que não é alimentada, ou fagulha que se apaga. Por isso, temos o livre-arbítrio para escolher entre servir e amar, ou simplesmente ser uma
criatura acomodada e ociosa. A escolha é inteiramente nossa, e a responsabilidade também. A pressa de que o fogo se acenda é para que haja a transformação do homem, para que cessem as guerras e as divisões internas e externas, visto que a paz nasce dentro do coração do ser.
E segue Jesus, no Sermão do Monte: " Bem-aventurados os pobres e os aflitos...". "Bem aventurados os pacíficos e os simples de coração...". "Bem aventurados os sedentos de justiça e misericórdia...". É o despertar do homem de bem."

(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – Vlll parte







“Oxum é o amor-doação, o equilíbrio emocional, a misericórdia e compaixão. Mãe das águas doces, Oxum possui uma força de penetração fora do comum na natureza humana: é a psicóloga nata. Corresponde à nossa necessidade de equilíbrio emocional, concórdia, complacência e reprodução (não necessariamente reproduzir no sentido físico, mas no emocional que liga a mãe ao rebento vindouro). É a mãe que cuida do feto durante toda a gestação, e entrega-o a Iemanjá, na hora do nascimento, para cumprir a sua missão na vida. O amor-doação de Oxum é aquele que faz a caridade ao próximo, que agasalha, alimenta e reconforta.
Em O Evangelho Segundo o Espiritismo (capítulo 6), Jesus, o psicólogo das almas, diz: "Vinde a mim todos vós, que estais cansados e aflitos, e vos aliviarei, porque o meu fardo é leve e o meu jugo suave". Em Mateus: 25, volta a dizer: "Vinde, benditos de meu Pai, possuí o Reino que vos está preparado desde o princípio, porque eu estava com fome, e me destes de comer; estava com sede e me destes de beber; andava estranho e me acolhestes; estava nu e me vestistes; estava doente, e me visitastes; estava preso e me viestes ver". E ao ser abordado pelos justos: "Quando foi, Senhor, que te vimos com fome, com sede, estranho, nu, doente ou preso, e te acudimos?",
Jesus respondeu: "Em verdade vos digo, tudo o que fizestes ao menor de meus irmãos, a mim é que o fizestes!".
Portanto, o Cristo interno não despertará em nós, se não ajudarmos a despertar externamente o Cristo no próximo. Essa é a grande Lei da Polaridade Cósmica. São Francisco,
Gandhi, Chico Xavier, e tantos outros, encontrando o Cristo nos outros, encontraram-no em si próprios.
Esta é a máxima da caridade: auxiliar e servir aos necessitados, porque só assim estaremos realizando a caridade em nós mesmos. Conforme disse São Francisco de Assis: "É dando que se recebe, é perdoando que se é perdoado".
Há mais felicidade em dar do que em receber. O beneficiado recebe o bem que eu faço, mas o benfeitor se torna bom pelo bem que faz, e antes de realizar qualquer bem no outro, ele o realiza em si mesmo. O amor se manifesta por meio da caridade; sendo assim, o meu amor cresce com a minha caridade.
São Francisco beijou as chagas fétidas de um leproso, escolheu o sofrido e ínfimo irmão de Jesus e, nesse momento, realizou em si o nascimento de Cristo, rompendo a rigidez que o separava de sua verdadeira auto-realização. Ao romper com o ego humano, exultou o Eu Divino.”


(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

Repercussão Vibratória






“Nas lides com o plano astral, o medianeiro é muito exigido. O trabalho de caridade, medianímico, aos irmãos do lado de cá, não se resume ao curto período em que ficais no centro espírita. Como estamos numa dimensão espaço-temporal diferente da vossa, se faz difícil exprimir em palavras que permitam a plena compreensão no campo da forma e do tempo em que estais inseridos.
Um irmão sofredor que teve um desencarne abrupto, acidentalmente, é desperto através de um médium que exsuda os fluidos ectoplásmicos curadores específicos para este fim. Isso decorre da aproximação e do envolvimento áurico e fluídico. Sendo esse trabalho realizado em grupo, após o despertamento, que é como se fosse um choque, esse irmão se acopla para psicofonar através de outro médium, tornando-se possível exteriorizar seus sentimentos, pois a cena do desencarne ficou cristalizada no seu campo mental como se fosse um filme com sensações, que não cessam nunca, repetindo-se ininterruptamente. Nessa comunicação, o irmão se sente como se possuísse um corpo, não tendo ainda noção que desencarnou e que está utilizando uma organização anatomofisiológica emprestada, através da caridade, para se manifestar.
Externados os seus sentimentos, desopilada a situação mental de desequilíbrio, tendo servido o médium como verdadeiro desafogador desses fluidos pesados, podemos nos "aproximar" desse irmão, que poderá nos ver. Então, mostramos-lhe os curativos, esclarecemos que seus órgãos não estão mais decepados e nem tão pouco sangrando e, por isso, as dores foram aliviadas. Será possível repousar, agora, em local apropriado. Quando houver permissão, poderá contar sua história, em oportunidade vindoura, através da fala ou da escrita, e irá para uma estância de refazimento, de acordo com seu merecimento e sua afinidade vibratória energética.
Muitas vezes, um dos médiuns que o atendeu adquire uma espécie de repercussão vibratória, o que é permitido para sua educação e amadurecimento. E como é essa repercussão vibratória? As sensações e as percepções que estavam cristalizadas no campo mental e sensorial do irmão sofredor em verdadeiro estado de dementação, aumentadas, sobremaneira, pelo fato de não ter ele um corpo físico, imantam-se no perispírito do medianeiro, que serve como verdadeiro exaustor, aliviando o irmão em tratamento. Só que essa imantação não repercute no físico imediatamente. O médium fica com uma sensação de mal-estar, que vai aumentando de intensidade, gradativamente, em decorrência de uma força centrípeta até repercutir no corpo físico e chegar-lhe à área consciencial.
Em médiuns de maior sensibilidade perispiritual, é possível ver e sentir toda a cena do desencarne do irmão socorrido durante o sono físico e o despreendimento noturno, em geral até 48 horas depois do trabalho mediúnico, através da clarividência. É como se o médium fosse o ator principal de um filme, vivificando a experiência marcante do desencarne no lugar daquele irmão sofredor.
Vede as nuanças e a complexidade do trabalho de caridade no exercício dos dons mediúnicos! .É uma verdadeira missão. Nesse ínterim, com todo o mal-estar em repercussão, nosso medianeiro tem que manter sua vida normalmente: trabalhar, deslocar-se, assistir sua família, escutar os filhos e aqueles que o procuram, pois a mediunidade sempre está presente. Outras vezes há, em que ainda é solicitado para compor grupo de socorro e incursão no Astral inferior, durante o sono físico, em situações que exigem desdobramentos noturnos. Por isso, a importância do equilíbrio e do discernimento. O médium que não conhece a si mesmo é um estranho lidando com essas variáveis, ocultas aos seus sentidos físicos e imperceptíveis no seu cotidiano. Em todas essas situações, lá estão nossos irmãos menos esclarecidos, em verdadeiros conluios, à espreita de uma desatenção e de uma janela vibratória para influenciá-lo e prejudicá-lo, a fim de que o médium desista do seu desiderato.
A prece é refrigério que desce do Alto, preservando-o ileso nesses momentos. Permitimos com muito amor essas experimentações, pois o médium deve ter luz própria e brilhar no meio das trevas. Não deve, em qualquer dificuldade, correr e apoiar-se nos mentores, como se eles fossem uma bengala eternamente disponível. As mesmas potencialidades que temos no Astral dormitam em vós e, cada vez mais, galgareis os degraus da escada que leva à realização plena como espírito imortal que sois, e o mediunismo nunca cessa em todos os planos, sendo aquisição meritória.
Andai com vossas próprias pernas, em súplica, com fé e confiança, que cada vez mais vos fortalecereis.
Jesus, o maior médium que esteve entre vós, com toda a potencialidade cósmica do Cristo, passou por todas as situações probatórias; no mais das vezes, solitariamente, conforme a programática da sua missão terrena. Teve a tentação dos magos negros, curou chagados, expulsou "demônios", foi humilhado, agredido, negado e, no momento culminante de sua estada na Terra, assumiu para si toda a responsabilidade dos seus atos, aliviando os apóstolos e seus seguidores perante o poder religioso e do Estado romano estabelecidos. Quando estava na cruz, no ápice de seu desencarne, ainda falou: "Pai, perdoa-lhes, porque eles não sabem o que fazem."

 Muita paz e muita luz!

Ramatís

(Origem: Do Livro “Chama Crística” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

Física Cósmica Universal







"A primeira e básica idéia da Filosofia Hermética é o axioma "aquilo que está em cima é como o que está embaixo". Uma analogia ao macrocosmo, o "corpo" de Deus na infinitude universal, com seus meteoros, satélites, astros, estrelas, constelações e galáxias em relação ao corpo humano, com suas células, bactérias, resíduos metabólicos, órgãos e mente; o mundo grande, que é o Cosmo, e o pequeno mundo, que é o homem, correIa cio nados pela Lei de Correspondências Vibracionais. Nos escritos daquele sábio, está expresso que o Cosmo é feito à imagem de Deus; logo, o homem à imagem do Cosmo. Os sábios e os sacerdotes iniciados da Atlântida já conheciam plenamente essas interações cósmicas.
O conhecimento dos centros de força remonta a épocas milenares. Esses vórtices energéticos, em número de sete principais, existentes como centros de força no corpo astral, denominados chacras, isto é, "discos giratórios", no corpo etérico, estão relacionados com o corpo físico através do que chamais de plexos e situam-se exatamente em cima de entrelaçamentos encadeados como redes de vasos, filetes de nervos e gânglios do sistema nervoso autônomo, na altura da cabeça, testa, garganta, coração, estômago, baço e genitália. Esses plexos nervosos lembram teias de aranha quando vistos amplia dos. São autênticos transformadores de energia vital, haurindo essas energias dos planos vibracionais mais elevados e mais sutis e encaminhandoas
para o corpo físico. Não retornaremos ao estudo dos chacras, minuciosamente já enunciados em obras anteriores. Abordaremos a relação desses vórtices energéticos do homem com os existentes em vossa galáxia ou constelação; do macrocosmo, o "corpo" de Deus, com o microcosmo, que é o corpo do homem.
Para a harmonia no Cosmo, se faz necessário o intercâmbio energético entre os sete campos ou planos vibratórios interpenetrados, previstos pela Lei das Correspondências Vibracionais.
Assim como, no homem, existem grandes vórtices energéticos no Espaço, conhecidos em vossa física terrena por "buracos negros". Preferimos chamá-los de "chacras cósmicos", numa comparação um pouco tosca, mas procedente ao vosso entendimento. (Na verdade, é como se estivésseis sentados numa carroça puxada por burricos, tentando compreender o mecanismo hodierno de funcionamento de um avião muito veloz, que passou por vós deixando-vos atordoados pelo estrondo da quebra da barreira do som). Como há um princípio dualista no equilíbrio dos planos vibratórios no Universo, do material com o imaterial, do plano denso com o plano rarefeito e vice-versa, esses chacras cósmicos foram previstos pelos engenheiros siderais, arcanjos co-criadores do Pai, como grandes transformadores de energia, de dupla ação: por um lado, condensando as energias mais sublimadas do Éter universal, adaptando-as ao campo de energia em que vos encontrais - o Universo físico - e, por outro lado, passando à matéria como conheceis ao Todo cósmico.
um aparente colapso da matéria, ocasionado pela expansão da massa, que é fluido cósmico universal compactado, e retoma ao seu estado original de energia livre do nosso lado da vida. Há uma transferência de energia entre os planos vibracionais, que se encontram interpenetrados. É como se um corpo material na vossa dimensão aumentasse a freqüência vibratória de sua massa até sumir aos vossos olhos, desfazendo a energia compactada que dá forma à matéria em vosso meio, havendo uma transmutação em decorrência da adaptação do campo de energia ao plano vibracional da outra dimensão, e vice-versa.
Esse "colapso" também é decorrência da falsa ausência de campo eletromagnético nessas zonas de trocas, quando submetidos ao exame de vossas hodiernas aparelhagens e sondas espaciais. Esse intercâmbio energético entre os campos vibracionais do Cosmo ainda está muito além de vossa atual capacidade de compreensão e não nos é permitido, por nossos Maiorais, adentrarmo-nos em detalhamentos mais aprofundados, justamente, por falta de correspondência em vosso campo de conhecimento atual. O equilíbrio vital de toda a vida, em todos os orbes, depende desses grandes vórtices energéticos, chacras cósmicos do "corpo" de Deus.
Todas as coisas são criadas pela vontade e comando da mente criadora de Deus, e essa essência é a primeira substância a formar tudo no Universo, o que denominais hodiernamente de fluido cósmico universal. A Lei das Correspondências Vibracionais, do semelhante afinado com o semelhante, pode fazer desaparecer as manifestações doentias, ou seja, as moléstias. São os semelhantes manipulados, com suas conseqüências manifestando-se na dualidade dos contrários, em correspondência com a Lei de Causa e Efeito. Este é o princípio da homeopatia, que nas suas dinamizações consegue eterizar a matéria primeira do semelhante, que é o agente causador do desequilíbrio, manipulando-a para a cura, a saúde, em contrapartida à doença; pressuposto alquímico usado em benefício dos seres criados pela mente criadora que está acima de tudo.
A Lei de Causa e Efeito e a geração do carma nada mais são que o semelhante curando o semelhante, confrontando-o com o seu saldo credor ou devedor de vidas passadas. Os pensamentos, os atos praticados, as ações volitivas na zona dos sentimentos, serão a mola propulsora. Na física cósmica, essas ações, irremediavelmente, atrairão igual reação em sentido contrário, trazendo ventura ou acarretando desgraças, na proporção dualística entre o bem e o mal que foram as causas e deles resultaram.
Quando souberdes do nascimento de um rebento em estado teratológico e da grande revolta da mãezinha contrariada, sede condescendentes com o problema. Não julgueis precipitadamente, pois a Justiça Divina, no mais das vezes, vos é incompreensível nesse suspiro reencarnatório, que é o espaço de uma existência. Existe um determinismo regulador da harmonia cósmica que vos catapulta à evolução, não sendo nem bom nem mau, nem beneficiador e nem punitivo, nem positivo e nem negativo, pois é neutro. O vosso livre-arbítrio e a liberdade de pensamentos da mente, prerrogativa cósmica dos filhos de Deus, os levarão para um lado ou outro. Devem ser educados dentro das verdadeiras leis, harmônicas e altruísticas, que determinam a ascese à plenitude espiritual.
A correspondência atrativa do semelhante com semelhante, positivo com positivo, negativo com negativo, permitindo abrigar uma série de fenômenos, espirituais, mentais e físicos, é designação das propriedades dos campos vibracionais e característica da força magnética no Astral, que propicia todos os fenômenos do magnetismo. É a força a vos conduzir pela mão firme das afinidades, aos áridos desertos sem água e sem camelo ou às florestas verdejantes de lagos cristalinos em castelos de segurança e paz. Por isso, um dos ensinamentos da "Tábua de Esmeralda" dos alquimistas, que apresenta a teoria alquímica e onde os escritos herméticos estão grafados em termos de filosofia mística, diz: "Deveis separar a terra do fogo e o sutil do rude ou grosseiro"; simbolicamente, o mais denso, material, do espiritual e mental.
Para conseguirmos proceder com o efeito desejado na cura, no socorro, no soerguimento das criaturas, utilizamo-nos do magnetismo, além da forma por vós conhecida tradicionalmente; de polarização das cargas positivas e negativas despolarizadas, desequilibradas. Utilizamo-nos desse recurso junto aos campos vibracionais para dissociação, no sentido de disjunção, de desacoplamento, como técnica magnética que separa os corpos, mediadores plásticos da vida do espírito na carne ou no Astral. .
Essa técnica magnética separatória poder-se-ia denominar desdobramento provocado, sendo-vos mais familiar esta nomenclatura. O desdobramento espontâneo é aquele que ocorre de maneira natural durante o sono físico do encarnado. À semelhança de um estilingue finamente trabalhado pelo marceneiro no evo dos tempos, quanto maior é a extensão da tira elástica que arremessa a pedra ao alto, tanto maior o impulso que solta os corpos mediadores. Quanto mais lapidados estiverem os instintos e os sentimentos inferiores do ego, menor será a força que o mantém preso à imantação das cargas contrárias, positivas com negativas, comuns no invólucro carnal, que é tanto mais intensa quanto mais próximo da crosta do orbe. Isso é oriundo das leis físicas cósmicas, onde as cargas de mesmo sinal se atraem e de sinal diferente se repelem.
Diante da força atrativa, que une um específico corpo a outro, agimos com cargas contrárias, de sinal diferente, gerando a força repelente, separando os corpos visados, que antes estavam unidos magneticamente. Conforme o trabalho de caridade que estivermos participando e do local planejado, para o qual temos que nos deslocar, utilizamo-nos do corpo correspondente, separado do equipo físico do instrumento mediúnico.
Podemos estar em incursões nos charcos trevos os e cidades umbralinas, abaixo da crosta planetária, em atividades de varredura energética, de remoção e de recomposição dos irmãos com deformações perispirituais; nesses casos nos utilizamos principalmente do corpo etérico. Em outras ocasiões, estaremos acompanhando grupo de estudos em paragens onde o pensamento é perene, fazendo-se necessário o corpo mental. Nas atividades de transporte, de mudança de localidade astralina, acopla-se o corpo astral do medianeiro às entidades resgatadas. Mais adiante, discorreremos detalhadamente sobre essas incursões astrais. Para melhor compreensão e assimilação no âmbito geral, nessas singelas exposições, não trataremos desta ação nos sete campos existentes. Doravante, nos referiremos aos corpos físico, etérico, astral e mental.
É tudo muito simples, não fazendo-se necessário adotar termos mais complexos e pomposos, que, no fundo, escondem uma falsa aura de saber e especialização, tão habituais ainda no vosso meio acadêmico científico e em alguns sábios terrenos; tão infreqüentes na sabedoria da Espiritualidade. Com o avanço da experimentação científica no meio espiritualista e a paulatina adesão do meio médico, essas técnicas, aliadas ao exercício mediúnico e à fenomenologia, se predispõem à escrita e verborragia difíceis, dispensáveis, necessárias somente aos egos ainda eivados de vaidade e interesses mundanos, características decorrentes de condicionamentos antigos, que estão no inconsciente, caracterizando uma disputa divisionista, totalmente dispensável. Esquecem-se de que essas técnicas indutivas sempre foram e serão utilizadas pelos espíritos benfeitores do orbe, desde épocas imemoriais, independente de credos, religiões ou raças.
roem o fino tecido que só é usado em ocasiões festivas, as larvas podem roer o canteiro mental escassamente cultivado. Novas explicações que fogem ao instituído, levando-vos a uma compreensão mais dilatada, de acordo com vossas capacidades de entendimento, "baixarão" da Espiritualidade, tornando-vos mais livres, espiritualizados e místicos. A lição de a mente não estar presa a conceitos empoeirados, principalmente na pesquisa da psique humana e dos fenômenos psíquicos não aceitos pelos cientistas, é muito necessária à ciência terrícola, tão deficitária de humildade em seus pesquisadores. A perquirição humilde será a prima essência que moverá a pesquisa comprometida com as verdades ocultas.
Atentem ao fato de que, assim como na época da codificação da doutrina espírita, começarão a jorrar, da fonte do Altíssimo, novos ensinamentos e conceitos que se completarão e se confirmarão, em diversas localidades de vosso orbe, comprovadamente verídicos e sem estarem relacionados na sua formulação. Será como um guia epistemológico do Astral, a baixar nas lides científicas terrícolas. Caracterizar-se-á como um compilado crítico de natureza e procedência vária, fundamentado na experimentação fenomenológica de laboratório. Determinará as novas verdades das ciências espirituais ao alcance do entendimento dos homens.
Discorremos, habitualmente, utilizando-nos de alguns recursos de linguagem figurada e de cunho mais simbólico, planejadas para alargar vossas concepções, tão presas às formas que vos envolvem, que embotam a capacidade de abstração, faculdade perceptiva ainda escassa em vós, e para mostrar-vos que a ânsia de conhecimento é inerente à existência do homem, embora com novos prismas, ao ritmo oscilatório pendular do relógio da Eternidade.
O Cristo-Jesus, psicólogo, cientista, físico, engenheiro e arquiteto sidéreo, a acompanhar a evolução planetária desde antes da existência do orbe, se fazia entender quando da sua estada terrena, pela singeleza e simplicidade das parábolas, acessíveis aos homens mais incultos e comuns. Explicava que "o seu reino não era desse mundo", ensinando quanto à natureza espiritual que reside no homem, e não aos fatos transitórios concernentes à matéria ilusória. Não adentrava em maiores conhecimentos ocultistas. A sua oratória, que a todos magnetizava, como se fosse medicamento, levava a medida certa do entendimento, fiel posologia divina. Fazia-se método essencial à absorção dos assuntos mais transcendentes, diante da muralha dos ouvintes ignorantes e rústicos, tão apegados às questiúnculas da vida cotidiana: comer, beber, dormir e locupletar-se nos prazeres do corpo. Naquele momento existencial da humanidade, deixou para o futuro o descortinar dos mistérios ocultos."

Muita paz e muita luz!

(Origem: Do Livro “Chama Crística” Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

domingo, 26 de fevereiro de 2012

Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – Vll parte







“Yemanjá é o respeito, o amor, o despertar da Grande Mãe em cada um, a percepção de que somos co-criadores com o Pai, podendo gerar a "vida". Jesus tinha o princípio do masculino e do feminino (animus e anima) em Sua essência divina, em perfeito equilíbrio interno. Hoje, temos uma visão totalmente distorcida e masculinizada do princípio feminino. Deus na realidade é: Deus- Pai-Mãe-Espírito. Temos dificuldade de penetrar na essência do feminino, que é a emoção, a doçura, a compaixão. É a energia que flui, a essência da doação, da harmonia, da vida em perfeito equilíbrio com a natureza, que espera com paciência, em seu próprio ritmo.
Na vibração do amor, tudo se harmoniza e permite que vejamos e aceitemos as pessoas como elas realmente são. Amar é abrir o coração sem reservas, desarmar-se, entregar-se e doar-se.
As águas representam as nossas emoções...
"Quem é minha mãe e quem são meus irmãos, senão aqueles que fazem a vontade do Pai?", disse Jesus demonstrando que Seu amor ampliava-se à toda a humanidade, para nos ensinar que, rompendo com os grilhões do parentesco carnal, formamos uma única família universal.
Yemanjá, em sua vibração divina, cria os seus filhos para a vida, para que sejam cidadãos do mundo, respeitando a individualidade de cada um. Mãe zelosa quer e visa unicamente ao bem de sua coletividade. É considerada a Grande Mãe porque acolhe também os filhos adotivos, de outras mães. Num terreiro de umbanda é a agregadora dos grupos, o sentido de união, o humanitarismo, a procriação no sentido de progresso e prosperidade.
Vovó Maria Conga nos esclarece: "O amor compreendido e praticado é como um pintor que reproduz obras que favoreçam a todos que são abrangidos pelo seu raio visual, provocando o desenvolvimento de novos valores internos, modificando os quadros mais íntimos de cada um, com as novas tintas e pincéis das conquistas realizadas em favor do outro".
Sendo assim, surge a caridade com si mesmo, que restaura no indivíduo a sua dignidade psíquica, levando-o a superar o momento de dificuldade na conquista do alimento, da manutenção do lar, da educação e da saúde por meio do próprio esforço. É o "ensinar a pescar" que propicia o alimento sempre.
O mar é o nosso maior provedor de alimentos e de pulsação da vida - este é o sentido de prosperidade. No seu movimento de fluxo e refluxo das marés, limpa, energiza, leva o negativo e transforma-o em positivo, promovendo o equilíbrio. Jesus reunia-Se com Seus discípulos nos finais de tarde, às margens do mar de Genesaré, para ensinar-lhes sobre o "reino dos céus", e transformá-los em pescadores das almas. Em Seu diálogo com Maria de Magdala, no livro Boa Nova, psicografado por Chico Xavier, ela diz: "Desgraçada de mim, Senhor, que não poderei ser mãe". Então, atraindo-a brandamente para Si, o Mestre acrescentou: "E qual das mães será maior aos olhos de Deus: a que se devotou somente aos filhos de sua carne, ou a que se consagrou, pelo espírito, aos filhos das outras mães?".
A palavra de Jesus lhe honrava o espírito, convidava-a a ser mãe de seus irmãos em humanidade, aquinhoando-os com os bens supremos das mais elevadas virtudes da vida. "Vai, Maria! Sacrifica-te e ama sempre! Longo é o caminho, difícil a jornada, estreita a porta, mas a fé remove os obstáculos. Nada temas: é preciso crer somente!".
E Maria de Magdala renunciou aos prazeres transitórios da carne e dedicou-se integralmente a auxiliar os irmãos em sofrimento, aliviando-lhes as feridas do coração, ficando até o fim de sua vida terrena junto aos aleijados e leprosos.
Maria de Nazaré, mãe de Jesus, foi o grande exemplo de fé e de entrega absoluta à vontade do Pai. Ela amou tanto o seu filho único que jamais O impediu de cumprir Sua missão; pelo contrário, O guiou com seu amor e sofreu com Ele o martírio infamante da cruz. Em retribuição a esse amor, Jesus deixou a João, o Evangelista, Seu discípulo mais amoroso, a incumbência de substituí-Lo nos cuidados com Maria.”


(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – Vl parte






“Por outro lado, devemos observar que tipo de pensamento estamos alimentando em nossa mente, e o que estamos atraindo. Vigiar no sentido de prestar atenção a nós mesmos, pois buscamos auxílio espiritual na casa de umbanda, mas o que fazemos com a orientação recebida?
Continuamos o tratamento até o final, com passes, banhos, água fluidificada, leituras esclarecedoras? Estamos dispostos a mudar nossa conduta? Fazemos uma análise e higienizamos nossos pensamentos e sentimentos? Estamos dispostos a nos desapegar dos sentimentos de culpa, de nos colocarmos como vítimas das circunstâncias, de não participarmos ativamente da nossa "própria" vida?
Ninguém fará por nós o que nós mesmos temos de fazer, assumindo as rédeas da situação e acionando o curador interno, pois a felicidade é um estado de espírito.
"A fé remove montanhas. Pois, em verdade vos digo, se tivésseis a fé do tamanho de um grão de mostarda, diríeis a esta montanha: Transporta-te daí para ali, e ela se transportaria, e nada vos seria impossível."
Na realidade a fé é ativa; é inspiração divina que nos auxilia a chegar ao fim desejado; é a confiança que fortifica e a certeza de vencer os obstáculos. A fé se prega pelo exemplo e precisa ser apoiada na razão, porque é preciso amar e crer sabendo porque se ama e porque se crê. A fé caminha de mãos dadas com a esperança e com a caridade; está intimamente ligada ao poder da vontade, à crença interior de vencer as adversidades pela paciência que traz a compreensão dos fatos.
O Evangelho Segundo o Espiritismo nos diz (capítulo 9) que o magnetismo é uma das maiores provas do poder da fé posta em ação. É pela fé que Jesus curava e produzia aqueles fenômenos singulares, qualificados outrora de milagres. É a vontade dirigida para o bem.
Tudo quanto a nossa mente poderosa acreditar e pedir com intensidade se realizará, por isso Jesus disse: "Tudo quanto pedirdes em oração, crede que recebereis".
Ogum representa, portanto, o caminho que precisamos percorrer; aquele caminho solitário para vencer os dragões internos que, na verdade, é o espírito em busca de si mesmo; percorrer o caminho de volta à unicidade com o Pai.
Somente quando aprendermos a amar e compreendermos em nosso espírito esse legado de amor, perdão, compaixão, não-julgamento, gratidão pela vida, respeito por nós e pelo próximo, quando usarmos o livre-arbítrio com responsabilidade, não viveremos mais presos ao passado, nem tão pouco angustiados e ansiosos com o futuro, compreenderemos de forma integral que o momento de servir é agora. Jesus participava, servia, ouvia, compartilhava, instruía e amava a todos sem distinção.”


(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – V parte







“Ogum é a vontade, os caminhos abertos, a energia propulsora da conquista, o impulso da ação, da vontade, o poder da fé, a força inicial para que haja a transformação. É o ponto de partida, aquele que está à frente. É a vida em sua plenitude, a vitalidade ferrosa contida no sangue que corre nas veias, a manutenção da vida, a generosidade e a docilidade, a franqueza, a elegância e a liderança.
A energia oriunda da vibração de Ogum pode ser percebida claramente nestas palavras de Jesus:
· "A tua fé te curou" (com a imposição das mãos, Ele acionou o poder da vontade de mudar de atitudes e pensamentos).
· "Pedi e recebereis! Buscai e achareis! Porque todo aquele que pede, recebe", demonstrando que Deus nos dotou de inteligência e capacidade para que superemos nossas dificuldades, recomendando-nos o trabalho, a atividade e o esforço próprio.
Precisamos aprender a pedir, pois costumamos exigir soluções rápidas e eficazes para problemas de ordem material. Estamos sempre correndo contra o relógio e perdidos entre compromissos assumidos, os quais muitas vezes extrapolam nossa capacidade de cumprir. Esquecemos de cuidar de nossos sentimentos, de ir ao encontro do que nos realiza e nos dá satisfação interior, das coisas simples da vida.
Se acreditamos em reencarnação, então sabemos que tudo aqui é transitório, que estamos na Terra para evoluir em espírito, para superar a nós mesmos. O "pedir", colocado aqui, é no sentido de "receber" da Providência Divina o ânimo, a coragem, as boas ideias, a fim de que possamos crescer e adquirir a paciência necessária para lidar com as nossas imperfeições e com as dos outros.
Cada problema contém em si próprio a solução. Tudo está certo como está, pois tudo tem o seu tempo para mudar, crescer e amadurecer. Aquilo que não nos cabe resolver "agora", confiemos
em Deus, pois quando estivermos prontos para compreender, tudo se resolverá. Devemos dar o melhor de nós, com ânimo, entusiasmo e confiança, agradecendo a oportunidade da vida.
"Orai e vigiai", pois a oração é o alimento do espírito; ela abre as portas para a compreensão, é um bálsamo no momento das dores. A oração abranda nosso coração, nos protege e nos fortalece. A vigilância é a resposta que vem para aquilo que pedimos em oração. Ocorre que geralmente pedimos, e depois não prestamos atenção na "resposta", porque somos imediatistas.
Mas nem sempre a resposta que desejamos ouvir é a que chega até nós, e sim a que necessitamos naquele determinado momento..."


(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – lV parte









"Oxossi é o aconselhamento; o poder da palavra em ação, o caçador de almas, o amor pela natureza e pela Criação; a necessidade de saúde espiritual e física; a renovação, a nutrição, a prosperidade em todos os sentidos.
A manifestação dessas virtudes são observadas nas seguintes colocações:
· "Bem-aventurados os aflitos, os mansos, os que são misericordiosos, os que têm puro o coração...".
· "Esteja no mundo, mas não seja do mundo", pois quando Jesus esteve no meio da dor, da miséria humana, do desespero, do materialismo, da traição, da arrogância, não se deixou contaminar.

· "A boca fala do que está cheio o coração".
· "Onde está o vosso coração, aí está o vosso tesouro".
· "Amai-vos e instruí-vos".
· "Não são os sãos que precisam de médico".
A chave do conhecimento tem de virar sabedoria. Pela boca entram os alimentos e saem as palavras que, quando harmoniosas, nos trazem equilíbrio e, por conseguinte, saúde.
"Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo". Devemos viver um dia de cada vez, o momento presente, que é tudo o que necessitamos, pois é imprescindível cumprirmos nossas tarefas diárias com harmonia e gratidão. A gratidão sincera abre as portas para a manifestação de tudo o que se necessita: criatividade, talento, alimentação adequada, moradia, progresso no trabalho, bons relacionamentos etc.
O plano divino opera de forma a colocar em nossa vida as pessoas, os lugares e os objetos que responderão às nossas necessidades. A prosperidade e a abundância fazem parte da nossa existência: basta olhar a natureza à nossa volta, observar o Cosmo e as estrelas. Devemos manter em nossos corações a gratidão a Deus por nossas preces serem ouvidas e nossas necessidades atendidas, pois Ele sabe o que precisamos, por isso dá "a cada um conforme as suas obras".
É necessário saber pedir, colocar a intenção no que se quer e ter confiança em si mesmo, na própria capacidade de realização. Assim sendo, as idéias surgem para a solução dos problemas."


(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

Sobre este blog











Não nos consideramos donos deste blog, apenas o gerenciamos.
Mesmo porque o conteúdo nele postado não nos pertence, é de responsabilidade de Ramatís.
Os médiuns que em todos os tempos contribuiram e contribuem neste trabalho sério e luminoso sob a orientação do amigo Ramatís, merecem todo o nosso respeito e gratidão.
Consideramos que o blog “Ramatís – Missão de Luz” foi criado para que de forma democrática e gratuita muitos pudessem ter acesso ao conhecimento, sob a ótica de Ramatís. Portanto, apenas organizamos as postagens com os temas que acreditamos serem importantes e enriquecedores para os nossos irmãos de caminhada evolutiva.
Este espaço se destina a propagar os ensinamentos e orientações do amigo Ramatís, que com humildade e amor nos estende as mãos caridosas, ofertando-nos a luz do saber.
Este blog é novo, mas o que está postado nele é oriundo dos livros que seus médiuns psicografaram e vêm psicografando ao longo de décadas, com o único intuito de nos esclarecer.
Assim como outros tantos amigos espirituais, Ramatís também serve na Seara de Jesus e é mais um incansável trabalhador, dedicado e amoroso.
Este blog é para todo aquele que deseja o conhecimento, portanto não somos os proprietários, ele pertence a vocês que o acessam.
Não estamos preocupados com o número de visitantes que aqui poderemos ter, mas sim com os benefícios que os que o visitarem terão, conhecimento é tudo!
Nós não apoiamos a ninguém, pelo que nos consta, Ramatís não é propriedade deste ou daquele e sim um espírito livre!
O que fazemos é colocar na internet, à disposição dos internautas, o rico trabalho de um guia espiritual e de seus médiuns, irmanados no desejo de melhor instruir e preparar seus irmãos, que somos nós.

Muita força e muita Luz!

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – lll parte







“Xangô é a sabedoria, o amor e o respeito à vida, em obediência às leis de Deus; é o entendimento do encadeamento de nossas ações e reações, que estabelecem uma relação de causa e consequência, no sentido de ascensão espiritual; é o equilíbrio cármico.
No Evangelho, encontramos as vibrações de Xangô nas seguintes máximas:

· "Não julgueis para não serdes julgados".
· "Com a mesma medida que medirdes será medido".
· "Atire a primeira pedra aquele que estiver sem pecado".
· "Vá e não peques mais, para que não te aconteça coisa pior".
· "A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória".
· "Conhece a verdade e ela vos libertará" (a compreensão das leis morais divinas liberta da roda do carma, das reencarnações sucessivas).
"Perdoai setenta vezes sete vezes".
"Ide reconciliar-vos com vosso irmão antes de pordes a vossa oferenda no altar".
É tão fácil perceber a dificuldade alheia, decidir qual atitude o outro deve tomar, resolver os problemas alheios, criticar e espalhar a maledicência... O ser humano não costuma olhar para si mesmo e avaliar a sua conduta diante da vida e do próximo. Acertar e errar faz parte desta vida terrena, isto é, ter humildade para reconhecer os erros, perseverança para continuar, e reconhecer o motivo pelo qual cada um está num degrau evolutivo diferente. Não podemos exigir aquilo que o outro não tem para nos oferecer, nem a capacidade para compreender.
Para cada ação, há uma reação, seja positiva ou não. Por isso, é preciso ter flexibilidade diante da vida, ter misericórdia para com a dor alheia, perdoar para se libertar, refletir sobre a capacidade de mudar, perceber qual a facilidade de aprender com a vida, estar em paz e equilíbrio com a Lei Divina para poder receber, por meio do merecimento pelo esforço empreendido para melhorar, as bênçãos que deseja alcançar. Fazer o bem e desejar o bem.
Devemos usar sempre a "verdade como proteção" e ser fiéis a nós mesmos, ouvindo a voz do nosso coração. Mestre Jesus sempre usou a verdade, e em Seus ensinamentos, iniciava Suas frases assim: "Em verdade, em verdade vos digo...”.
O perdão das ofensas liberta dos aprisionamentos do passado, das mágoas e dos ressentimentos, é o bálsamo que cura as feridas da alma. Jesus nos pediu que perdoássemos ilimitadamente, ou seja, sempre. E Suas últimas palavras terrenas foram uma súplica a Deus pela humanidade: "Pai, perdoai-vos porque eles não sabem o que fazem".
Tanto tempo se passou e nós continuamos fazendo as mesmas coisas, nessa roda viva de incompreensão, violência, desamor, julgamentos e cobranças, vítimas que somos de nossas inconsequências, apegados às próprias dores e cheios de medo da mudança, de recomeçar, reconstruir o caminho, de aceitar ser feliz.
A felicidade terrena não é integral, mas é possível porque vem de dentro, do coração amoroso que faz o bem e que deseja ao outro o que quer para si próprio. Amar, perdoar e servir foi o exemplo deixado por Jesus.”


(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho – ll parte






“Em todas as passagens do Evangelho de Jesus podemos identificar a vibração dos orixás, conforme descrevemos a seguir:




Oxalá é a fortaleza, a vibração do Cristo Cósmico na Terra, a doação do amor incondicional, fraterno e perene, o profundo conhecedor da alma humana, o ser abençoado de luz que irradia o equilíbrio perfeito entre o princípio do masculino e do feminino. Seu olhar sereno e profundo, irradiando amor e compaixão, Lhe permite penetrar o íntimo de cada um e não julgar, apenas amar e curar, não somente as enfermidades físicas, mas as da alma. Seus braços permanecem abertos em nossa direção e Seu Evangelho nos ensina estas máximas: "Amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo", pois não podemos amar a Deus, sem antes nos amarmos e, por conseguinte, amarmos nossos semelhantes. Se não existe amor dentro de nós, se não aceitamos nossas virtudes e defeitos, não podemos amar nossos semelhantes.
"Eu sou o caminho, a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai senão por Mim". Jesus nos mostra o caminho da simplicidade e do amor fraterno, do desapego e do perdão. A confiança na Providência Divina nos ajuda a difundir o Evangelho - caminho que leva a Deus, à verdade que liberta e que nos faz deixar de sofrer. Tudo o que pode deixar de existir amanhã não é verdade para nós, pois o que continua com a vida são os afetos, as alegrias, os sentimentos que carregamos em nosso interior. Devemos valorizar a nossa vida, buscando a verdade interior, o caminho para a felicidade.
"A minha paz vos dou, mas não como o mundo a dá". Todos deixaremos o teatro da vida terrena para encontrar a paz verdadeira na vida espiritual. A paz do mestre está nos valores morais, na conduta da vida em harmonia com as leis de Deus, na paciência para com as nossas imperfeições - pois temos de vencer a nós mesmos -, e no despertar da consciência na escalada da evolução, que nunca cessa. Cada mudança interior para melhor reflete-se na convivência com o próximo. Quem ama sempre vai estar acompanhado, porque o amor encontra ressonância em outros corações. Amar é doar-se para a vida, em favor do bem.”


(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Jesus e os ensinamentos dos orixás contidos no Evangelho - l parte






"A umbanda vivencia O Evangelho de Jesus em sua essência através da manifestação do amor e da caridade prestada pela orientação dos guias e protetores que recebem a irradiação dos orixás. Encontramos no terreiro da verdadeira umbanda entidades que trabalham com humildade, de forma serena, caritativa e gratuita; espíritos bondosos que não fazem distinção de raça, cor ou religião, e acolhem todos que buscam amparo e auxílio espiritual, conforto para dores, aflições e desequilíbrios das mais variadas ordens.
A umbanda convida o homem a se transformar. Assim sendo, o consulente recebe esclarecimento sobre sua real condição de espírito imortal, ou seja, é levado a entender que é o único responsável pelas próprias escolhas, e que deve procurar progredir na escala evolutiva da vida, superando a si mesmo. Mas para transformar-se é preciso estar pronto para compreender as energias que serão manipuladas, porque elas trabalham com o ritmo interno. Ouvir a intuição é, portanto, ouvir a si próprio; é saber utilizar os recursos necessários que estão disponíveis para efetuar a mudança do estado de consciência.
Por isso, transformar significa reverter o apego em desapego, a doença em saúde, a tristeza em alegria, o desamor em amor, as faltas em fartura, a ingratidão e o ressentimento em perdão. É
não revidar o mal, mas sempre praticar o bem. Dar sem esperar reconhecimento ou gratidão. A beleza da vida está justamente na "individualidade", no ser único, criado por Deus para amar. E este ser único está ligado à coletividade pelos laços do coração e da evolução, a fim de aprender a compartilhar, respeitar, educar e ser feliz.
Somos o somatório dos nossos atos de ontem: por ter cometido inúmeros excessos, estamos conhecendo a escassez, ou melhor, sempre atuamos à margem, não conseguindo nos equilibrar no caminho reto, pois o processo de evolução é lento, não dá saltos, respeita o livre-arbítrio, o grau de consciência e o merecimento de cada um.
A umbanda pratica o Jesus consolador, e, silenciosamente, vai evangelizando pelo Brasil afora, levando as Suas máximas: "A água mais límpida é a que corre no centro do rio, pois as margens sempre contêm impurezas". "Não vos inquieteis pelo dia de amanhã, porque o amanhã cuidará de si mesmo", pois Ele nos envia o Seu amor incondicional, que não impõe condições, porque não julga, não cobra, apenas Se doa e espera pelo nosso despertar para as verdades espirituais, para o homem de bem que existe dentro de cada um de nós.
Quando Jesus se aproximou de João Batista, que, com os joelhos encobertos pela água do Rio Jordão, mais uma vez falava do Messias, ao olharem-se um ao outro, uma força poderosa instalou-se sobre todos os circunstantes. Jesus então aproximou-Se de João Batista, e este ajoelhou-se aos pés do cordeiro do Cristo. Mansamente Ele o levantou e agachou-Se sinalizando para que João O batizasse. Nesse instante único, vibraram intensamente sobre Jesus, no centro do Seu chacra coronário, o Cristo Cósmico e todos os orixás. Foi preciso que o Messias fosse "iniciado" por um mestre do amor na Terra, para que se completasse Sua união com o Pai, e ambos fossem um. Esse é um dos quadros históricos mais expressivos e simbólicos que avalizam os amacis na umbanda. Aos que nos criticam, recomendamos que observem melhor os ensinamentos de Jesus, desprovidos de "igrejismo" e patrulhamentos evangélicos religiosos."


 (Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)

A magia na umbanda; as dimensões física, etérica, astral e a movimentação mediúnica de energias entre elas







“Magia é movimentação de energia pela aplicação da vontade e da força mental de um agente encarnado ou desencarnado (ou ambos, em união de interesses), com a finalidade de criar campos de forças magnéticos específicos (atração, defesa, retenção, repulsão). Atraímos energias quando riscamos um ponto com essa finalidade e, ao mesmo tempo, realizamos uma invocação.
Quando tocamos uma sineta diante da tronqueira de exu (local onde é fixado vibratoriamente o guardião do templo, geralmente à entrada e aos fundos do terreiro), nos defendemos pedindo proteção e segurança. Da mesma forma, alguns atos magísticos podem ter por objetivo a retenção de certas energias, como por exemplo: ao acendermos uma vela para um determinado orixá no local vibrado dentro do terreiro para essa finalidade específica, ou quando rogamos amor para Oxum ou prosperidade para Iemanjá.
Temos de liberar o ato magístico da conotação de misticismo fantástico, de mistério fenomênico, de algo sobrenatural. Toda ação de magia se baseia em leis da natureza e delas não se consegue prescindir. Umbanda é essencialmente magística e toda a sua magia tem por finalidade o bem do próximo. É importante deixar bem claro que todo ato de magia deve visar ao bem dentro da máxima evangélica de que "devemos fazer ao nosso semelhante aquilo que desejamos a nós mesmos".
A aplicação prática da magia se dá por meio de invocações, evocações, esconjuros, consagrações, contagens, cânticos, mantras e outros recursos utilizados para facilitar a concentração mental. Quanto mais unido for um grupo que objetiva praticar a magia, mais coeso e
força terá o ato magístico, embora um mago adestrado consiga interferir em campos de energia somente pela sua mente disciplinada.
Quando falamos em energia, tratando-se de magia, temos de contemplar as dimensões vibratórias mais próximas que nos cercam, ou seja, a física, a etérica e a astral. O pensamento tem poder criador e o que emitimos se movimenta nessas três dimensões. A partir dessa realidade, nos conscientizamos de quão responsáveis somos pelo que pensamos. Detalhando melhor: a dimensão física é formada de energia condensada (matéria); a dimensão etérica tangencia e é contígua à física e se sustenta pela constante emanação fluídica desta, fazendo parte dela; e finalmente temos a dimensão astral, da qual a dimensão material (em que nos encontramos encarnados) é conseqüência, como se fôssemos um gigantesco mata-borrão. Salientamos que a verdadeira morada planetária é o mundo astral, onde passamos a maior parte de nossa existência como desencarnados.
Na umbanda, a movimentação de energias entre essas dimensões se dá pela via mediúnica, não bastando "apenas" ser um mago sacerdote. São os guias do "lado de lá" quem conduzem todos os trabalhos e têm o alcance de justiça e outorga do Astral superior para determinar a amplitude das tarefas realizadas. Por esse motivo, ficamos bastante receosos com os muitos magos existentes atualmente, e com a rapidez com que são formados. Somos de opinião que está faltando mediunidade em muita magia praticada por aí. Preocupa-nos os cursos de formação coletiva, regiamente pagos, para se obter insígnias sacerdotais de mago disto ou daquilo, com solenidades grandiosas de entrega de títulos e paramentos bonitos. Todo o cuidado é pouco quando tratamos com magia cerimonial caritativa de auxílio ao próximo, pois "aquele que não tem patuá que não se
meta com mandinga", diz-nos sempre a veneranda Vovó Maria Conga, sabedora do efeito de retorno para todos nós quando interferimos em campos de energias de outras pessoas, sem autorização para fazê-lo em conformidade com as leis cármicas.
É preciso comentar que todo médium da umbanda é, em maior ou menor proporção, um mago, mas nem todo mago é um médium, pois a premissa para se ter uma função sacerdotal na umbanda é a mediunidade, e não o contrário: dirigentes magos, sem nenhuma mediunidade, na frente de um congá. Nada temos contra a ênfase mágica sacerdotal e iniciática de outros cultos, que até podem ser confundidos com a umbanda, em vários aspectos ritualísticos, pelos olhos leigos da sociedade. Ocorre que não somos "meros" repetidores de ritual, qual cenógrafos de teatro. Não sabemos exatamente o que se está fazendo por aí, mas com certeza esse grande comércio de magia que está virando indústria não é umbanda, aquela umbanda simples e de pujança mediúnica instituída pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas. A ênfase iniciática e mágica, meramente pelo efeito ritual externo, vistoso, decorre da vaidade humana e é um reducionismo da nossa religião, da sua humildade, simplicidade, e principalmente do mediunismo com as suas entidades, verdadeiras mantenedoras da força e do axé de nossos congás por este Brasil afora.”


(Origem: Do Livro “Umbanda Pé No Chão” – Ramatís/Norberto Peixoto – Editora do Conhecimento)
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